LOUVORES

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Professores bloqueiam entrada da Câmara do Rio e PM usa spray de pimenta


Professores da rede municipal de ensino do Rio bloqueiam nesta segunda-feira (30) a entrada da Câmara Municipal, no centro da capital fluminense.
Mais cedo, a Polícia Militar fechou os acessos da rua Alcindo Guanabara, na lateral da Câmara, onde os professores estão acampados desde a madrugada de ontem (29). Cerca de 160 policiais, segundo a PM, participam da operação.
Os professores protestam contra o plano de cargos e salários da categoria proposta pela prefeitura. Eles querem impedir a votação, que está na pauta da Casa. Já ocorreram pelo menos três desentendimentos. Em um deles, um policial usou spray de pimenta, atingindo inclusive vários outros policiais.
Entre os educadores há pessoas das mais variadas faixas etárias, de jovens a senhoras de idade. Pessoas que acompanham o ato têm a impressão de que é questão de tempo até a situação sair do controle de vez.
Às 17h, os professores começaram uma passeata em repúdio à conduta da PM na retirada à força dos professores que ocupavam a Câmara, na noite de sábado (26).
O protesto foi convocado pelas páginas Anonymous Rio e "black bloc" RJ. Além disso, um segundo grupo de professores, que fazia um pequeno protesto em frente à Prefeitura do Rio, está se encaminhando para o local. Não há até o momento registro de detidos ou feridos.
Fabio Teixeira/UOL
Professores da rede municipal de ensino bloqueiam entrada de policiais e funcionários na Câmara do Rio
Professores da rede municipal de ensino bloqueiam entrada de policiais e funcionários na Câmara do Rio


CABRAL

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), criticou no domingo (29) a ocupação da Câmara Municipal por profissionais da educação.

"Uma coisa é ter a participação da população, algo muito importante. Outra é a ocupação do plenário de um prédio público de uma maneira que não é aquela que deve ser feita por quem quer participar dos debates. A democracia estabelece ritos que devem ser respeitados. Eu, como ex-parlamentar, acho que a participação da população deve se dar sempre, mas dentro daquilo que se chama direitos e deveres. Acho que ocupar o plenário de uma casa legislativa não é a melhor maneira de acompanhar o debate", disse, durante inauguração da Cidade da Polícia, na zona norte do Rio.

Cabral disse que não poderia avaliar a ação da Polícia Militar na desocupação de sábado (26) por não ter visto as imagens. Já o comandante-geral da PM do Rio, coronel Luís Castro Menezes, disse que não houve truculência por parte dos agentes.

"A desocupação do plenário foi feita sem uso de gás de pimenta e balas de borracha. Usamos apenas gás do lado de fora, porque um grupo tentou dificultar a ação. Nós apenas atendemos uma solicitação da presidência da Casa", disse. Os policiais foram ao local após a mesa diretora da Câmara enviar ofício ao comandante-geral da PM pedindo ajuda para desocupar o plenário.

CONFUSÃO

Por volta das 20h15, um grupo de cerca de 40 manifestantes, parte formado adeptos da tática "black bloc", deixou o ato dos professores, na praça Cinelândia, centro do Rio, e marchou pela avenida Rio Branco, a principal do centro da capital fluminense. Na esquina da avenida Rio Branco com a avenida Almirante Barroso, os jovens tentaram impedir o trânsito da via. A polícia atirou três bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes e desbloquear o trânsito.

Na confusão, um manifestante foi detido e um policial passou mal. Ele foi socorrido por colegas e levado para o hospital central da PM. Enquanto isso, professores se mantém concentrados na lateral da Câmara Municipal do Rio de Janeiro discursando sobre o movimento grevista.


domingo, 29 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

REGRAS DO ENQUADRAMENTO







MEC lança programa de bolsas para aluno do ensino médio virar professor

Objetivo é formar docentes em matemática, física, química e biologia. 
'Não tenho como obrigar o jovem a virar professor', diz ministro


