LOUVORES

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

3 de dezembro – Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Hoje, 3 de dezembro, comemora-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data estabelecida desde 1998 pela Organização das Nações Unidas – ONU com o objetivo de gerar discussões sobre a situação das pessoas com deficiência, seus direitos e necessidades.
Segundo a ONU, aproximadamente 10% da população mundial vive com algum tipo de deficiência física ou mental, das quais cerca de 80% em países em desenvolvimento. No Brasil existem, segundo dados do censo do IBGE 2010, 45,6 milhões de pessoas que se declaram com deficiência, o que corresponde a 23,9% da população total. Isso é quase 1 a cada 4 brasileiros, mas pouco as vemos nas ruas, escolas e ambientes de trabalho, ou ocupando espaços políticos e de poder. Por quê?
O fator limitador é o meio em que a pessoa está inserida, as barreiras e limitações nos espaços públicos e privados, nos meios de transporte e nos meios de comunicação, e não o limite individual da pessoa com deficiência. Desconhecimento, preconceito e falta de vontade política impedem o pleno desenvolvimento do potencial dessas pessoas e sua autonomia. Assim, muitas ficam confinadas ao espaço doméstico, sem acesso a educação e saúde, e quase sempre a cargo de uma mulher, a quem o papel de cuidadora ainda é tradicionalmente atribuído.
Mulheres e meninas com deficiência 
A invisibilidade a que as pessoas com deficiência estão sujeitas é apenas um dos aspectos dessa realidade. Dados da ONU mostram, e o governo brasileiro reconhece, que entre as pessoas com deficiência, mulheres e meninas são as mais vulneráveis à violência e ao abuso.
 Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento, 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola. (Do website da ONUBr)
a) O respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência das pessoas;
b)  A não discriminação;
c)  A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade;
d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade;
e)  A igualdade de oportunidades;
f)   A acessibilidade;
g)  A igualdade entre o homem e a mulher;
h)  O respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência e pelo direito das crianças com deficiência de preservar sua identidade.
  • Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego): criado pelo Governo Federal, em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
  • Benefício de Prestação Continuada, da Previdência Social, a pessoas de baixa renda. Contempla o BPC na Escola, para garantir a permanência na escola de pessoas com deficiência beneficiárias do BPC até os 18 anos de idade, e o BPC Trabalho, para capacitar profissionalmente pessoas com deficiência, entre 16 e 45 anos,
  • Crédito Acessibilidade, em parceria com o Banco do Brasil: destinado ao financiamento de bens e serviços voltados para Pessoas com Deficiência.
  • Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, que obriga as empresas com mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com deficientes.
  • Obrigatoriedade da audiodescrição da TV aberta nacional: programa ainda não implementado, que consiste na narração que descreve elementos visuais e qualquer informação necessária para que os deficientes visuais possam compreender a programação.

