LOUVORES

terça-feira, 30 de julho de 2013

Showmen: professores ficam famosos com aulas no YouTube

Docentes brasileiros alcançam um público de mais de 900 mil alunos por mês

Mal passou pela cabeça do professor paulista Paulo Jubilut, de 33 anos, que uma demissão inesperada pudesse lhe render tantos frutos. Depois de 12 anos dando aulas de Biologia, foi demitido numa escola de elite de Curitiba no final de 2011. Mesmo sendo natural de Santos, Jubilut desenvolveu parte da carreira na Região Sul.
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             Jubilut usava webcam para gravar aulas, mas 
               como sucesso comprou câmera profissional

"Ia desistir de dar aulas. Por isso resolvi aproveitar todo o meu conhecimento, gravá-las e disponibilizá-las como se fosse o meu legado", fala Jubilut.
A decisão, no entanto, acabou lhe trazendo uma grata surpresa. "Assim que me mudei para Florianópolis, em maio de 2012, recebi uma mensagem do YouTube me informando da popularização dos vídeos e de que poderia ganhar dinheiro com eles", lembra.
Foi então que surgiu a ideia de desistir de um emprego formal e partir para a produção de mais conteúdo online. "Estava prestes a abrir uma casa de sucos. Depois da aceitação do material na rede, decidi me dedicar 100% nas videoaulas", diz Jubilut.
E o processo de evolução da nova maneira de dar aulas impressiona. Da gravação caseira numa webcam do próprio notebook, o professor de biologia passou para um equipamento profissional em HD. E com menos de dois anos de atuação, seus vídeos de genética, ecologia e bioquímica já têm mais de 900 mil visualizações por mês. Contabilizando os seguidores de outras redes sociais, como o Facebook e o Twitter, são mais de 300 mil internautas antenados no portal Biologia Total, criado por Jubilut após tamanho sucesso no YouTube.
"O que eu e outros professores fazemos não é nada revolucionário, nem inovador. Mas é fato, que essas aulas ajudam muitos estudantes que moram nos rincões do país e que não têm acesso a um cursinho, por exemplo", diz Jubilut.
Física. Outro professor que desponta na rede com suas videoaulas é o pernambucano Ivys Urquiza, que leciona física há mais de 20 anos. Trabalhando atualmente em Maceió, ele diz, no seu site, que "foi o cuidado de falar a língua do estudante que o levou a aderir às novas mídias".
 Inicialmente ele começou com seu blog Física para o Novo Enem, e depois partiu para o lançamento de um portal maior, com várias videoaulas e uma série de materiais interativos, o Física total.
No meio estudantil, no entanto o sobrenome Urquiza fica de lado, pois é o apelido  “Tio Ivys” que impera. Cada um dos seus vídeos mais populares não têm menos do que 15 mil visualizações.
Vestibulandia. E eles não são os únicos professores-estrelas da rede. Outro site, considerado um dos pioneiros das web aulas para o ensino médio também possui uma legião de fãs desde meados do ano 2000. Trata-se do canal Vestibulandia que conta com mais de 130 mil usuários inscritos no canal do YouTube.
E quem comanda o portal? Nerckie, um apelido que é facilmente reconhecido pelos estudantes. Mas além de curioso, algo que chama atenção é que os vídeos não são produzidos por um professor. Nerckie, ou César Medeiros (nome real), é um engenheiro de 38 anos.
Mesmo sem o diploma, a disposição para o ensino fez com que ele passasse a dar aulas pela internet, por meio dos vídeos. Todos eles, gravados de sua própria casa, na zona sul de São Paulo. "Até queria se tornado professor, mas professor sofre bullying na sala de aula”, brinca Nerckie em entrevista no início do ano ao Estado.
Confira os sites dos professores "estrelas":
Vestibulandia

Projeto sem fins lucrativos, o portal é dos mais antigos e reconhecidos da web. Além das videoaulas, o site ainda disponibiliza uma série de textos teóricos e exercícios com a mesmas dificudlades dos vetibulares. A Matemática é um dos pontos fortes.

Mais informações: http://www.vestibulandia.com.br

Biologia Total

Portal comandado pelo professor Paulo Jubilut é um dos mais completos da rede. O estudante pode ter acesso a uma série de videoaulas dos mais variados assuntos de Biologia. Simulados, planos de curso e tutorial online também são outras vantagens.

Mais informações:
 http://www.biologiatotal.com.br

Física total

Para aqueles estudantes que precisam de um esforço extra em matéria de física, as videoaulas do portal podem contribuir bastante. Dividas por módulos de aulas e cursos, estudantes podem até sugerir o conteúdo do próximo vídeo a ser gravado.