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, oficializou nesta quarta-feira (18) o lançamento do programa "Quero ser cientista, quero ser professor", que vai dar bolsa de R$ 150 aos alunos do ensino médio de escola pública como incentivo para que eles sigam carreira nas áreas de exatas e biológicas e se tornem professores. Mercadante já havia anunciado o programa na semana passada, durante a abertura do Congresso Todos pela Educação, em Brasília.
No primeiro ano serão contemplados 40 mil alunos. O Ministério da Educação pretende ampliar este número para 100 mil estudantes. As bolsas serão concedidas a partir de fevereiro de 2014.
A iniciativa tem como objetivo estimular o gosto dos jovens pela matemática, física, química e biologia. O ministro explicou que a demanda por vagas em cursos nessas áreas é "muito baixa, em torno de 3% de matrículas apenas" e que, enquanto tem crescido para engenharia, ela segue igual para matemática, física e química.
Mercadante ressaltou que a bolsa é um estímulo, mas que não há garantias de que no futuro o aluno beneficiado vá se tornar um professor de uma dessas áreas. "Não há garantia de que serão professores", afirmou. "Não posso obrigar um aluno de 16 anos a seguir a carreira docente. O espírito é estimular a vocação para a ciência, entrar no laboratório de física, química,, e participar de seminários de matemática. Com isso vai despertando o sonho. É um vírus que entra e não sai mais."
Segundo o MEC, o investimento inicial será de R$ 54 milhões no primeiro ano. As bolsas serão fornecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Alunos premiados em olimpíadas estudantis ou que participam do Programa Ensino Médio Inovador terão prioridade para receber a bolsa. "No contra turno  os alunos vão fazer pesquisa e terão apoio de professores universitários", disse o ministro. “Eles vão visitar laboratórios de física, química, vão fazer pesquisa em matemática e biologia para desenvolver o talento e estimular a vocação para áreas em que o Brasil ainda tem demandas abaixo do que precisa.”
Além de incentivo financeiro, o governo também pretende preparar materiais didáticos que estimulem o interesse dos alunos por matemática, física, química, biologia e astronomia. Chamado de Aventuras na Ciência, o material, segundo o MEC, será produzido por cientistas brasileiros.

Educação: por uma estrutura do século passado

 Sistema educacional da década de 70 era sinônimo de excelência na rede pública

As manifestações que tomaram conta do país nos últimos meses fizeram com que todos os olhares se voltassem para a classe de educadores, que já suplica por atenção há décadas. Com o processo de decadência da carreira cada vez mais intenso, desdobramento inevitável do descaso do governo ao longo dos anos, hoje, a categoria apenas vislumbra de forma saudosista a realidade do sistema público da década de 70, sinônimo de excelência se comparado com a rede particular da época. 
Atuante na docência da rede pública de ensino de 1984 até 1998, Lúcia Helena Soares, de 58 anos, afirma que o sistema já teve seus tempos áureos. “Já havia algumas deficiências quando comecei a lecionar, diferentemente de quando eu estudei. Fiz todo meu ensino em escolas públicas, inclusive a faculdade. A estrutura era impecável”. 
Hoje, sem exercer mais a profissão, ela aponta que a crescente demanda de estudantes não é acompanhada de forma equivalente pelos investimentos. “Se faz necessário um grande número de pessoas para atuar na área e isso demanda um gasto muito grande. Talvez por isso as administrações públicas desvalorizaram os salários”. 
Circunstância que resultou na quebra de paradigmas da condição de educador. “Gradativamente, houve um processo de desvalorização da profissão. Antes, tinha até certostatus dizer que era professor”, afirma Lúcia Helena. 
Com péssimas condições de trabalho, baixos salários, extensas jornadas de trabalho, falta de incentivo profissional e perda da autonomia pedagógica, que são apenas alguns dos problemas que os docentes enfrentam para exercer a profissão atualmente, a carreira, que antes era reconhecida, hoje obriga seus profissionais a aderir à greve, que já conta com 80% do efetivo na rede municipal e 40% na estadual. 