Assim, o artigo 6, item 2 da Convenção, estabelece:
Os Estados Partes tomarão todas as medidas apropriadas para assegurar o pleno desenvolvimento, o avanço e o empoderamento das mulheres, a fim de garantir-lhes o exercício e o gozo dos direitos humanos e liberdades fundamentais estabelecidos na presente Convenção.
Uma vez que a violência, a ausência de acesso a serviços básicos e de oportunidades afetam de maneira particularmente perversa a população negra, é provável que a situação seja ainda mais crítica nessa população.
Portadoras de Direito
Tradicionalmente as pessoas com deficiência têm sido vistas com condescendência e como objeto de caridade, quando devem ser tratadas como sujeitos de direito, de maneira igualitária e com respeito às suas diferenças e necessidades específicas, com regras que garantam seu pleno atendimento e autonomia.
Em 3 de maio de 2008 foi aprovada e entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. No mesmo ano, o governo brasileiro ratificou a Convenção e seu Protocolo, que desse modo obtiveram equivalência de emenda constitucional e devem orientar os esforços para garantir vida digna e plena a pessoas com todo tipo de deficiência.
Os princípios gerais da Convenção são os seguintes:
O documento integral da Convenção está disponível neste link: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-direitos-das-essoas-com-deficiencia
Políticas públicas brasileiras
No Brasil, as políticas de acessibilidade e oportunidade igualitária para pessoas com deficiência estão a cargo da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Alguns dos programas voltados a essa população são:
Estigma 
A data de hoje deve servir para lembrar que as questões que envolvem a situação das pessoas com deficiência estão longe de ser resolvidas. Além da falta de políticas públicas e da aplicação insatisfatória das que já existem, a pessoa com deficiência enfrenta diversos estigmas na vida em sociedade. Crianças com deficiência são aceitas com restrições e desconfiança até nas melhores escolas particulares. Há casos de pais e mães de alunos sem deficiência que não aceitam bem a presença de crianças com necessidades especiais. Ou quando aceitam, não passa disso: aceitação. Raramente há um real acolhimento.
O mercado de trabalho também tem dificultado a plena autonomia dessa população. Apesar da Lei de Inclusão Social, que prevê a contratação de pessoas com deficiência, e do constante monitoramento e autuação por parte do Ministério do Trabalho, as empresas alegam que há dificuldade em encontrar profissionais qualificados, o que infelizmente é verdade, em virtude do acesso deficiente dessa população à educação básica, profissionalizante e superior, mas é verdade também que muitas empresas não estão dispostas a investir nas adaptações necessárias para receber essas pessoas, como demonstra um levantamento citado na página da ONU Brasil (aqui).
Felizmente há exceções, e o Senac é um desses exemplos. A entidade tem um programa sólido de contratação de pessoas com deficiência, e quem como eu frequenta ou frequentou o Senac São Paulo tem a oportunidade de constatar isso em suas unidades.  Aqui a página do programa de contratação.
Uma questão pessoal
Como mãe de um jovem de 18 anos de idade portador de deficiência física (mobilidade reduzida), autonomia foi sempre a palavra de ordem aqui em casa. Reconhecemos que somos pessoas privilegiadas do ponto de vista socioeconômico e por isso meu filho pôde ter até agora acesso a excelente educação e atendimento global de saúde, o que não deveria ser privilégio, e sim um direito de todo cidadão e toda cidadã, especialmente aqueles e aquelas em situação de vulnerabilidade.
Mas autonomia não basta. A pessoa com deficiência precisa e merece ser vista como igual, obviamente com respeito às suas particularidades. Ela não precisa de compaixão. Não precisa ser ajudada o tempo todo, ainda mais de maneira ostensiva. Não precisa de conselhos, comparações com outras pessoas com deficiência, muito menos de apoio religioso, exceto se solicitado. Pessoas raramente têm múltiplas deficiências, mas tem gente que parece sempre achar que é preciso falar com a pessoa com necessidades especiais (incluindo aí o idoso) mais alto ou mais devagar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SOBRE PROFESSORES DA ESTRADA




Acordamos na madrugada e deixamos nossas famílias, nossas cidades,  rumo a outras cidades que oferecem melhores salários, melhores condições. Somos muitos circulando pelas estradas brasileiras: de carro, de moto, de ônibus, de vãs... sem falar no pessoal das hidrovias. O tempo de estrada, para muitos, é bem perto da carga horária na escola.  Na estrada, vemos e sofremos acidentes, e provocamos, e nos ferimos e morremos. Pois é. E morremos. Morremos em busca de melhores condições. Dormimos na estrada, cochilamos, acordamos no susto. Outras vezes, estamos acordados, bem acordados, atentos, e somos surpreendidos por alguém que dormiu, que perdeu o controle, que partiu para cima de nossos veículos. E morremos.

Não aguentamos mais morrer. E morre um pedaço de nós com cada colega que morre. E eles têm morrido. A cada semana, um novo acidente, um morto, um ferido. Enquanto nossas famílias nos imaginam na escola, já estamos em hospitais, em IMLs, e isso é desesperador. Gostaríamos de ser professores de uma cidade só, de uma escola só, pertinho de casa, mas não dá. Para melhorarmos um pouco o salário, precisamos mesmo ser professores da estrada, de mais de uma escola, de mais de uma cidade, de muitas turmas. 

Sabemos de nossas limitações, de nossas fragilidades, dos riscos de nossos deslocamentos, mas sabemos também de nossas necessidades financeiras, e por isso partimos para as estradas, para cidades distantes, para a vida e para a morte.

