Toda a população macaense e servidores públicos e privados, não só da educação mas de todos os setores estão convidados a reforçar esta corrente em prol de melhorias e oferta de serviços públicos de qualidade no município, pois a capital nacional do petróleo é um dos municípios mais ricos do Brasil. Cadê esta riqueza?
Blog criado com o intuito de buscar e compartilhar informações que auxiliem na busca de uma educação de excelência e o crescimento pessoal e social do cidadão.
LOUVORES
sexta-feira, 30 de maio de 2014
GRANDE MOBILIZAÇÃO COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET
VAMOS REPASSAR E PARTICIPAR DA
CORRENTE!!!
VAMOS ACORDAR O GIGANTE NOVAMENTE!!!
Agora Vai !!!!!!!!!!!!!!
GRANDE MOBILIZAÇÃO COMEÇA
A TOMAR VULTO NA INTERNET.
SE
VOCÊ QUER UM BRASIL MELHOR PARA SEUS FILHOS E NETOS, REPASSEM PARA TODOS OS
SEUS AMIGOS!
Está começando!...
COMEÇOU A REAÇÃO CONTRA A CORJA QUE ASSALTOU O BRASIL!!!!
GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS ESTÃO
PREOCUPADÍSSIMOS COM UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA
INTERNET.
É... o clima lembra o período que
antecedeu a revolução francesa.
O terceiro estado (povo esclarecido)
clama por justiça.
Há uma enorme movimentação pela
internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de
toda a classe política (ainda sem data marcada).
Este e-mail de convocação já começou
a circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. A
guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando.
Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de
conforto para lutar por um Brasil melhor.
Todos os ''governantes'' do Brasil, até
aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos
de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos
mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por
isto.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes,
secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros,
motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.
2. Redução do número de deputados da
Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios.
Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos,
com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
3. Acabar com centenas de Institutos
Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e
administradores com 2º e 3º emprego;
4. Acabar com as empresas Municipais,
com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada,
antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial
respectivo.
5. Acabar com as Câmara Estaduais, que
só servem aos seus membros e aos seus familiares.
6. Redução drástica das Câmaras
Municipais e das Assembleias Estaduais ..
7. Acabar com o Financiamento aos
partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que
aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2
partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que
suficiente.
8. Acabar com a distribuição de carros
a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em
digressões particulares pelo País;
9. Acabar com os motoristas
particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para
servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...
10. Acabar com a renovação sistemática
de frotas de carros do Estado;
11. Colocar chapas de identificação em
todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam
serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir
ao mercado a compras, etc.;
12. Acabar com o vaivém semanal dos
deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes;
13. Controlar o pessoal da Função
Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de
trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR
DOS SEUS INTERESSES....;
14. Acabar com as administrações
numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados
do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico.
Às oligarquias locais do partido no poder...
15. Acabar com os milhares de pareceres
jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de
comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há
que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
16. Acabar com as várias aposentadorias
por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram
fugazmente pelo LEGISLATIVO.
17. Pedir o pagamento da devolução dos
milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento
IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;
18. Criminalizar, imediatamente, o
enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que
fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do
contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas,
desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem
controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir
para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela
precisam;
19. Não deixar um único malfeitor de
colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes,
adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas
VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
20. Impedir os que foram ministros de
virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou
de adjudicações decididas pelos ditos.
21. Fazer um levantamento geral e
minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de
forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.
22. Pôr os Bancos pagando impostos e,
atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.
23. Proibir repasses de verbas para
todas e quaisquer ONGs.
24. Fazer uma devassa nas contas do MST
e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.
25. REVER imediatamente a situação dos
Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes
que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.
26. REVER as indenizações milionárias
pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).
27. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas
que o Brasil concedeu a outros países.
28. Acabar com as mordomias (que são
abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós
temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível,
segurança, etc.
29. Acabar com o direito do prisioneiro
receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda
fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber
algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.
Já que esses nossos políticos e
governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a
limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa
e ir para as ruas (sem vandalismo) manifestar a nossa insatisfação.
Vamos juntos, vamos mostrar que no
Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história ....
já que pelas urnas vai ser difícil, por
motivos óbvios.
Não podemos mais aceitar a lavagem que esta córja que acha que tem o poder nos faz engolir a força todos os dias.
BASTA!!!
