LOUVORES

sexta-feira, 30 de maio de 2014

NA COPA DO MUNDO A NOSSA FESTA É NA RUA, TODOS A PARALISAÇÃO E MANIFESTAÇÃO COM PASSEATA PELAS RUAS DE MACAÉ - RJ


Toda a população macaense e servidores públicos e privados, não só da educação mas de todos os setores estão convidados a reforçar esta corrente em prol de melhorias e oferta de serviços públicos de qualidade no município, pois a capital nacional do petróleo é um dos municípios mais ricos do Brasil. Cadê esta riqueza?







GRANDE MOBILIZAÇÃO COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET




VAMOS REPASSAR E PARTICIPAR DA CORRENTE!!!
VAMOS ACORDAR O GIGANTE NOVAMENTE!!!

Agora Vai !!!!!!!!!!!!!!


GRANDE MOBILIZAÇÃO COMEÇA
 A TOMAR VULTO NA INTERNET.

SE VOCÊ QUER UM BRASIL MELHOR PARA SEUS FILHOS E NETOS, REPASSEM PARA TODOS OS SEUS AMIGOS!

     Está começando!...
  
COMEÇOU  A REAÇÃO CONTRA A CORJA QUE ASSALTOU O BRASIL!!!!


GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS ESTÃO PREOCUPADÍSSIMOS COM UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.

É... o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa.
O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça.

Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada).

Este e-mail de convocação já começou a  circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor.

Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.


Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares.

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais ..

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...

10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;

12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico. Às oligarquias locais do partido no poder...

15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.

17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;

18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.

22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.

23. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.

24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.

25. REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

26. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).

27. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

28. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.

29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.

Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo) manifestar a nossa insatisfação.

Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história ....
já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.
Não podemos mais aceitar a lavagem que esta córja que acha que tem o poder nos faz engolir a força todos os dias.
BASTA!!!

Junho, mês da copa, toda a população brasileira nas ruas, vamos mostrar para o mundo que estará com todas lentes de câmeras fotográficas e filmadoras voltadas para o Brasil a vergonha e a humilhação que sofremos diariamente nesta nação de políticos corruptos e mercenários que só pensam em roubar e esvaziar os cofres públicos usando as verbas públicas em benefício próprio!!!

Se esta inconformado porque você, ou alguém da sua família, ou algum conhecido ou amigo, algum dia já precisou usufruir de direitos constituídos como: educação de qualidade, saúde (atendimento médico no exato momento em que necessitou), segurança, moradia, saneamento básico, direito de ir e vir, liberdade de expressão, salário equivalente ao serviço prestado ou com a função que desempenha e etc, se esta satisfeito com o que lhe é oferecido pelo governo dentre os exemplos supracitados ou outros que lhe tenham ocorrido tudo bem é um direito seu se sentir assim, mas se não, esta é a hora de demonstrar para nossas autoridades de forma pacífica e organizada indo as ruas protestar e manifestar nossa insatisfação e deixar claro que não vamos mais aceitar seus desmazelos para conosco.

ACORDA BRASIL!!!!!!!!!!!


terça-feira, 27 de maio de 2014

'É ABSURDO TER DINHEIRO PARA COPA E NÃO TER PARA A EDUCAÇÃO', DIZ PROFESSOR

Em ato de protesto, professores vão receber jogadores da Seleção no Galeão, segunda-feira

Os professores do Rio decidiram nesta quinta-feira (22), em assembleia realizada no Clube Hebraica, em Laranjeiras, manter a greve que já dura duas semanas. Apesar de não darem aulas, os profissionais de educação seguem fazendo atos públicos como forma de pressão para conseguir resposta para suas reivindicações. Diversos atos estão programados. Ainda hoje, após a reunião, eles saíram em passeata por Laranjeiras, fechando a Rua Pinheiro Machado. A via ficou fechada durante uma parte da tarde, complicando o trânsito na região. O túnel Santa Bárbara também chegou a ser fechado, mas já foi liberado.