Numa semana, Rooney. Noutra semana, Marcelo. E ambos de Educação Física. Rooney é Marcelo, que é Isac, que é José, que é Maria, que é João, que é Antônio. Educação Física é Literatura, que é Física (sem Educação), que é Artes, que é Matemática, que é Redação. Somos todos um só. Nossas disciplinas se interligam. Formamos uma teia. Nos ferimos juntos. Nos carregamos, nos caronamos. Ora nos amamos, ora nem tanto assim, mas fazemos parte de uma teia. E nessa teia, quando um se fere, todos sentimos a dor; quando um morre, leva um pouco de nós, e deixa em nós parte de si. Somos professores das estradas, de uma pátria educadora para a qual somos números, estatísticas que se deslocam entre  cidades e que geram novas estatísticas nas quais preferimos não aparecer.

Que essa pátria educadora que nos pariu, que nos formou, que agora se preocupa com nossas aposentadorias nos próximos dez anos e a falta de novos profissionais para nos substituir, pense um pouco em nós, agora e antes da hora da nossa morte. Amém.
ISAC MACHADO DE MOURA



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

SAIBA QUAIS SÃO OS 12 ERROS MAIS COMETIDOS NA REDAÇÃO DO ENEM E COMO ESCAPAR DELES


De acordo com professores consultados, fuga ao tema e períodos muito longos estão na lista dos deslizes na escrita da dissertação

Para escrever uma redação nota 1.000 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o candidato deve estar bem treinado nas cinco competências avaliadas durante a correção do texto. Na primeira delas, a banca avaliadora irá conferir o domínio da norma padrão da língua escrita. De acordo com os professores, é nessa habilidade que se concentra a maioria dos erros dos candidatos: ortografia, acentuação e uso de expressões da língua falada são os principais deslizes que derrubam a nota.

Além de domínio da norma culta, o estudante precisa ainda compreender a proposta do texto dissertativo, defender um ponto de vista com bons argumentos, demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos e elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado na prova.
A pedido do site do blog, professores de cursinhos listaram as falhas mais comuns dos estudantes na hora de produzir a dissertação. Os erros vão desde fuga do tema - que resulta em um zero na redação - até uso de abreviações da internet. 
Confira os 12 principais erros cometidos pelos participantes e saiba como escapar deles:

Os erros mais cometidos na redação do Enem

terça-feira, 25 de agosto de 2015

PROJETO PEDE ISENÇÃO DE IR PARA TODOS OS PROFESSORES

Profissionais, da Alfabetização ao Ensino Superior, teriam aumento de 14% até 38% com o fim do desconto na folha, caso a proposta seja aprovada no Congresso

Rio - Projeto de lei apresentado semana passada na Câmara, em Brasília, pode trazer alívio para o bolso dos professores em todo o país. De autoria do deputado Índio da Costa (PSD-RJ), a proposta pede isenção do Imposto de Renda de docentes das redes pública e privada. Com isso, professores da Alfabetização ao Ensino Superior teriam aumento de 14% a 38% nos salários. 

“Queremos manter bons profissionais e atrair novos para o magistério”, afirmou o deputado, acrescentando que muitas pessoas adorariam ser professores, porém escolhem outras carreiras porque a função é mal remunerada. “Com a isenção, você aumenta o salário do professor sem impactar as contas das instituições”, ponderou. 

Segundo dados do IBGE, o país tem 57 milhões de brasileiros a ser educados e apenas 2,4 milhões para ensinar, desde a creche à pós-graduação. Para o especialista Jerson Carneiro, professor de Direito Administrativo e Gestão do Ibmec Rio, a missão é grande para um número tão pequeno de profissionais. “A proposta não é só um direito do professor, é um dever constitucional do Estado”, analisou. Sobre o impacto nas contas do governo, Carneiro disse que como os salários são pequenos, ele seria insignificante. 

Receita não quis calcular quanto perderia em arrecadação, e sindicato dos professores gostou da ideia
Foto: Divulgação

O projeto também é visto com bons olhos pelo senador e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque (PDT-DF). O parlamentar é autor de outro projeto que colocaria os professores como primeiros a receber na lista da restituição do Leão. “O dele é ainda mais avançado, é uma maneira de aumentar o salário”, comemorou. 