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De acordo com o professor de português e inglês Bruno Souza Norbert, de 30 anos, que leciona nas redes estadual e municipal, a falta de planejamento adequado é um dos maiores desafios a ser enfrentados. “A quantidade de alunos por turma é enorme. É uma professora para alfabetizar 30 crianças ao mesmo tempo, sem auxiliar. As turmas mais avançadas têm pelo menos 35 alunos, chegando às vezes a 50, quando a lei diz que uma turma deve ter no máximo 25 alunos.” 
Há ainda problemas estruturais, como cadeiras enferrujadas, ausência de ar-condicionado nas salas, fiação elétrica exposta, falta de preservação do espaço. O professor Marcelo Santana, de 45 anos, que leciona em quatro escolas diferentes da rede estadual, municipal e particular, dá exemplos da falta de investimento público. “Na rede municipal, as cadeiras são todas enferrujadas. As salas são extremamente quentes, sem ar-condicionado, e no verão fica insuportável”. 
Todos esses fatores geram falta de perspectiva nos novos profissionais que ingressam na docência e faz com os jovens não se sintam atraídos pela carreira. E o velho simbolismo de lecionar se perde para os mais experientes. Antes considerada profissão de prestígio, hoje, a carreira de magistério tem baixa procura nas universidades. 
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os inscritos para o curso de Letras Português/Literatura no vestibular de 2004 ultrapassava a marca de 600. Seis anos depois, no vestibular de 2010, os concorrentes não passavam de 480. No mesmo ano, o vestibular para o curso de Licenciatura em Matemática recebeu apenas 174, enquanto em 2004, os inscritos ultrapassavam os 300. 
E os novos docentes que chegam para integrar o quadro de profissionais desistem por conta das dificuldades. É o que afirma Bruno Norbert, que aponta as condições de trabalho como principal fator para esse processo. “Muitas vezes, o magistério acaba sendo um primeiro emprego para muita gente. Os profissionais vivem em uma crise constante, pois amam o que fazem, mas não vão aguentar muito tempo”. 
A falta de autonomia pedagógica da categoria também demonstra como os governos estadual e municipal negligenciam a carreira. “O material utilizado é totalmente imposto. Hoje, a educação é medida por metas. E essa meta é calculada a partir de uma prova de múltipla escolha preparada pela secretaria. A rede toda faz a mesma prova”, afirma Norbert. 
No caso do professor de filosofia e sociologia da rede estadual, César Roberto Milman, de 30 anos, que leciona em quatro instituições diferentes, a grande dificuldade é o deslocamento. “Dar aulas em locais diferentes é complicado. Tem escola que eu vou pra dar um tempo só de aula, para completar a carga horária. Eu fico sobrecarregado”. O docente dá aulas em quatro bairros diferentes, da Zona Norte e da Baixada Fluminense.
Em tempos de manifestações e cada vez mais sucateamento do sistema educacional, os governos do Estado e do Município do Rio de Janeiro tiveram postura impassível. Afirmam que não há dinheiro para ceder a todas as reivindicações. Enquanto isso, a Prefeitura é acusada de não investir a totalidade da verba do Fundeb (incentivo Federal voltado para a valorização do profissional do magistério) na área da Educação e a gestão de Sérgio Cabral fecha dezenas de escolas, com a justificativa de corte de gastos.

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Educação no Brasil: um outro olhar