Os professores buscam chamar a atenção da população e pressionar o governo: "Nós temos certeza que a força da greve está obrigando a negociação com o governo. Temos que colocar as pessoas na rua. A grande fala do povo é que é um absurdo ter dinheiro para Copa e não para a educação”, comenta Suzana Gutierrez, uma das coordenadoras do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe).
As redes estadual e municipal de ensino reivindicam reajuste salarial de 20%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais e um terço da carga horária para o planejamento de aula.
Os professores planejam receber a Seleção Brasileira de futebol, no aeroporto do Galeão, na próxima segunda-feira (26), e acompanhá-los até Teresópolis, onde eles serão recebidos na Granja do Comary. Segundo Suzana, a ideia veio dos professores de Teresópolis. No próximo sábado está marcado um “rolezinho” no Norte Shopping e, no domingo, um aulão na Ilha do Governador.
No dia 28, acontece uma manifestação, na frente da prefeitura do Rio, na Cidade Nova. "Temos uma audiência com a Secretaria de Educação, mas só alguns professores serão recebidos, então faremos uma vigília na porta da prefeitura", explica Suzana. No dia 30, acontece uma nova assembleia com a categoria.
"No dia 9 de maio, mais uma vez houve negativas para nossas solicitações, garantindo que não havia verbas até 2018", explica Suzana. "Se o governo diz que não tem dinheiro ele deveria ter o estudo do impacto, ele tem que provar isso, por isso continuamos exigindo o detalhamento das planilhas”, completa.
Suzana questiona o argumento do governo de falta de verba. “Esse ano a prefeitura teve aumento de 10% na sua receita correntista. Isso pode parecer pouco, mas é aumento em cima de milhões. Não há mais desculpas para não dar aumento”, critica.


Eles não querem negociar” diz Sindicato dos Vigilantes sobre sindicato patronal”


O Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro (Sindivig) realizou hoje (22) uma passeata no Centro do Rio. Eles deveriam ter tido uma audiência com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) no Ministério Público do Trabalho, mas o sindicato patronal não compareceu.
Agora, o Ministério Público do Trabalho vai fazer uma recomendação para que os sindicatos se reúnam novamente, principalmente o sindicato patronal. Nós, os trabalhadores,estamos sempre dispostos a negociar”, afirma Bruno Maciel, assessor de imprensa do Sindivig.
Ainda segundo Bruno, cerca de 400 vigilantes se reuniram e se mantiveram a favor da continuidade da greve. O Sindesp firmou acordo com sindicato de quatro cidades, mas os municípios de Angra dos Reis, de Macaé, Campos, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Rio não aceitaram o acordo. Segundo Bruno, nem todos os sindicatos estavam presentes na reunião na qual foi realizado o acordo.
A Secretaria Estadual de Educação informou, em nota, que apenas 246 de 75 mil professores faltaram hoje. Segundo a secretaria, o Sepe se recusou a negociar, “ausentando-se, inclusive, da audiência marcada pelo ministro Luiz Fux [do Supremo Tribunal Federal] e de outras reuniões do grupo de trabalho”.
A Secretaria Municipal de Educação também respondeu, em nota, que apenas 67 professores faltaram hoje, e ressaltou que todos os docentes que não apresentarem justificativa para a ausência terão os dias de falta descontados do salário.


Com Agência Brasil


Tags: greve, greve dos professores, manifestação, passeata, Rio, Seleção Brasileira, sepe



AOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO DE MACAÉ-RJ, É NECESSÁRIO AMADURECER O MOVIMENTO







Caros companheiros (as)
Devemos nos orgulhar de nossa última manifestação do dia 21 de maio. Foi uma demonstração de amadurecimento da categoria ao perceber, em uníssono, as manobras ardilosas deste governo Aluízio/Lúcia Thomaz e seus deboches descarados na nossa frente, bradando juntos o grito de “GREVE!” enquanto o prefeito saía com o rabo entre as pernas da reunião. Amadurecimento este que inevitavelmente remonta aos primeiros sopros deste movimento, ao qual tenho o orgulho e a honra de ter ajudado a construir, lá em 2011, ainda no governo Mussi/Garcia. Desde 2011 esta categoria vem se mexendo e se movimentando para reivindicar uma educação melhor para o município, um dos mais ricos do Estado. E neste processo, esta categoria, que de certa forma não estava acostumada a paralisações, a manifestações e movimentos políticos, foi aprendendo a caminhar neste terreno novo, entre erros e acertos, se construindo em um processo contínuo de autoconhecimento. E é sobre isto que venho escrever…
Este processo não deve parar nunca. É analisando os nossos erros que nos fortalecemos na luta contra aqueles que querem uma educação cada vez mais privatista, mais a serviço da lógica mercantil, mais desmontada. A defesa da educação pública e de qualidade é nossa maior bandeira e é prerrogativa desta defesa a nossa autoavaliação. Gostaria de humildemente contribuir com esta discussão, abrindo-me para o debate e a discussão de outros companheiros que o queiram fazer.
Apesar do sucesso da nossa última manifestação, algumas questões me chamaram a atenção que apontam para falhas no movimento, tanto de caráter pragmático quanto de caráter estratégico e que levarão a um enfraquecimento se não forem solucionadas.

1- O RESPEITO AO OUTRO

Ficou muito claro o grau de insatisfação dos educadores macaenses com a situação da educação municipal. As falas acaloradas e até as discussões mais “pegadas” deram o tom da manifestação. E isto é normal. Somos um grupo com diferentes visões sobre o que deve ser feito. Entretanto, ficou também claro, talvez na sanha de ter suas reivindicações atendidas, o grau de desrespeito que alguns companheiros tiveram com as falas de outros. Muitos companheiros, infelizmente, ao discordarem dos que falavam no microfone, atropelavam as falas e, aos gritos até, interrompiam os que discursavam, agitavam o resto do grupo e assim o processo se prejudicava. É muito importante que todos entendam a importância de garantir a fala de todos, mas de forma organizada e ordeira. Faz parte do amadurecimento da categoria entender que respeitar a fala e a intervenção de todos é uma forma de garantir o bom funcionamento e a coesão de nosso movimento. O respeito ao outro enquanto ele fala é uma forma de crítica a um governo que não nos respeita, não nos ouve, e muito menos nos deixa falar. Se atropelamos uns aos outros demonstramos não só que não estamos organizados, mas que somos autoritários, que somos individualistas, que não pensamos como um grupo, enfim, que não somos um movimento coeso. E, tenham certeza disso, o governo utilizará isto como arma para atacar-nos.

2- O RESPEITO AS DECISÕES DA ASSEMBLEIA

Outra coisa que ficou clara é que alguns companheiros ainda não entenderam o que significa a Assembleia dos Educadores. Isto ficou claro, particularmente, em três casos: quando a companheira governista da direção do SEPE colocou em votação a decisão de entrar na Prefeitura ou ficar na rua, enquanto parte da categoria não estava presente; quando companheiros, durante a reunião tomaram a palavra na reunião com o prefeito, tendo a assembleia decidido que somente a direção do SEPE negociaria (o que fez com que a reunião se arrastasse levando parte da categoria a abandonar a reunião); e quando alguns companheiros, de forma isolada, decidiram por si só e de forma autoritária, fechar a outra pista na rua, inclusive se recusando a abri-la depois de votação feita por todos. Isto é muito grave!
A votação coletiva é o maior instrumento democrático e o maior exemplo que temos para dar a todos que nos observam (sim, porque estamos sendo observados por toda a sociedade). Ora, como vamos exigir democracia de um governo que é autoritário, se dentro de nosso movimento o autoritarismo ainda acontece por conta da atitude individual, ou melhor, anticoletiva de alguns. É preciso que todos compreendam o quão prejudicial isto é para nosso movimento. A atitude isolada de alguns fazem cair por terra a decisão de todos!
A assembleia é a autoridade máxima do movimento. Ela se sobrepõe a qualquer atitude de qualquer um: inclusive da própria direção do SEPE. E mesmo que tenhamos sido derrotados em nossas propostas, mesmo que tenhamos nossas certezas, devemos obedecer e acatar a decisão do coletivo, porque ele é quem decide. Caso contrário, não seríamos um movimento, mas um conjunto de indivíduos, cada um querendo alguma coisa. Qualquer um que tome decisão por si só, ignorando o coletivo, o enfraquece e, assim, também enfraquece a si mesmo, na medida em que se isola. Se somos a soma de nossas forças individuais, agir sozinho é no mínimo contraproducente, pra não dizer burrice.
Portanto, faz parte deste amadurecimento da categoria entender que o que o coletivo decide é o que deve ser seguido, e que o espaço está aberto para questionamentos, mas não para atropelar autoritariamente o que todos democraticamente decidiram.