O professor de História Edelson Rocha, 56, no magistério há 30 anos, trabalha em quatro colégios para somar as rendas, e leva mordida de 27,5% do Leão. “O ideal seria não precisar de uma lei dessas. Porém isso está longe da realidade brasileira”, ponderou. 

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (SEPE-RJ) aprova a medida, mas faz ressalvas. “Isto é uma compensação pelos baixos salários, mas está longe de ser algo definitivo para o problema e para as questões tributárias do país”, avaliou Lucas Hippólito, professor de Física e coordenador-geral do SEPE. 

Procurados pela reportagem, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal disseram que não se pronunciam sobre projetos de lei.

Reportagem da estagiária Flora Castro



Fonte: http://odia.ig.com.br/


ISENÇÃO DE IR PARA PROFESSORES ENTRA NA PAUTA DA CÂMARA


Está agendada para o próximo dia 26, a partir das 10h, no plenário 4, do Anexo 2 da Câmara dos Deputados, a votação do Projeto de Lei 2.607/ 2011, que concede isenção do Imposto de Renda sobre a remuneração de professores. O projeto, de autoria do Deputado Federal Felipe Bornier (PSD/RJ), será apreciado na Comissão de Finanças e Tributação. Os beneficiários serão profissionais da rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior.


“Minha iniciativa tem como principal objetivo valorizar professores e dar tratamento condigno a esses profissionais diretamente responsáveis pelo crescimento do nosso país”, enfatizou Felipe Bornier.


A previsão é a de que a isenção de Imposto de Renda possa gerar perdas de arrecadação para estados e municípios, mas foram feitas adequações no projeto original. De acordo com o substitutivo apresentado, para compensar perdas foi prevista duplicação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das entidades financeiras, dos atuais 15% para 30%.


Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), o impacto orçamentário mais relevante estaria na isenção dada aos professores ativos do ensino superior do setor público, cujos gastos com pessoal em 2013 atingiram 62,9% dos gastos da União, Estados e Municípios.


A diretoria colegiada do Sinpro-DF convoca a categoria docente a comparecer à votação, pois a matéria tem sido questionada por deputados membros da Comissão que apresentam resistência à aprovação.


PROJETO DE ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PARA PROFESSORES SERÁ VOTADO NESTA QUARTA-FEIRA (26)


A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados deverá votar, nesta quarta-feira (26), o Projeto de Lei 2.607/2011, de autoria do deputado Felipe Bornier (PSD/RJ), que concede isenção do Imposto de Renda sobre remuneração de professores. Os beneficiários serão profissionais da rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior. A reunião será realizada a partir das 10h, no plenário 4, Anexo 2 da Câmara dos Deputados.


A previsão de que a isenção de Imposto de Renda possa gerar perdas de arrecadação para estados e municípios foram feitas adequações no projeto original. De acordo com o substitutivo apresentado, para compensar perdas foi prevista duplicação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das entidades financeiras, dos atuais 15% para 30%.


O Sinpro tem acompanhado este PL desde o primeiro semestre de 2015 e continuará atento à votação.


Fonte: http://www.sinprodf.org.br/



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Concurso INSS 2015: edital com 950 vagas até dezembro

O concurso que o INSS abrirá ainda em 2015 já recebeu autorização do Ministério do Planejamento, com aval para 800 vagas de técnico e 150 de analista, cargos que exigem níveis médio e superior

 


AC, AL, AP, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SP, SE, TO
  • 23/09/2014 - INSS espera obter em breve aval para 4.730 postos
  • 26/08/2014 - INSS: pedido para 4.730 vagas segue em trâmite no MPOG
  • 07/08/2014 - INSS pede 4.730 vagas de níveis médio e superior

  • INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem até o dia 29 de dezembro de 2015 para publicar o edital de seu novo concurso público. Isso porque a autorização (portaria nº 251) para abertura de 950 vagas de técnico e analista foi concedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) no último dia 29 de junho e estabelece um prazo de até seis meses para que o edital seja lançado.

  • Com o aval do Planejamento em mãos, a assessoria de imprensa do INSS informou que já está elaborando o projeto básico do concurso e que, assim que esta etapa for concluída, a empresa organizadora será selecionada.