Aumentar os gastos com a educação no Brasil é mesmo uma boa ideia? Começo com uma pergunta porque perguntas certas sem respostas valem muito mais do que respostas certas para perguntas erradas. Este artigo é sobre a política educacional no Brasil,  mas também sobre humildade. A solução para muitos dos nossos problemas, não só no caso da Educação, deve partir de uma postura de reconhecimento de nossas limitações. Precisamos perguntar e questionar mais, ao invés buscar responder de qualquer jeito aquilo que ainda não podemos – e talvez nunca poderemos -  compreender.
Em junho de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) que propõe aumentar gradualmente a proporção do Produto Interno Bruto (PIB) dedicado à Educação dos atuais 5,1 % para 10% no prazo de 10 anos, o que hoje colocaria o Brasil entre os líderes em investimentos na educação (medida do percentual do PIB), atrás apenas de países como Timor Leste e Cuba, e a frente de Moldávia, Maldivas e Burundi, de acordo com dados de 2009 do Banco Mundial.  A proposta, assim, parte do pressuposto de que o Ministério da Educação precisa fundamentalmente  de mais receita para desenvolver e melhorar suas políticas educacionais.
Dentre os bem intencionados, não há um sequer que seja contra o fim “Educação”. Todos queremos mais e melhores instituições de ensino capazes de prover as condições necessários para o aprendizado de modo que os jovens de hoje se tornem adultos mais preparados amanhã. As receitas elaboradas para resolver os problemas não costumam mudar. O problema, afirmam os especialistas e beneficiários do sistema, ocorre sempre em função da falta de ingredientes ou, melhor dizendo, de impostos sobre o esforço e o suor dos cidadãos brasileiros. O que tem nos faltado é questionar aqueles que colocam estas receitas em prática e estão sempre pedindo mais ingredientes.
A necessidade de revisão do sistema educacional brasileiro é evidente para acadêmicos, políticos e jornalistas. Não é para menos. O desempenho de brasileiros em avaliações internacionais é decepcionante, para dizer o mínimo. Segundo relatório da OECD de 2009, o Brasil ocupa o 53º lugar em Ciências e Leitura e o 57º em Matemática, dentre os 65 países que fizeram parte da pesquisa, atrás de países em desenvolvimento como México e Polônia. Em recente estudo do  Instituto Paulo Montenegro (IPM), demonstra que impressionantes 38% dos alunos universitários são analfabetos funcionais (competência básica para interpretar textos). Enquanto isso, o próprio MEC também se tornou alvo de críticas após suas falhas consecutivas na aplicação do ENEM (2009 e em 2011).
Não há crescimento econômico sem capital humano; não há aumento na renda das famílias sem educação. Grandes empresas nacionais e multinacionais no Brasil são obrigadas a tentar buscar trabalhadores qualificados em outros países. Se por um lado testemunhamos o crescimento econômico do “país do futuro”, por outro este futuro é questionado mais uma vez quando seus talentos continuam a ser desperdiçados todos os dias. Tal desperdício, contudo, não pode ser reduzido apenas a indicadores econômicos ou à impossibilidade de suprir demandas de mercados globais. Vivemos em um país em que as condições para o florescimento dos talentos e a realização dos sonhos só existem para alguns que podem pagar. O problema não é meramente econômico, mas moral, assim como não é uma questão de fins, mas de meios. Será que este novo plano oferece uma saída diferente ou apenas uma dose maior do mesmo remédio que já se provou ineficaz?
A EDUCAÇÃO BRASILEIRA E O CICLO DA EXCLUSÃO SOCIAL: POBRES MAIS POBRES E RICOS MAIS RICOS.
O Ensino Público brasileiro é, de uma forma geral, de baixíssima qualidade. A situação do ensino público básico brasileiro, especificamente, em que os mais jovens e humildes talentos brasileiros supostamente iniciam sua formação intelectual, é ainda pior. No ENEM de 2010, 8 em cada 10 escolas da rede pública obtiveram pontuação abaixo da média nacional, enquanto, dentre as 20 melhores médias do país, apenas duas foram obtidas por escolas públicas (vinculadas a universidades federais). Já na Universidade de São Paulo, considerada por muitos a melhor instituição de ensino brasileira, somente 28% das 10.852 vagas oferecidas no vestibular foram preenchidas por egressos de escolas públicas.
Este sistema de educação “universal” brasileiro é composto por universidades “gratuitas”, ou nas palavras do governo “para todos”, incumbidas, porém, de educar não aqueles precisam auxílio mas justamente aqueles que podem pagar por uma educação privada. Os encargos desta educação “pública” – ou “governamental”, como preferem alguns – recaem, em parte, sobre aqueles que dela são excluídos.  Forma-se um verdadeiro ciclo de exclusão social, em que pobres recebem educação básica de péssima qualidade e são preteridos nas universidades públicas, enquanto ricos têm sua educação financiada pelo resto da sociedade. A máxima “Os pobres se tornam cada vez mais pobres enquanto os ricos cada vez mais ricos” não poderia ser mais adequada. O governo perpetua um sistema de exclusão das famílias e indivíduos e depois tenta remendá-lo através de políticas de ação afirmativa que criam tantos outros problemas.