3- A ASSEMBLEIA É SIM LUGAR DE DISCUTIR POLÍTICA

Talvez alguns companheiros que chegam na militância agora não tenham a real noção do que esta afirmação significa, se considerada na sua repercussão histórica. Consideremos, por exemplo, a própria construção histórica do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, o SEPE. A luta pela construção deste sindicato remonta às tentativas de controle político do governo Vargas. Criado em 1977 (ainda sobre o nome de SEP), em plena ditadura militar, a trajetória da construção deste sindicato passa por perseguição política, companheiros torturados e mortos, construção de ideologias de oposição… Ou seja, é uma trajetória essencialmente política. Ora, o sindicato é justamente a instância em que o trabalhador se coloca em coletividade para ter força suficiente para lutar contra um governo QUE É POLÍTICO, que tem bases partidárias e que tem ideologias próprias. Porque então o sindicato, ou o movimento não o teriam? Como conseguir lutar contra as políticas governistas sem discutir política? É preciso que a categoria entenda e compreenda, de forma profunda, que quando o governo Aluízio/Lúcia Thomaz negam todos os pontos da nossa pauta de reivindicações, não o fazem por eles, mas porque a atitude acintosa deste governo faz parte de um contexto dentro de uma política maior, que se interliga a ações políticas também orquestradas pelo governo Cabral-Pezão/Risolia, e que por sua vez se interligam a ações do governo Dilma. Ou seja, a política educacional macaense está diretamente relacionada com as políticas estadual e federal, da aliança PT/PMDB.
Portanto, se queremos questionar o que acontece em Macaé, temos que considerar questões partidárias e políticos, filiações partidárias de apoio e de crítica ao governo dentro do sindicato e fora dele.
Para amadurecer como movimento é necessário que a categoria entenda que, assim, a assembleia é um espaço político, de discussão política sim! E que só assim é que andaremos pra frente: quando entendermos que o movimento é plural, com amplo direito a discussão política e com companheiros que defendem diferentes bandeiras. É de suma importância que defendamos e incentivemos esta discussão, sob pena de nos transformarmos em um movimento burocrático, que esquece as transformações estruturais para a educação, as que realmente transformam.

4- PENSAR ESTRATEGICAMENTE É FUNÇÃO DE TODOS

Quando estas falhas ficaram evidentes na manifestação, alguns companheiros tomaram o microfone para defender que o SEPE não havia elaborado uma estratégia para o dia. E é verdade. Faltou planejamento estratégico e esta é uma questão que o sindicato precisa urgentemente sanar, já para a próxima manifestação. É necessário que a direção convoque as lideranças e as vanguardas do movimento para discutir as ações conjunturais e estruturais do movimento, algo que ainda não foi feito. Porém, é tão necessário que a categoria entenda que esta não é uma função exclusiva do SEPE. Que pensar estrategicamente é um dever de todos do movimento. Ao nos dividirmos e brigarmos na frente da prefeitura, justo o lugar que deveríamos estar coesos e nos defender a todo custo, demonstramos para o governo nossa fragilidade ao racharmos o movimento, racha este inclusive promovido pela companheira governista do sindicato. Ao racharmos estamos negando a estratégia. Ao nos negarmos a acatar o que o coletivo decidiu estamos negando a estratégia. Ao atropelarmos as falas estamos negando a estratégia. Ao agirmos impulsivamente estamos negando a estratégia!
Enfim, é extremamente necessário que todos entendam que estratégia está diretamente ligada a coesão. E que no caso de um movimento como o nosso, ela é definida com a coletividade. A maior estratégia, portanto, é o respeito ao coletivo. Isto é, também, amadurecer o movimento.