    INSS afirmou também que tanto as 800 vagas destinadas aos técnicos, quanto as 150 oportunidades para analistas "serão destinadas à lotação nas Agências da Previdência Social, nas diversas regiões do país". No momento, o INSS conclui o mapeamento interno necessário à identificação daquelas localidades com maior carência de pessoal para fazer a distribuição das vagas. 

    A expectativa é de que sejam abertas oportunidades para São Paulo e diversos outros Estados, como ocorreu no últimos concursos do INSS, que aconteceram em 2012 e 2013.

    Greve de servidores no INSS

    Servidores do INSS entraram, no dia 7 de julho, em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5%, além de celeridade na abertura do novo concurso, visando aumentar o número de servidores, que segundo o movimento, é insuficiente para dar um atendimento de qualidade à população.

    De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), funcionários de 19 Estados aderiram à paralisação. Para Márcio Villano Bottini, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), a estimativa inicial é que 80% das agências do INSS amanheceram fechadas no Estado. Segundo ele, o reajuste de 27,5% representa o cálculo da inflação acumulada desde 2010. 

    "Precisamos de concurso público, pois falta muito funcionário para atender adequadamente a população. Queremos mais investimento", afirma Márcio.

    INSS divulgou, ainda na terça-feira, o balanço nacional da greve dos servidores. Segundo o instituto, das 1,605 mil unidades do país, 273 funcionam com atendimento parcial e 196 estão paradas (12,21%)

    Em nota,o Ministério da Previdência Social informou "que têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para construção de uma solução que contemple os interesses de todos".

    *com informações da Agência Brasil


  • Sobre os cargos do concurso INSS 2015

    A função de técnico do seguro social necessita de certificado de nível médio e o posto de analista do seguro social requer formação superior em serviço social.

    Sobre as remunerações, o JC entrou em contato com a assessoria de comunicação do instituto no dia 3 de julho para saber se havia alguma atualização dos valores. Os dados repassados pelo departamento, e que correspondem à tabela oficial de todos os servidores do Poder Executivo Federal, divulgada pelo MPOG, são os seguintes: R$ 5.259,87 para técnico e R$ 7.869,09 para analista, já incluindo auxílio-alimentação de R$ 373. 

    Os salários referem-se ao nível intermediário (letra A, nível 1), situação em que ingressa um novo servidor na respectiva carreira, consideram a gratificação (GDASS) com pontuação máxima (100 pontos) e jornadas de trabalho de 40 horas semanais.

    Quanto as atribuições dos cargos, de acordo com o edital do último concurso INSS, o técnico é responsável por proceder ao reconhecimento inicial, manutenção, recurso e revisão de direitos aos benefícios administrados pelo INSS; exercer atividades internas e externas ligadas ao suporte e apoio técnico especializado; executar as atividades de orientação e informação, de acordo com as diretrizes estabelecidas nos atos específicos e outras relacionadas aos fins institucionais doINSS, que venham ser determinadas pela autoridade superior.

    Já o posto de analista do seguro social necessita de formação superior em serviço social. As atribuições constam das seguintes atividades: prestar atendimento e acompanhamento aos usuários dos serviços prestados pelo INSS e aos seus servidores, aposentados e pensionistas; elaborar, executar, avaliar planos, programas e projetos na área de Serviço Social e Reabilitação Profissional; realizar avaliação social quanto ao acesso aos direitos previdenciários e assistenciais; promover estudos sócio-econômicos visando a emissão de parecer social para subsidiar o reconhecimento e a manutenção de direitos previdenciários, bem como a decisão médico-pericial; e executar de conformidade com a sua área de formação as demais atividades de competência doINSS.

    Histórico da solicitação do concurso

    O  INSS aguardava desde fevereiro de 2014 a liberação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para a realização de um concurso público com 4.730 vagas de níveis médio e superior ainda em 2015. No entanto, a pasta só autorizou 950 oportunidades.

    A expectativa era que o concurso INSS 2015 tivesse 2.000 vagas para o cargo de técnico do seguro social, 1.580 para analista do seguro social e, ainda, 1.150 para perito médico previdenciário, posto que não foi contemplado na autorização concedida pelo MPOG.