Mais informações:
 http://www.fisicatotal.com/
 








Saiba quais são as características necessárias para quem quer fazer EAD


É preciso ter disciplina e saber interpretar


A evasão média nos cursos virtuais é de 20%, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed). Especialistas chamam atenção para as características que os alunos precisam cultivar. "O ideal é que o acesso às aulas seja diário para que haja um ritmo, mas o recomendável é que se estude no mínimo de quatro a oito horas por semana", afirma o diretor do programa da FGV Online, Stavros Xanthopoylos. O analista de sistemas Fábio Corrêa, de 32 anos, já fez uma série de cursos e destaca a importância de reservar um horário. "É preciso foco para ter sucesso."
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AUTONOMIA E DISCIPLINA

Não se engane pensando que tudo será mais fácil só porque você eliminou o deslocamento diário até a escola. Como a dinâmica de aprendizado é de responsabilidade do aluno, é preciso ter organização para se dedicar ao conteúdo. Por isso, é necessário administrar o próprio tempo.
Da mesma forma, é fundamental ser proativos e ter autonomia de estudo, fatores que permitirão ao estudante dar conta das demandas do curso sem que precise ser cobrado por isso.
O consultor de informática João Paulo Peroni Júnior adotou uma estratégia que o ajudou logo no início de seu MBA, assim que começou a acumular matérias para estudar. "Em dois dias da semana, separava um horário fixo em que estudava por cerca de duas horas. Era como se eu estivesse indo para o curso: ficava só eu e o computador em um quarto tranquilo", conta.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO

Tal qual ocorre nos cursos presenciais, é comum que alunos sem o hábito de ler e escrever apresentem dificuldades para interpretar as informações e se expressar. Isso porque o aluno tem que compreender o conteúdo que chega pelo material didático. Se ele tiver problemas para interpretá-lo, sua aprendizagem ficará prejudicada.
A familiaridade com a leitura faz com que o estudante não se sinta sobrecarregado ao se deparar com textos densos e extensos, comuns em algumas carreiras na graduação e na pós-graduação.
"Muitos alunos se surpreendem com a exigência até maior do que no curso presencial. Alguns reclamam que há um grande volume de tarefas e gostariam que o ritmo fosse menos intenso e os prazos para a realização das atividades, maiores", afirma a professora Maria Elizabeth Almeida, especialista em Educação e Tecnologia da PUC-SP.
FLUÊNCIA TECNOLÓGICA

Embora seja desejável que os alunos possuam uma certa destreza com a informática, a fluência tecnológica não deve ser uma barreira para quem não domina completamente essa linguagem. Segundo a professora Maria Elizabeth Almeida, é preciso criar condições que permitam aos alunos superar possíveis lacunas e incentivar o florescimento das habilidades desejadas.
"Essas competências ou a falta delas não podem ser adotadas como pré-requisitos, pois, com isso, estaremos deixando de lado pessoas que estão no mercado e precisam se desenvolver."
Esse argumento ganha mais força conforme a educação a distância e presencial se aproximam uma da outra. A tendência pode ser verificada em países onde os cursos já mesclam características de ambas as modalidades.
 





Mestrado em letras começa em agosto para 856 professores


Em 19 de agosto próximo, 856 professores de língua portuguesa que lecionam no ensino fundamental público iniciam o primeiro mestrado profissional em letras (ProfLetras), aberto pelo Ministério da Educação. O curso, semipresencial, será ministrado por 34 instituições de educação superior públicas do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
A divulgação dos selecionados está prevista para sexta-feira, de agosto. Em seguida, serão feitas as matrículas nas instituições e unidades (polos) escolhidas pelos professores. A concorrência às 856 vagas teve 9.369 candidatos. A parte presencial da formação será ministrada em 39 polos de 34 universidades públicas em 19 unidades da Federação das cinco regiões.
De acordo com a coordenadora-geral do ProfLetras, Maria das Graças Soares Rodrigues, o mestrado profissional tem 360 horas e duração de dois anos. Os professores que concluírem o curso receberão certificado de mestre. Esta primeira edição é dirigida a educadores com licenciatura em letras, habilitação português, integrantes do quadro permanente da rede pública e no exercício da atividade docente do primeiro ao nono ano do ensino fundamental.
O conteúdo a ser estudado inclui linguagem e letramento. Além das atividades presenciais, nos polos, duas vezes por semana, o professor vai estudar por videoconferências, fóruns e com material a ser postado na plataforma Moodle.
Para introduzir os cursistas nas atividades da plataforma, o início do curso prevê aulas de elaboração de projetos e de tecnologias da educação. Segundo Maria das Graças, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dará acesso a livros básicos para consulta e estudos dos professores nos 39 polos. A relação das obras foi sugerida pelo Fórum de Educação a Distância para Treinamento dos Professores Formadores, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Maria das Graças tem a expectativa de que a Capes ofereça bolsas aos cursistas. O valor mensal da bolsa de mestrado profissional é de R$ 1,5 mil.

Mais informações sobre o ProfLetras na página da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve) da UFRN na internet.

Palavras-chave: educação básica, educação superior, pós-graduação, mestrado, formação do professor, ProfLetras, UAB



sábado, 27 de julho de 2013

DICAS PARA PRODUÇÃO DE MONOGRAFIA E TCC.