5- SOMOS UM SÓ

Para concluir, advém de todas as observações acima que só somos fortes se somos um só. Isto não que dizer, de forma alguma, que devemos excluir as diferenças políticas do movimento (como já dito), mas efetivamente o contrário: entendê-las e respeitá-las em favor de uma unidade.
E o que será isto que nos une? Somos todos educadores e cada um a seu jeito quer o mesmo: uma educação melhor para Macaé. Para isto que nos unimos. Porque sozinhos somos um grito, juntos somos um brado. Juntos todos temos mais força, juntos somos gigantes. E só assim que podemos derrotar este governo que quer sucatear a educação macaense.

***
Companheiros, peço desculpas pelo longo texto. Mas espero que com ele possa contribuir para as discussões sobre o nosso movimento e sobre a construção da Greve que a categoria anseia; para que este movimento se fortaleça; e para que juntos, sempre juntos, possamos crescer e amadurecer.
Não devemos esmorecer agora. O governo contra-atacará. E devemos continuar juntos, rumo a Greve!
A todos, força e luta sempre!
Prof. Daniel Carvalho, em 22 de maio de 2014

Fonte: http://professoresdemacae.wordpress.com/  

quarta-feira, 21 de maio de 2014

21/05 PARALISAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE MACAÉ-RJ


Servidores da rede municipal de educação nas ruas mais uma vez devido ao não cumprimento das promessas por parte da administração municipal












Macaé, 21 de maio de 2014.

A Educação ocupou as ruas da Capital Nacional do Petróleo! Os profissionais da educação das Redes Municipal e Estadual de Macaé unificaram a luta com os educadores do IFF. Protestamos por melhores condições de trabalho e salário. 
Cerca de mil pessoas realizaram uma passeata da Praça Veríssimo de Mello até a Prefeitura de Macaé, ao longo da manifestação contamos com total apoio da população. Infelizmente o Prefeito Dr. Aluízio segue intransigente e se nega a negociar com a educação. Depois da passeata que parou o trânsito da cidade, chegamos até a Prefeitura, onde ficamos sabendo que o Prefeito e a Secretária de Educação Lucia Thomaz não nos receberiam. 
Os Educadores mantiveram o protesto em frente à prefeitura, muitos conseguiram entrar para pressionar do lado de dentro. Após uma hora de sol escaldante o Prefeito e a Secretária de Educação chegaram, acreditamos que conseguiríamos uma abertura de negociação, não foi o que ocorreu, o Prefeito se recusou a abonar o ponto da paralisação e não atendeu a pauta de reivindicação da categoria. 
Dr. Aluízio tentou deslegitimar a luta da educação, afirmou que não divulgaria para a categoria o índice de reajuste anual, um verdadeiro absurdo, pois o prefeito não negocia com o Sepe, Sindicato combativo da Educação e atende o Sindiserv, um sindicato que não representa a luta dos trabalhadores da Cidade.
A postura do Prefeito de não negociar com a categoria e apoiar a campanha do Pezão, inimigo da educação, mostra que é preciso discutir a Greve nas escolas! Após a não-negociação com o Prefeito, realizamos a nossa tradicional assembleia, onde a categoria avaliou a intransigência por parte do Prefeito e a Secretária e o total descaso para com a educação. Deliberamos nova paralisação dia 5 de junho, agora é levar a discussão da Greve para as escolas!

Tod@s para a paralisação dia 5 de junho, às 9h, na Praça Veríssimo de Mello, assembleia acontecerá antes do ato. 

Saudações para quem luta!