    A carreira de perito médico previdenciário tem como requisito o diploma de curso de graduaçãoem medicina e registro regular no conselho regional de medicina. O vencimento vigente é de R$ 11.756,54 por mês, já contando os benefícios.

    Defasagem de profissionais no INSS

    Em 5 de janeiro, Elisete Berchiol da Silva Iwai substituiu Lindolfo Neto de Oliveira Sales como presidente do INSS. Na mesma semana, durante encontro com o presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Alexandre Barreto Lisboa, Elisete Berchiol anunciou que o INSS tem 10.106 servidores, sendo 6.330 técnicos do seguro social em condições de aposentadoria.

    No entanto, de acordo com relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 18.420 servidores terão preenchido as condições de aposentadoria até 2017 no INSS. A maior parte desses profissionais pertence à área administrativa do seguro social, ou seja, são trabalhadores que exercem as funções de técnico e analista, cargos que foram contemplados pelo novo concurso.

    No documento também foi apontado que “a manutenção desse índice elevado de servidores aptos a aposentarem-se submete o INSS a um risco de colapso no atendimento a seus beneficiários e segurados, no caso de um grande número desses segurados optarem pela aposentadoria em um curto espaço de tempo, em decorrência de mudanças legais ou decisões judiciais ‘erga omnes’ que alterem a forma de cálculo da GDASS [Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social] para os inativos. Se a autarquia encontra dificuldade para atingir as metas estabelecidas com o atual quadro de servidores, este quadro seria agravado caso se perdesse um quarto de sua força de trabalho, considerando o tempo necessário para contratar novos servidores”.  

    Diante desse cenário, a falta de funcionários no INSS poderá comprometer a eficiência na análise e concessão dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) ou, ainda, facilitar cadastros irregulares para a liberação de benefícios.



Concurso Correios 2015: Confirmado, Edital em Agosto


O Concurso Correios 2015 está CONFIRMADO. Foi anunciado na pagina do órgão que o certame terá 2 mil vagas para Carteiro e Operador de Triagem e Transbordo. As vagas serão para os estados de AM, BA, MG, MS, MT, PE, PR, RJ, RS, SC, SP e DF.

O Edital deve sair em agosto, após muito tempo de negociação com o sindicatos do Sistema Nacional de Negociação Permanente, que ocorreram nos meses de abril e maio.
Todas as 2.000 vagas serão para cargos imediatos nos cargos de Agente de Correios, para trabalhar como Carteiro e Operador de Triagem e Transbordo (OTT). Embora ainda exista alguns funcionários sendo chamado de concursos anteriores em alguns estados, outros estão enfrentando um déficit muito grande de trabalhadores.

Dessas 2.000 vagas, 10% são destinadas a pessoas com Deficiência e 20% para Negros e Pardos. As provas serão objetivas e posteriormente exame médico admissional.

Salários

Operador de Triagem e Transbordo - R$ 1.284,00
Carteiro - R$ 1.620,50
(Os admitidos terão benefícios como vale alimentação/refeição de R$ 971,96 a R$ 1.092,48, vale-transporte, auxílio-creche ou auxílio babá, além de outros adicionais)

[ATUALIZADA 09/07] Nessa última quarta-feira, dia 8 de Julho, o Correios declarou que irá oferecer cerca de 2 mil vagas para carteiros e operadores de triagem e transporte. Essas vagas serão para nível médio e os salários para essas funções podem chegar a R$ 3 mil. O concurso ainda não foi autorizado, mas tudo indica que deve ser aprovado ainda no segundo semestre desse ano. [FIM DA ATUALIZAÇÃO]
[ATUALIZADA 25/06] Os Correios esclareceram nesta quarta-feira, dia 24, que o concurso para cargos efetivos está avançando. Essa declaração foi dada em resposta a uma crítica feita pelo presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), José Aparecido Gandara.  O Correio declarou que está trabalhando para lançar o concurso para funcionários efetivos, e que apenas o concurso para vagas temporárias ainda necessitam de reuniões e esclarecimentos, porque dependem das representações sindicais. [FIM DA ATUALIZAÇÃO]

[ATUALIZADA 08/06] A diretoria dos Correios divulgou que deve sair esse mês (Junho de 2015) o edital para o concurso que pretende contratar funcionários  TEMPORÁRIOS para o órgão. A data da liberação do edital deve sofrer atraso, mas não deve passar desse mês. Muita coisa ainda não foi definida, como a organizadora, o número de vagas e os estados que serão contemplados com o concurso.


O presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Wagner Pinheiro de Oliveira, declarou que um Concurso dos Correios, em pauta para temporários da estatal teria sido acordado com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região (Sintect/CAS), e do órgão ter desmentido isso e feito um pedido de retratação à entidade, os Correios ainda não se manifestaram de maneira oficial sobre o caso.

De acordo com um dos diretores do Sintec/CAS Fábio Xavier, "o que o presidente da ECT fez foi esclarecer, na imprensa, que o acordo havia sido feito com a federação dos trabalhadores da empresa, e como o sindicato de Campinas é filiado a este órgão, acreditava-se que ele tivesse acatado também. Nós, no entanto, somos contra essa forma de contratação".

Devido à declaração, o Sintect/CAS pensa em até mesmo processar Wagner Pinheiro, conforme revelou outro diretor do sindicato Eduardo Rogério de Souza. Por isso, está marcada para a próxima terça-feira, dia 17, uma assembleia geral entre os sindicatos dos Correios para debater, entre outros pontos, a possibilidade desse processo ocorrer de fato.

Com grande carência de funcionários, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) quer reverter a situação, momentaneamente. Para tal, planeja a abertura, pela primeira vez, de um concurso para contratação temporária para os Correios, que terá validade entre um e cinco anos. A seleção foi anunciada em 12 de fevereiro, pelo superintendente de Gestão de Pessoas da estatal, Afonso Oliveira de Almeida, em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo. "Nós vamos fazer um edital, de forma que a gente resolva esse problema de falta de pessoal em definitivo", disse na ocasião.

Uma semana depois, em 19 de fevereiro, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, revelou mais detalhes desse certame, em entrevista aos jornais O Dia e Brasil Econômico, dizendo que seria para contratação temporária, e ainda também divulgando qual seria a primeira região a ser abrangida nesse concurso dos Correios: Campinas, local onde, desde o início do ano, mais de 2 milhões de cartas deixaram de ser entregues, devido à falta de pessoal.  A Assessoria de Imprensa da ECT informou que, atualmente, "os Correios estão realizando levantamento de necessidade de pessoal, para a realização de concurso para contratações por prazo determinado. O edital deverá ser divulgado neste semestre. Ainda não há a definição do número de vagas, nem dos cargos".

Embora as funções que serão englobadas ainda não tenham sido definidas, é quase certo que a maioria, ou até mesmo toda a oferta, seja para carteiro, cargo que exige nível médio. Poderão haver ainda ofertas, no 2º grau, para operador de triagem e atendente. Os rendimentos atuais dessas funções são de R$2.006,65 (para 27 dias de trabalho) ou R$1.893,50 (23 dias), incluindo benefícios, mas os salários dos carteiros pode chegar até a R$2.200, devido a outros adicionais.

Decisão judicial não impede abertura do concurso dos Correios em 2015



Um dos pontos que adiam a realização de um novo concurso para efetivos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), confirmado, inclusive, pelo presidente da estatal, Wagner Pinheiro de Oliveira, foi a decisão, em novembro de 2014, da juíza Audrey Choucair Vaz, da 15ª Vara do Trabalho de Brasília. Na ocasião, ela determinou a convocação dos aprovados do concurso da empresa de 2011 que ainda não haviam sido chamados, depois da constatação da magistrada de que terceirizados estavam ocupando funções de concursados. Na decisão da juíza, também ficou acordado que os Correios teriam de apresentar um estudo apontando a carência de efetivos em até seis meses, e também que, se o número de candidatos que faltam ser chamados não for suficiente para suprir o déficit, novos concursos teriam de ser abertos.
Os Correios questionaram a decisão e encaminharam ao Ministério Público do Trabalho (MPT) um embargo de declaração, questionando um ponto da decisão da magistrada, cujo conteúdo não foi revelado pela estatal. Atualmente, a empresa aguarda uma manifestação da juíza sobre esse embargo. Mas mesmo com essa ação em curso, nada impede que a estatal realize um novo concurso.

