LOUVORES

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Salário de profissionais de educação apresenta queda em 2012, aponta Ministério do Trabalho


Brasília – Os salários dos profissionais que prestam serviços em ensino - como professores, pedagogos, coordenadores, assistentes, vigilantes, secretárias, merendeiras, porteiros, entre outros - tiveram redução quantitativa e percentual de 2011 a 2012. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada no ultimo dia 11, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os salários no setor de ensino caíram de R$ 2.884 para R$ 2.852 – redução de 1,1%, o que representa R$ 32 a menos na folha de pagamento.

Entre os setores elencados pela Rais, o de serviços está entre os três que tiveram os menores aumentos no período avaliado – 2,1%, taxa inferior à média nacional (2,97%). Entre os subsetores elencados pela relação do Ministério do Trabalho, em que estão incluídos os serviços em ensino, o de produção de materiais de transporte também teve redução, de 0,34%.

A informação de que os salários dos profissionais em educação apresentaram redução em 2012 vai de encontro com outro dado também da Rais: o setor de serviços foi o que mais gerou empregos no mesmo ano, cerca de 794 mil. Um dos destaques nesse setor foi justamente o de prestação de serviços em educação, responsável por 5,67% do total, aproximadamente 45 mil postos de trabalho.

De acordo com o Ministério do Trabalho, a geração de emprego demonstra o aumento do consumo das famílias em saúde e educação – o que, economicamente, deveria provocar alta dos salários, motivado pelo crescimento da demanda por esses serviços. No entanto, o que ocorre é a escassez de profissionais.

“Esse dado [redução salarial] mostra uma realidade que, infelizmente, denunciamos há muito tempo. O decréscimo mostra que a educação não está sendo valorizada, em uma dinâmica em que não há a valorização do trabalhador”, disse à Agência Brasil o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
Segundo Leão, o fato de a demanda por profissionais ser grande e os salários baixos intensifica ainda mais escassez de mão de obra. “Há cursos de licenciatura nas universidades que estão fechando porque não há alunos. Ninguém quer seguir carreira que não tem perspectiva de futuro, em que se ganha pouco”, explicou o presidente da CNTE, em relação à formação de professores.

Atualmente, o piso salarial dos professores do magistério público é R$ 1.567. Para Roberto Leão, o fato de o piso não estar sendo respeitado em todo o país contribui para a diminuição da média salarial.

“No serviço público, um professor chega a receber 60% menos do que um profissional de mesma formação [superior], como engenheiros ou advogados”, informou.

Segundo a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os salários dos profissionais, em termos absolutos, têm aumentado em todo o país. Para ela, com a contratação de mais professores recém-contratados, cresce o número de profissionais em início de carreira que ganham o piso salarial. Isso faz com que, na média, haja uma redução dos salários. No entanto, a diretora concorda que os ganhos atuais não são atrativos para a carreira. "Não podemos afirmar que está havendo uma desvalorização dos salários, mas o patamar atual é insuficiente para atrair os melhores alunos do ensino médio para a carreira e com isso melhorar o ensino".

A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciados pelo Ministério de Trabalho e Emprego, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.

 Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dia dos professores, 15 de outubro


Comemorado no dia 15 de outubro, o dia dos professores hoje em dia nem sempre é valorizado como deveria, pois geralmente é lembrado com um simples feriado, que muitos não conseguem guardar, devido à carga de trabalhos escolares que tem para elaborar.
Mas este dia começou a ser comemorado em São Paulo, por ideia deles mesmos que resolveram paralisar suas atividades e comemorar, aproveitando também para traçar novos rumos para a educação. Isso aconteceu por que naquele tempo os professores trabalhavam demais e tinham muito pouco tempo para descansar.
Mas ainda em 1827 o imperador Dom Pedro I baixou um decreto que dizia que todas as cidades e vilas deveriam ter suas escolas primarias, também deveria acontecer à descentralização do ensino, os professores deveriam receber salario e outros assuntos mais.
Porém nada disso aconteceu, pois os planos do imperador não saíram do papel, mas se isso tivesse acontecido estes valorosos soldados do saber, teriam seu dia para comemorar muito tempo antes. Então 120 anos depois ele passou a ser comemorado e esta comemoração é feita até os dias de hoje.
Por isso caríssimo professor, aproveite bem o teu dia, descanse, pois seu descanso é merecido, e tomara que este teu empenho pelo aprendizado de seus alunos não venha a esmorecer jamais.

Mensagem para o dia dos professores.


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domingo, 13 de outubro de 2013

REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO RIO OBTÉM VITÓRIA NA JUSTIÇA COM A SUSPENSÃO DA SESSÃO QUE APROVOU O PLANO DE CARREIRA

A juíza Roseli Nalin da 5ª Vara de Fazenda Pública acatou uma liminar do Sepe e de vereadores da bancada de oposição e suspendeu, nesta sexta-feira (dia 11) a sessão plenária da Câmara que aprovou a proposta do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) para servidores da rede municipal de ensino, enviada pelo prefeito Eduardo Paes para ser votada em regime de urgência. A liminar foi concedida pela juíza Roseli Nalin, de acordo com o Tribunal de Justiça (TJ), após pedido de anulação da sessão impetrado pelo sindicato e mais nove vereadores. Desta forma, a lei sancionada pelo prefeito Eduardo Paes está suspensa. A decisão é em primeira instância  segundo o TJ, e a presidência da Câmara por recorrer.