10 coisas para não fazer durante a produção de uma  monografia

1. Não procrastine
Não adie os processos, cumpra as etapas. Dividí-las  de forma a organizar seu ritmo de trabalho é essencial. Geralmente são 4 ou 5 meses de produção e o ideal é gastar pelo menos 1 mês intenso  apenas estudando e fichando os pensamentos e trechos importantes para seu texto. Invista dois ou três meses escrevendo tudo e o mês final para sua revisão pessoal, de amigos e ajustes finais de sumário, índices e anexos. Sofri na pele por causa da minha preguiça, e garanto que dá muito trabalho fazer tudo em menos de 1 mês. Alguns amigos investiram 2 semestres trabalhando com cuidado.
2. Não seja perdido
Saiba exatamente onde você quer chegar. Pode ser que o processo mude, que a metodologia faça você perceber que algumas coisas precisam tomar outro rumo. Entretanto, tenha sempre em mente o problema a ser resolvido e o que você quer provar com seu trabalho. Isso te ajuda a não perder o foco.
3. Não queira falar sobre todas as coisas
Uma consequência da recomendação número 2 é saber que você não precisa falar sobre tudo. Afinal, lembre-se que muitas das teorias, conceitos, já foram expostos em outros trabalhos de forma clara. Algumas vezes você vai precisar apenas lembrá-los, em outras explicá-los, e, sempre, você terá de analisar profundamente alguns autores. Mas, sobretudo, não seja prolixo. Um trabalho bem sintetizado sem superficialidade ganha pontos extras na avaliação.
4. Não brigue com a ABNT
É, todo mundo odeia a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Mas o bicho-papão é menor do que aparenta quando a gente chega a um TCC. Se você teve o costume de entregar artigos durante o seu curso, aproveite para organizar seu trabalho seguindo as regras mesmo enquanto você escreve. Evite ao máximo deixar esses detalhes para o final: você pode se deparar com uma imensa bola de neve a ser corrigida.
5. Não escreva sem estilo
Muita gente acha que monografias, artigos e ensaios acadêmicos precisam ser totalmente técnicos e com uma linguagem imparcial levada aos limites. Isso não é verdade – até porque a imparcialidade é uma falácia. Mesmo que existam exceções, saber escrever com estilo, de forma a conquistar o avaliador com sua habilidade de argumentação, é uma virtude – especialmente em cursos da área de humanas. Evitar a primeira pessoa é uma questão óbvia, mas saber quando lançar a sua opinião em meio ao texto é algo importante. O seu orientador é o prumo para descobrir quando você está exagerando neste sentido.
6. Não brigue com o seu computador
Alguns perdem trabalhos, outros (ou todos) têm problemas com a impressora. A verdade é que a gente sempre põe a culpa nos softwares e hardwares quando nós somos os manés. No meio do estresse e da correria, sempre esquecemos de duas coisas: (1) fazer backup freqüente do arquivo principal. Lembre de todos os dias enviar o .doc para seu e-mail; (2) verificar o funcionamento da impressora. Quando chegar a época de imprimir, certifique-se que o seu aparelho não está precisando de manutenção ou cartuchos novos. Isso evita muitos (repito, muitos) perrengues. Uma nova alternativa para produção do trabalho é o Google Docs. Nele você pode produzir o texto completo na rede e compartilhar com quem desejar para leituras e comentários. Sem riscos de perdê-lo.
7. Não escolha o orientador errado
Dois caminhos para a escolha certa: ou você tem o suporte de um professor que entende tudo do assunto que você vai abordar ou ele entende do tema sobre o qual você ainda é capenga. Exemplo: você quer falar sobre Cinema Tailandês. Se você sabe tudo sobre o cinema daquele país e nada sobre as bases teóricas que te fundamentem, procure um orientador que te ajuda nas bases teóricas ou vice-versa. Se ele sabe sobre as duas coisas, ótimo. Seja cuidadoso na escolha, você pode ter sérios problemas. Independente de qualquer coisa, aprenda a não depender totalmente dele. Afinal, é nesta época que você vai mostrar seu real potencial enquanto pesquisador científico e sua habilidade na escrita. O orientador está aí pra remover aquelas malditas arestas que atrapalham o processo.
8. Não fique com apenas duas opiniões
A sua opinião e a de seu orientador não são suficientes. Evite ao máximo ficar apenas com elas. Conte com amigos que possam te ajudar em dois níveis: correção textual e suporte no conteúdo do trabalho. Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com mais alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto. Isso é vital para descobrir se o seu trabalho é original, coeso e se está coerente.
9. Não seja desonesto
Em tempos de copyleft ou Creative Commons você precisa tomar cuidado. Plagiar textos ainda é uma falta de honestidade sem tamanho. Não faça. Você pode ser descoberto por quem menos imagina. Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber fazer citações de forma indireta (seguindo as regras) também é uma ótima virtude nessas horas. Mas lembre, tudo tem que estar explicadinho na página de referências.
10. Não seja negligente
Estamos falando do seu último trabalho acadêmico (caso você não faça uma pós). Trate-o com carinho e faça com excelência. Isso ficará claramente refletido no seu texto e será notado pela banca examinadora. Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu curriculum (acadêmico ou não). Portanto, não fique na média.

Fonte: http://diversita.blog.br/blog/2008/09/17/10-coisas-para-nao-fazer-na-monografia/#sthash.UUHq3Eeh.dpuf