É verdade que as universidades públicas brasileiras têm desempenho razoável quando comparadas com outras universidades na América Latina. Se incluirmos o resto do mundo, todavia, os resultados se mostram bem abaixo da méda de países desenvolvidos ou em desenvolvimento.  No ranking de 2012 da Times Higher Education, por exemplo, somente a Universidade de São Paulo, no 178º lugar consta na lista das 200 melhores universidades do mundo, enquanto China e Coreia do Sul contam com três instituições cada uma. Sim, as universidades públicas brasileiras contam com um corpo de professores relativamente qualificados, atraídos principalmente pelos salários e benefícios do setor público. Da mesma forma, os vestibulandos são atraídos pela qualidade relativa dos professores e pelas vantagens econômicas de estudar “de graça”. Mesmo assim, fatores como a péssima infraestrutura, a influência política de sindicatos, centros acadêmicos, assembleias legislativas, ONGS e afins e a ausência de meritocracia entre alunos, professores e administradores (efeitos de instituições que não punem fracassos nem recompensam sucessos), tornam o resultado de todos os gastos públicos muito aquém do esperado e do razoável.
As vantagens no sistema universitário público tornam a opção bastante atraente para todos os alunos, mesmo para aqueles em condições financeiras privilegiadas, que tiveram a oportunidade de frequentar escolas privadas antes do vestibular. Afinal de contas, as universidades são “gratuitas” e contam com grande parte dos melhores professores e alunos. Está aí motivo para o crescimento absurdo do mercado de cursos preparatórios para vestibulares. Criamos uma sociedade em que estudantes de escolas públicas são estimulados a abrir mão de sua educação, de seus sonhos e de suas paixões, já que não são preparados para ingressar em universidades públicas. Preteridos, largam os estudos de vez ou buscam alternativas mais convenientes em instituições privadas de baixo custo e qualidade (as mesmas que têm suas licenças cassadas pelo próprio MEC).
O que temos, então, é um sistema de alunos abastados egressos de escolas privadas estudando em escolas públicas de qualidade apenas razoável e alunos de péssimas escolas básicas públicas desestimulados a prestar vestibular ou tentados a buscar alternativas mais baratas e de qualidade inferior. Um ciclo de exclusão social em que aqueles que menos têm abrem mão de seus sonhos e ainda pagam para perpetuar os males que os afetam. Não se pode negar que as coisas precisam mudar. As ideias têm sempre partido de dentro; são sempre novas formas de organizar a educação e de se gastar com a educação. Sabemos que o ensino básico merece maior atenção. A pergunta é: por que estas mudanças demoram tanto para serem realizadas? Por que nunca geram resultados?  Será que o problema não é justamente com aqueles que estabelecem as regras e as põem em prática?
MAIS RECURSOS PARA O GOVERNO, MENOS ESCOLHAS PARA A POPULAÇÃO
São raras as lideranças acadêmicas e políticas brasileiras que questionam a necessidade de transferir mais fundos para as mãos do Ministério da Educação.  Mais uma vez, falta-nos examinar não a quantidade de nossas propostas, mas suas raízes. Será que a falta de recursos é mesmo o entrave para o desenvolvimento da educação? As mesmas autoridades intelectuais e políticas que pedem mais recursos parecem ignorar ou desconhecer o simples fato de que “investir mais em educação” significa “transferir mais decisões para o governo e retirar mais decisões da população”.
A ideia de que o problema da educação brasileira é a falta de recursos, repetida muitas vezes pelas partes mais interessadas – leia-se sindicatos de professores, organizações estudantis afiliadas a partidos políticos e administradores públicos – é muito questionável. O custo por aluno da educação básica até a educação secundária aumentou em torno de 121% entre 2000 e 2008 no Brasil, segundo relatório da OECD. Já o investimento por aluno na educação básica subiu de R$ 1.439 em 2002 para R$ 2.632 em 2008. Na mesma linha, o investimento no ensino superior também subiu de R$ 14.374 por aluno em 2002 para R$ 14.763 em 2008. Os investimentos no ensino básico têm crescido numa velocidade maior do que os investimentos no ensino universitário. Progresso efetivo como demonstram os estudos apresentados aqui,  ainda não há. A educação no Brasil continua sofrível.
Naturalmente, o aumento nas receitas também é acompanhado por um aumento na quantidade, complexidade e amplitude das normas reguladoras no setor. Basta-nos uma breve consulta ao site do MEC, para nos depararmos com uma infinidade de resoluções, leis, portarias, tratados e secretárias dedicados aos mais diversos temas tangenciando, mesmo que superficialmente, o assunto educação de diversas formas diferentes. O provável aumento das receitas e responsabilidades do MEC, criará um braço super poderoso do governo, incumbido da ambiciosa tarefa de desenhar toda a política educacional de um país de dimensões continentais, super populoso e diverso culturalmente.
Trata-se de uma consequência inevitável dos estados intervencionistas  como nos ensina o economista Friedrich Hayek. As normas se tornam cada vez mais numerosas e amplas (ambiciosas) em conteúdo, passando a regular situações cada vez mais específicas e a estabelecer os fins e não apenas os meios para os alcançar. Elas passam a decidir os caminhos e os destinos, ao invés de apenas prover as condições para uma caminhada mais tranquila. Decisões são retiradas da esfera das famílias e das comunidades e delegadas a corpos de burocratas a quilômetros de distância em Brasília. Enquanto os gastos do governo aumentam, as possibilidades de escolha da população se evaporam e os problemas continuam quando não se tornam ainda maiores.