Com a decisão de hoje, fica comprovada a razão dos profissionais de educação da rede municipal, que foram impedidos de assistir a sessão que aprovou a proposta do prefeito, ao questionarem a aprovação do Plano em um dia no qual as forças de segurança impetraram um verdadeiro estado de sítio no entorno do prédio da Câmara e atacaram os professores e funcionários que reivindicavam a entrada nas galerias para assistir a sessão e protestar contra a proposta da prefeitura, que foi enviada sem uma negociação prévia com os profissionais, como o prefeito Eduardo Paes havia se comprometido.

Decisão fortalece disposição da categoria para o grande ato do dia 15 no Centro do Rio

Com a vitória de hoje, a rede municipal fortalece a sua disposição para a grande mobilização em torno da assembleia do dia 15 (terça-feira), às 10h, e da passeata unificada da Educação, que será realizada no Centro do Rio, com concentração às 16h. Neste sábado, a categoria fará uma atividade na Quinta da Boa Vista de esclarecimento à população sobre os motivos da greve.

Veja no link http://seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim345.pdf a íntegra da decisão judicial (se demorar a baixar, recarregue a página).


Decisão fortalece disposição da categoria para o grande ato do dia 15 no Centro do Rio
Com a vitória de hoje, a rede municipal fortalece a sua disposição para a grande mobilização em torno da assembleia do dia 15 (terça-feira), às 10h, e da passeata unificada da Educação, que será realizada no Centro do Rio, com concentração às 16h. Neste sábado, a categoria fará uma atividade na Quinta da Boa Vista de esclarecimento à população sobre os motivos da greve.

Veja no link http://seperj.org.br/admin/fotos/boletim/boletim345.pdf a íntegra da decisão judicial (se demorar a baixar, recarregue a página).


Fonte: Sepe/RJ


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

DIREITO DE GREVE





A greve é uma reivindicação justa para a classe trabalhadora, sem qualquer argumento de esse ou aquele funcionário possa fazer greve, o trabalhador, independente da profissão tem o direito de greve, conforme Marx (1981),  “[...] greve é a única força de poder do trabalhador frente ao capital explorador de mão de obra”. Em levantamento realizado na Rússia pré-revolucionária de 1916, Lênin (1984) diz que o trabalhador não deve deixar-se levar pelas palavras ideológicas do sistema capitalista, que aproveita a menor oportunidade para punir e deixar o proletário sem nada, sem um salário justo, mínimas condições de trabalho, direito de expressar sua insatisfação de forma democrática e etc. Guevara (1982) em suas observações sobre o trabalho assalariado não via saída para o trabalho manter o seu padrão de vida a não ser pela reivindicação justa de greve, das lutas sindicais. Ao tratar das suas observações sobre a democracia, Nobbio (2007) diz que a democracia não é coisa barata, é cara, pois os governos que se dizem democratas não arcam com as consequências nos momentos cruciais, assim, quando há uma greve forte, o governo passa a usar instrumentos repressivos tão fortes ou piores do que nas ditaduras militares (na atual situação os meios de comunicação tem sido, junto com o estado os piores inimigos dos servidores públicos e trabalhadores de modo geral). As greves surgem nos locais onde o desenvolvimento econômico brutal do capitalismo se dá com grande frequência. No mundo há um forte desenvolvimento econômico, excludente, onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres e oprimidos e com isso a corrupção e a impunidade se alastram como um câncer (Hobsbwm, 1980). Mas Che Guevara foi mais longe ao dizer que “Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”, Mas, “Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura”. Toda greve é legal, não existe greve ilegal. Quando o trabalhador vai fazer a greve é porque existe uma causa para isso. Dizer que greve é ilegal é o mesmo que dizer que o lucro do capitalista é ilegal. Ora, as coisas se contrapõem, quando há greve é porque o lucro está alto, é porque a exploração está acima da média. Portanto, a greve é o termômetro natural, o medidor, a válvula de escape da força de trabalho explorada, a greve é o “grevômetro”, o aparelho do trabalho que denuncia a exploração. Não se pode declarar uma greve ilegal, seria o mesmo que dizer que o termômetro que marca a temperatura do corpo é ilegal, que ele está errado. Considerar o termômetro errado, ilegal, é não querer combater as causas da febre.

REFERÊNCIAS

GUEVARA, Che. Escritos revolucionários. São Paulo: Global, 1982.
HOBSBAWM, Eric. Estruturas econômicas pré-capitalistas. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
Lênin, Vladimir Ilith. Um passo a frente e dois atrás: greve. Rio de Janeiro: Civ.Brasileira, 1984,
MARX, Karl. Manifesto Comunista. São Paulo: Global,. 1981.