Fonte: MEL - Movimento dos Educadores em Luta.
            CSP - Central Sindical e Popular Conlutas.

terça-feira, 20 de maio de 2014

1 EM CADA 4 PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS É TEMPORÁRIO, DIZ IPEA


Para especialistas, número reflete baixa atratividade da carreira e falha administrativa do governo na realização de concursos


Divulgação/Apeoesp
O contrato precário é um tema sempre
presente nos protestos de professores


Um quarto dos docentes que dão aulas em escolas de educação básica mantém contratos temporários com o poder público ou são terceirizados. São mais de 450 mil professores de um total de 1,8 milhão de profissionais que lecionam em unidades públicas. Quando analisado apenas o ensino médio das redes estaduais brasileiras, os temporários representam 30% do total de professores. Em algumas disciplinas, como química e física, eles preenchem 40% das funções docentes.
Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou agora em maio um estudo sobre os desafios do magistério da educação básica no Brasil. Para o Ipea, a precarização dos contratos de trabalho na rede pública é considerado o "problema mais proeminente" do sistema educacional brasileiro. Os professores que não são efetivos chegam a receber menos, possuem pouca segurança jurídica como empregado, devem se desvincular das redes em determinado momento e não têm direitos, como por exemplo, à assistência médica, concedida aos servidores efetivos.
"Vínculos dessa natureza são admitidos para suprir carências pontuais decorrentes de afastamentos temporários de docentes efetivos. As redes públicas os têm utilizado, contudo, como maneira de postergar a contratação de professores efetivos", afirmam os autores do estudo, liderado por Paulo Nascimento, técnico da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Ipea.


Participação pelo total
10
Matemática


20
30
40
42
Participação pelo total






43
34
31
Created with Datawrapper                                                               Source: Ipea (MEC/Inep 2013) Get the data


De acordo com José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) - órgão consultor do Ministério da Educação (MEC), a recomendação repassada para as secretarias é que o porcentual de professores temporários não ultrapasse 10% do número total de docentes das redes de ensino. "Não tenha dúvida que é muito ruim e preocupante porcentuais superiores a esse. Ultrapassar esse nível tem reflexos direitos no nível de qualidade da educação que é oferecida aos alunos", afirma Lima.
Recentemente, o país figurou na posição 38 de um total de 40 países em um ranking internacional de educação, o The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês). O estudo, publicado semana passada, foi realizado pela The Economist Intelligence Unit e Pearson Internacional. O levantamento se baseou no cruzamento de dados de uma série de outros indicadores produzidos por instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para o professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Alavarse, existem duas principais razões para as redes de ensino terem tantos professores temporários. "Uma delas é a baixa atratividade da carreira docente: falta professores interessados em ir para as salas de aula. Além disso, esses números são resultado de uma falha administrativa grave dos governos que não planejam adequadamente a realização de concursos públicos", diz Alavarse.
Ainda segundo o especialista, a situação ainda tem reflexos diretos na educação do país. "A própria imagem da profissão fica prejudicada, parece que os profissionais fazem bico. Os temporários também prejudicam o planejamento dos gestores e, claro, deixam de criar vínculos com os alunos que estão em processo de aprendizagem", fala o professor da USP.
Tamanho do desafio
Todo esse panorama se torna ainda mais preocupante quando observada a dimensão da rede pública de ensino no país. Ela concentra mais de 80% do total de matrículas em educação básica do Brasil. São mais de 50 milhões de estudantes de escolas municipais, estaduais e federais, de acordo com informações do Censo da Educação Básica de 2013 publicadas pelo MEC no início deste ano. As particulares detém apenas 17% das matrículas nesse nível de ensino.
"Além dos professores efetivos já conviveram com uma realidade de baixos salários e violência escolar, a situação do temporário é ainda pior. Ele não tem segurança nenhuma", diz Silvio Martins, vice-presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP) - um dos sindicatos de docentes do Estado de São Paulo, que tem a maior rede de ensino do país. Segundo ele, tal situação torna a profissão ainda menos atrativa para o bom professor.
"O contrato é anual. E depois ele tem que ficar em quarentena antes de assumir novamente a função para não criar vínculos empregatícios. Não tem como atrair os melhores profissionais com um regime de trabalho como esse", afirma Martins.
Consultado sobre a postura que deveria assumir junto às redes de ensino diante desse quadro, o MEC informou que o assunto compete às próprias secretarias municipais e estaduais de ensino.


 Por Davi Lira - iG São Paulo
Fonte: www.ig.com.br/educacao