O MONOPÓLIO DO GOVERNO SOBRE A EDUCAÇÃO
Assim, temos um sistema de universidades limitado cada vez mais por requisitos e diretrizes que impedem as instituições de ensino, sejam privadas ou públicas, a se ajustarem de forma adequada não somente às demandas do mercado mundial, mas também às particularidades e preferências de cada indivíduos e aos ideais de educação de seus pais. As regras são criadas e impostas por um corpo de servidores públicos do MEC. Por mais extensos que possam ser seus currículos e mesmo nobres as suas intenções, não é razoável achar que eles possam conhecer todas as carências e especificidades de uma sociedade plural como a brasileira. Além do mais, por que um modelo de educação é necessariamente melhor do que outro? Será que a educação não precisa se ajustar às circunstâncias de cada indivíduo  família e comunidade? Pode uma entidade centralizada como o MEC cumprir este objetivo? F.A. Hayek argumenta que há um problema de conhecimento nas burocracias. É virtualmente impossível que um entidade em Brasília seja capaz de compreender as necessidades e particularidades de uma região como o Estado de Sergipe, de uma cidade como Petrópolis e entender os problemas, talentos e sonhos dos Joãos e Marias do Brasil. Somos muitos e todos diferentes. Será que o MEC realmente tem todas as respostas?
Quando métodos e fórmulas diferentes de produção competem entre si para atender à procura, a qualidade do serviços tende a aumentar. Da mesma forma, quando um modelo é imposto, monopolizado por uma entidade, os incentivos para mudanças, melhoras e desenvolvimento desaparecem. O mercado de educação, nesse sentido, só é diferente dos outros no que tange à sua importância; pois ele trata da formação e do futuro de seres humanos. Não é por isso que as leis de oferta e demanda deixam de existir: mais opções e escolhas, e menos barreiras de entrada e saída geram melhores resultados para a sociedade.  A melhor saída , portanto, é promover a competição neste mercado, aumentando as possibilidades dos indivíduos, permitir que as cidades, os bairros, as famílias e os indivíduos decidiam o que e como irá se educar. Precisamos desmonopolizar a educação brasileira.
Um primeiro passo nesta direção pode ser a ideia de School Vouchers proposta pelo economista Milton Friedman (1916-2003),  que conta com histórias de sucesso em países bem sucedidos no assunto Educação como Suécia e o Chile. O sistema de vouchers consiste essencialmente numa redefinição da relação entre o governo e o pagador de impostos. O pagador de impostos recebe determinada quantia do governo na forma de voucher (que funciona como uma espécie de vale-educação). Na posse deste, o indivíduo é livre para aplicá-lo da forma que bem entender, desde que seja em educação. Pode, assim, optar por uma escola administrada pelo governo, por uma escola privada, ou mesmo por alternativas menos ortodoxas (como o homeschooling). Neste sistema, as escolas não obtém sua receita através da administração estatal, mas através dos vouchers que recebem dos alunos que as elegem.
 Estimula-se a concorrência entre escolas, tanto privadas como públicas, preços tendem a diminuir e a qualidade dos serviços a aumentar. A administração das escolas passa a ser responsável por seus fracassos e sucessos, tornando-se sujeita à competição no mercado de educação. Professores e administradores são incentivados a melhorar constantemente para se manter na profissão. A administração, não mais submetida diretamente às burocracias estaduais e federais, torna-se autônoma. Isto é, administradores passam a poder demitir funcionários e investir em bens e serviços mais apropriados para as suas circunstâncias.
A proposta merece, ao menos, ser estudada. Insistir nas mesmas soluções, em maiores gastos nos mesmos erros, com a esperança de que, desta vez, seja pelo aumento na receita ou pela genialidade e bondade dos burocratas da vez – que admitamos: jamais nos inspiram confiança – não me parece correto. O certo é que alternativas como os vouchers, que privilegiam a autonomia, a responsabilidade de professores, administradores e alunos e a meritocracia, estão faltando no Brasil. Discutir, estudar, considerar, sempre com prudência, nunca é demais.
Humildade é o que essencialmente falta ao governo, às instituições de ensino e às redações brasileiras, não só no que tange à educação. Humildade para admitir que educar um país de quase 200 milhões de pessoas é uma tarefa difícil. Humildade para nos desprendermos de utopias, de ideologias e nos comprometermos com o real, com o factível. Humildade para lembramos que do alto dos gabinetes políticos, das cadeiras acadêmicas ou das redações dos grandes jornais, não podemos conhecer as necessidades e particularidades de cada cidadão. Finalmente, humildade para reconhecer que podemos errar e que, frequentemente, erramos. Partindo deste princípio, quem sabe, não chegamos a uma conclusão diferente, um regime em que a liberdade de escolha para as famílias e os indivíduos prevaleça sobre os arbítrios, mesmo que bem intencionados, dos governantes e dos funcionários públicos.  Precisamos que nos deem as mínimas condições, mas queremos decidir nossos próprios destinos.