NOBBIO, Noberto. Em defesa das regras do jogo. São Paulo: Cia das Letrasa, 2007



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

5 DE OUTUBRO: DIA MUNDIAL DOS PROFESSORES


Para além do lugar comum - e verdadeiro- de que todos os governantes passaram pelas mãos de um professor, é preciso discutir a situação dos profissionais da educação à luz dos projetos sociais e dos direitos.

Dos projetos sociais porque são eles que orientam as políticas públicas para a educação. Assim, se se projeta uma sociedade educada, igualitária, civilizada, precisar-se-á de um sistema educacional que forme homens e mulheres com capacidade de pensar autonomamente, de projetar e elaborar soluções para o avanço social e que consigam interagir uns com os outros com pleno domínio dos códigos culturais do seu tempo. Nesse contexto, o profissional da educação tem papel central no processo educacional que vai requerer do mesmo autonomia pedagógica para elaboração cotidiana de atividades, com tempo para planejar e executar projetos.
Dos direitos porque chegamos ao século XXI tendo conquistado – com sangue e suor – garantias de livre organização sindical e partidária e  expressão de opiniões e visões de mundo.  O direito a uma escola pública de qualidade também é negado a milhões de estudantes quando a escola vira objeto de negócios, em muitos casos, grandes negócios.
Em nosso país, e em particular no Estado do Rio de Janeiro, o que estamos assistindo é a implementação de políticas públicas para a educação que são expressão de projeto de sociedade onde uns tem dinheiro para colocar seus filhos em escolas de excelência particulares- caso do Prefeito do Rio de Janeiro e tantos outros governantes, enquanto à maioria resta a escola pública- sucateada, vilipendiada, rasa. O projeto supõe a formação de poucos para comandar e muitos para serem comandados. Desta forma, o professor para essa escola pública pode ser mero repassador de conteúdos mínimos, de forma precária e mal pago.
No campo dos direitos, assistimos atônitos, a negação da livre associação, com perseguição ao sindicato e suas lideranças, difamações, repressão, terrorismo. Criminalizam a greve, as opiniões e vandalizam as ruas promovendo verdadeiros massacres aos educadores quando  estes não abrem mão da luta em defesa de uma escola pública e da possibilidade dos nossos jovens poderem sonhar.
Em tantos outros países sabemos que não é diferente. No México, Chile, Grécia, Portugal, Espanha, etc. educadores também travam brava luta pela educação pública. E a resposta combinada dos governos tem sido o autoritarismo e a truculência.
Será diferente em algum lugar do mundo??? Talvez na Finlândia. Mas aí, é outra história.
Fonte: IVANETE CONCEIÇÃO, coordenadora Geral do Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ)

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Greve dos professores: Sepe e Secretaria de Saúde desmentem morte durante manifestação no Centro do Rio

Manifestação dos professores no Centro do Rio na tarde de terça-feira 


    Manifestação dos professores no Centro do Rio na tarde de terça-feira Foto: Extra: Rafael Moraes
 

 

É boato a notícia que circula desde a noite de terça-feira, nas redes sociais, de que a professora de Artes Elisabete Fonseca morreu por ter inalado gás expelido pelas bombas de gás lacrimogêneo. O fato teria ocorrido durante a manifestação que tomou conta do Centro do Rio contra a aprovação do plano de cargos e salários dos profissionais da Educação da rede municipal de ensino.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde do Rio (SMS) informou “que não há nenhum registro de entrada de paciente com o nome de Elisabete Fonseca no Hospital Municipal Souza Aguiar e em nenhum outro hospital da rede municipal de saúde. Também não há nenhum registro de óbito com essa identificação nas unidades”.
O Sindicato dos Profissionais Estaduais de Educação do Rio (Sepe) também negou a morte da professora: “A direção do Sepe tomou conhecimento do caso e foi até o Hospital Souza Aguiar e outras unidades de saúde, além de checar no Instituto Médico Legal e nenhum registro de óbito decorrente das circunstâncias acima descritas foi encontrado”.
A falsa notícia começou a circular após um professor de uma escola estadual, em São Gonçalo, ter publicado em sua página, no Facebook, a informação de que Elisabete Fonseca teria falecido.
Lamento informar que a Professora Elisabete da Fonseca faleceu de infarto devido ao gás lacrimogênio lançado pelo Choque. Os socorristas nos avisaram. A Direção do SEPE, comissão de Direitos Humanos estão no Souza Aguiar. Cabral e Paes são ASSASSINOS!!! LUTO!!!!”.
Por volta das 13h desta quarta-feira, o professor escreveu em sua página que "O SEPE lançou uma nota oficial onde NÃO se confirma a Morte da Professora Elisabete da Fonseca. Esclarecimentos maiores na Assembleia da Rede as 14 horas no Club Municipal da Tijuca. Até lá !!!"
A assembleia desta quarta-feira discutirá os rumos da paralisação da rede estadual de ensino.
 

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