"Temos recebido muitas ligações de pessoas questionando se esse processo impede a abertura de um novo concurso pelos Correios. Não há nada no processo nesse sentido", afirmou. Devido a esse imbróglio e para não comprometer ainda mais a necessidade de pessoal, os Correios decidiram realizar uma seleção para contratação de temporários, pelo prazo de um a cinco anos, cujos preparativos estão em andamento. O concurso para efetivos foi anunciado em 2012, com tendência de maior oferta para o nível médio, nos cargos de carteiro, atendente comercial e operador de transbordo. É possível que também haja oportunidades para o nível superior, em especialidades a serem definidas. Nesse caso, a remuneração é de R$4.962,05 ou de R$4.848,90, dependendo do número de dias trabalhados e já incluindo os auxílios.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Universidades públicas do RJ abrem inscrições para graduação a distância

São mais de 7 mil vagas em 15 cursos superiores a distância. As inscrições vão até 24 de maio e vestibular será em junho

 

 

Estão abertas as inscrições para o vestibular de meio de ano da Cederj. O processo seletivo seleciona alunos para 7.749 vagas em 15 cursos de graduação a distância em universidades públicas do Rio de Janeiro. 

O programa faz parte do consórcio organizado pelo Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) com a Cefet, Uenf (Norte Fluminense), Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ e Unirio. 

Para concorrer a uma das vagas o interessado deve fazer o Vestibular Cederj. A inscrição será feita apenas pela internet, no site da Fundação Cecierj, até o dia 24 de maio. O valor da taxa é R$ 65,00 e no ato da inscrição será necessário escolher o polo de ensino e o curso.

Os cursos são administração, administração pública, engenharia de produção, licenciatura em ciências biológicas, licenciatura em física, licenciatura em geografia, licenciatura em história, letras, licenciatura em matemáitca, pedagogia, licenciatura em química, licenciatura em turismo e tecnólogo em gestão de turismo e em sistemas de computação.
A prova do Vestibular Cederj acontecerá no dia 20 de junho e os aprovados iniciarão a graduação no segundo semestre letivo de 2015.

Os 32 polos regionais funcionam em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé e Miguel Pereira. Além de Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, Rocinha, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.



As preocupações da Unesco com as metas da educação


Uma organização internacional, como a Unesco, tem de estar preocupada com a quantidade de crianças fora da escola em vários países e com uma quantidade ainda maior que não consegue concluir a educação básica.


O Brasil está com uma quantidade superior aos 95% frequentando a escola básica, porém, nosso problema é um pouco diferente: as crianças concluem, mas não aprendem o que deveriam. 


Retrata bem esta questão uma pergunta que ouvi de um professor, há três anos, num município que assessorava: - Se todos aprenderem quem vai trabalhar para nós?


Esta é a questão que preocupa a Unesco. Países que não investem em educação porque acreditam na exportação de comodities, acabando por produzir o que chamamos de pesado e barato. Uma tonelada de minério de ferro custa barato. 

Um chip para computadores é muito leve, mas agrega valor oriundo do conhecimento e custa muito caro. 


Os investimentos em educação visam melhorar a performance econômica dos países através do leve e caro, distribuindo assim mais renda e permitindo saltos do produto interno bruto.


A Unesco observa que muitos países não chegam a investir o mínimo que se espera do PIB em educação, em torno de 4%. Mas este dado pode não ser claro porque alguns países mais carentes têm um PIB muito baixo.


Quando informamos que um país investe 6% ou 8% de seu produto bruto em educação precisamos saber qual o valor total de seu PIB. Por esta razão, quando no Brasil atingirmos a meta do II PNE, em 2024, aplicando 10% do nosso PIB, só faremos grandes diferenças se aumentarmos o que produzimos de quatro para sete trilhões de reais por ano, caso contrário, o investimento de 10% preconizado pelo II PNE será insuficiente.


Como se vê, as preocupações da Unesco procedem porque se os mais pobres não conseguem concluir o ensino básico em muitos países ou, se ao concluírem, não aprenderam o suficiente, alguém terá de sustentá-los, seja com programas nacionais ou internacionais de ajuda.