sábado, 14 de setembro de 2013

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE REALIDADE!!!


No Brasil a profissão professor esta se extinguindo devido ao descaso por parte do políticos!!!


Luta diária quase que insuportável pela sobrevivência do ensino público e pela própria sobrevivência!!!




Enquanto em alguns países o professor é tratado com honrarias, no Brasil recebe vaias por causa da luta pela melhoria na qualidade da educação!!!


No Brasil o professor tem que se desdobrar para exercer sua profissão com o mínimo de qualidade, pois os governantes relutam em conceder os seus direitos que são garantidos por leis que os próprios (os governantes) elaboram!!!




No Brasil os salários pagos aos professores são no mínimo motivo de chacota, pois em alguns estados e em algumas cidades mal da para sobreviver!!!





No Brasil os professores em sua maioria são obrigados a buscarem outras formas de capitação financeira para complementar o salário: aula particular, revenda de cosméticos e etc. Isso é um absurdo!!!  



Será que estamos no caminho certo?

Professor Leandro Gregório




ATO CONTRA O ASSÉDIO MORAL E AS PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS DENTRO DAS ESCOLAS!




Ato contra o Assédio Moral e as perseguições políticas dentro das escolas!
17/09, Terça-feira às 7h, na entrada da EMEI Eléa Tatagiba. 
Todo apoio e solidariedade ao Professor Jonathan Mendonça mais uma vítima do autoritarismo das diretoras, da SEMED e dos Governos que atacam os trabalhadores.

Sepe acompanha mais um caso perseguição aos Profissionais da Educação.
No dia 12/09, o Sepe acompanhou o Professor Jonathan na SEMED, realizamos uma reunião com a Subsecretária Ana Lúcia, onde discutimos o fato de mais um professor ter sido colocado a disposição por perseguição política.
O Professor Jonatham Mendonça foi colocado a disposição pela Diretora Janaina da Escola EMEI Eléa Tatagiba. O mesmo relatou na Assembleia da categoria realizada dia 11/09, que sofreu durante todo esse ano com o Assédio Moral da Diretora que não aceitava os questionamentos e a postura política do professor. 
Jonathan é um jovem ativista, e esteve presente nas atividades, paralisações e assembleias do Sepe. Na escola o professor era a voz do sindicato, questionava o que era imposto de forma arbitrária e sempre defendia as reivindicações da categoria. Fruto das discussões feitas inclusive nos horário atividade, quando o Jonathan aproveitava para dar os informes do Sepe, a categoria na escola ficou mais fortalecida e participativa politicamente, algo que a diretora não aceitava e tentava proibir que se discutisse dentro da escola as pautas do Sindicato.
Em Assembleia a categoria decidiu que o Sepe vai acompanhar mais esse caso de perseguição política e vamos fortalecer nossa campanha contra o Assédio Moral que tem adoecido muitos profissionais. Infelizmente outros casos estão ocorrendo neste momento, como a dureza com que as diretoras tem tratado os profissionais dentro das escolas.
Essa política de perseguição é Assédio Moral e tem sido utilizado pelos governos para tentar frear as lutas da categoria. Os porteiros e ASGs denunciaram na Assembleia que estão sendo proibidos de beber água, ir ao banheiro, ou fazer um simples lanche, pois os diretores estão em cima, de forma opressora. O sepe tem sido proibido de entrar nas escolas e conversar com a categoria. Arrancaram todos os cartazes do Sepe, inclusive o cartaz da campanha do sindicato contra o Assédio Moral. Até a merenda está sendo negada aos profissionais. Por tudo isso vamos ampliar a campanha contra o Assédio Moral é preciso fortalecer o sindicato em cada escola.
Na primeira audiência em fevereiro de 2013, com Secretária Lúcia Thomaz o Sepe reivindicou que a Semed reconhecesse o Sepe como sindicato legitimo da educação, reivindicamos que a Secretaria se comprometesse com a democracia e a garantia de livre organização dos profissionais da educação. Denunciamos a dificuldade de conseguir espaço nas escolas para as nossas reuniões e foi acordado é que a Semed enviaria um documento para as escolas dando a orientação para as diretoras, para que não houvesse mais esses problemas. Porém no governo de Dr. Aluízio visto por todos como o governo da mudança os problemas de falta de democracia nas escolas e perseguição política aos ativistas da educação continuam. A postura da Semed é lamentável, e fica claro através do autoritarismo da maioria das diretoras quando as mesmas afirmam “não ter permissão da Semed para deixar o Sepe fazer seu trabalho.” 
Nos solidarizamos com o Professor Jonathan, repudiamos os autoritarismo da Diretora Janaina. O Sepe fará um ato de apoio ao Professor Jonathan na terça, 17/09, ás 7h na entrada da EMEI Eléa Tatagiba. Vamos exigir que o professor possa retornar a sua escola e o fim do autoritarismo das diretoras e da SEMED. Participe!
O Sepe somos nós! Nossa força e nossa voz!


Fonte: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe/RJ)


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Encaminhamentos da Assembleia Geral, realizada no dia 11 de setembro de 2013, entre 17:30 e 20:20, no Auditório do Colégio Municipal Maria Isabel em Macaé - RJ



- Redação e confecção de um jornal A3 amplo, com a avaliação do movimento em 2013 e incluindo informes do Departamento Jurídico e da campanha contra o assédio moral, além do documento assinado pelo Prefeito e pelo SEPE com os acordos em 11 de julho de 2013;
- Intensificar a campanha contra o assédio moral nas escolas e acompanhar cada situação específica política e juridicamente;
- Intensificar a campanha FORA LÚCIA THOMAZ da SEMED e novo secretário escolhido com o aval da categoria;
- Retomar a Luta e as Negociações pelo PCCV Unificado;
- Denunciar a interdição da recém-inaugurada Escola Municipal de Educação Infantil Professora Cândida Maria da Silva Vieira;
- Solicitar o agendamento de nova audiência com a Prefeitura Municipal;
- Readequar o termo "Promessas" dos materiais do SEPE em relação às conquistas da categoria que o Prefeito assinou e ainda não garantiu;
- Elaborar uma proposta de Seminário de Formação Política, a ser discutido na próxima Assembleia;
- Articular com demais servidores municipais as lutas, a partir da situação absurda dos descontos indevidos do MACPREV;
- Ampliar a campanha de filiação ao SEPE e iniciar o processo de eleição de representantes nas escolas;
- Informar à categoria as ações e andamentos dos processos realizados pelo Departamento Jurídico;
- Realizar uma reunião organizativa em uma escola da Serra antes da próxima Assembleia; 
- Ida à SEMED para lutar contra a disponibilidade do professor Jonatham, que sofreu assédio moral;
- Inscrição de até 10 profissionais da Educação - filiadas ao SEPE - no Encontro do Movimento Mulheres em Luta, em outubro;
- Defesa do CEMEAES na pasta da Educação e participação na Audiência Pública que tratará sobre o tema na Câmara de Vereadores no dia 9 de outubro (horário a confirmar);
- Pagamento de R$400,00 ao trabalhador Gleidson, que tem confeccionado as artes dos materiais das campanhas em 2013;
- PRÓXIMA ASSEMBLEIA ORDINÁRIA, QUINTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO, ÀS 17:30, NO AUDITÓRIO DO C. M. MARIA ISABEL;
- Após a nova audiência a ser agendada com a Prefeitura, poderá ser marcada uma Assembleia Extraordinária.


Sepe acompanha mais um caso perseguição aos Profissionais da Educação.

Hoje o Sepe acompanhou o Professor Jonathan na SEMED, realizamos uma reunião com a Subsecretária Ana Lúcia, onde discutimos o fato de mais um professor ter sido colocado a disposição por perseguição política..
O Professor Jonatham Mendonça foi colocado a disposição pela Diretora Janaina da Escola EMEI Eléa Tatagiba. O mesmo relatou na Assembleia da categoria realizada dia 11/09, que sofreu durante todo esse ano com o Assédio Moral da Diretora que não aceitava os questionamentos e a postura política do professor. 
Jonathan é um jovem ativista, e esteve presente nas atividades, paralisações e assembleias do Sepe. Na escola o professor era a voz do sindicato, questionava o que era imposto de forma arbitrária e sempre defendia as reivindicações da categoria. Fruto das discussões feitas inclusive nos horários atividade, quando o Jonathan aproveitava para dar os informes do Sepe, a categoria na escola ficou mais participativa politicamente, algo que a diretora não aceitava e tentava proibir que se discutisse as demandas do Sindicato.
Em Assembleia a categoria decidiu que o Sepe vai acompanhar mais esse caso de perseguição política e vamos fortalecer nossa campanha contra o Assédio Moral que tem adoecido muitos profissionais. Infelizmente outros casos estão ocorrendo neste momento como a dureza com que as diretoras tem tratado os profissionais dentro das escolas.
Essa política de perseguição e Assédio Moral tem sido a política dos governos para tentar frear as lutas da categoria. Os porteiros e ASGs denunciaram na Assembleia que estão sendo proibidos de beber água, ir ao banheiro, ou fazer um simples lanche, pois os diretores estão em cima de forma opressora. O sepe tem sido proibido de entrar nas escolas e conversar com a categoria, arrancaram todos os cartazes do Sepe inclusive o cartaz da campanha do sindicato contra o Assédio Moral. Até a merenda está sendo negada aos profissionais. Por tudo isso vamos ampliar a campanha contra o Assédio Moral é preciso fortalecer o sindicato em cada escola.
Nos solidarizamos com o Professor Jonatham, repudiamos os autoritarismo da Diretora Janaina. O Sepe fará um ato de apoio ao Professor Jonathan na terça, 16/09, ás 7h na entrada da EMEI Eléa Tatagiba. Vamos exigir que o professor possa retornar a sua escola e o fim do autoritarismo das diretoras e da SEMED. Participe!
O Sepe somos nós! Nossa força e nossa voz!

Fonte: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe/RJ)