Junho, mês da copa, toda a população brasileira nas ruas, vamos mostrar para o mundo que estará com todas lentes de câmeras fotográficas e filmadoras voltadas para o Brasil a vergonha e a humilhação que sofremos diariamente nesta nação de políticos corruptos e mercenários que só pensam em roubar e esvaziar os cofres públicos usando as verbas públicas em benefício próprio!!!
Se esta inconformado porque você, ou alguém da sua família, ou algum conhecido ou amigo, algum dia já precisou usufruir de direitos constituídos como: educação de qualidade, saúde (atendimento médico no exato momento em que necessitou), segurança, moradia, saneamento básico, direito de ir e vir, liberdade de expressão, salário equivalente ao serviço prestado ou com a função que desempenha e etc, se esta satisfeito com o que lhe é oferecido pelo governo dentre os exemplos supracitados ou outros que lhe tenham ocorrido tudo bem é um direito seu se sentir assim, mas se não, esta é a hora de demonstrar para nossas autoridades de forma pacífica e organizada indo as ruas protestar e manifestar nossa insatisfação e deixar claro que não vamos mais aceitar seus desmazelos para conosco.
ACORDA BRASIL!!!!!!!!!!!
terça-feira, 27 de maio de 2014
'É ABSURDO TER DINHEIRO PARA COPA E NÃO TER PARA A EDUCAÇÃO', DIZ PROFESSOR
Em ato de protesto, professores vão receber jogadores da Seleção no Galeão, segunda-feira
Os
professores do Rio decidiram nesta quinta-feira (22), em assembleia
realizada no Clube Hebraica, em Laranjeiras, manter a greve que já
dura duas semanas. Apesar de não darem aulas, os profissionais de
educação seguem fazendo atos públicos como forma de pressão para
conseguir resposta para suas reivindicações. Diversos atos estão
programados. Ainda hoje, após a reunião, eles saíram em passeata
por Laranjeiras, fechando a Rua Pinheiro Machado. A via ficou fechada
durante uma parte da tarde, complicando o trânsito na região. O
túnel Santa Bárbara também chegou a ser fechado, mas já foi
liberado.
Os
professores buscam chamar a atenção da população e pressionar o
governo: "Nós temos certeza que a força da greve está
obrigando a negociação com o governo. Temos que colocar as pessoas
na rua. A grande fala do povo é que é um absurdo ter dinheiro para
Copa e não para a educação”, comenta Suzana Gutierrez, uma das
coordenadoras do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe).
As
redes estadual e municipal de ensino reivindicam reajuste salarial de
20%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais e um
terço da carga horária para o planejamento de aula.
Os
professores planejam receber a Seleção Brasileira de futebol, no
aeroporto do Galeão, na próxima segunda-feira (26), e acompanhá-los
até Teresópolis, onde eles serão recebidos na Granja do Comary.
Segundo Suzana, a ideia veio dos professores de Teresópolis. No
próximo sábado está marcado um “rolezinho” no Norte Shopping
e, no domingo, um aulão na Ilha do Governador.
No
dia 28, acontece uma manifestação, na frente da prefeitura do Rio,
na Cidade Nova. "Temos uma audiência com a Secretaria de
Educação, mas só alguns professores serão recebidos, então
faremos uma vigília na porta da prefeitura", explica Suzana. No
dia 30, acontece uma nova assembleia com a categoria.
"No
dia 9 de maio, mais uma vez houve negativas para nossas solicitações,
garantindo que não havia verbas até 2018", explica Suzana. "Se
o governo diz que não tem dinheiro ele deveria ter o estudo do
impacto, ele tem que provar isso, por isso continuamos exigindo o
detalhamento das planilhas”, completa.
Suzana
questiona o argumento do governo de falta de verba. “Esse ano a
prefeitura teve aumento de 10% na sua receita correntista. Isso pode
parecer pouco, mas é aumento em cima de milhões. Não há mais
desculpas para não dar aumento”, critica.
“Eles
não querem negociar”
diz Sindicato dos Vigilantes sobre sindicato patronal”
O
Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro (Sindivig) realizou hoje
(22) uma passeata no Centro do Rio. Eles deveriam ter tido uma
audiência com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada
(Sindesp) no Ministério Público do Trabalho, mas o sindicato
patronal não compareceu.
“Agora,
o Ministério Público do Trabalho vai fazer uma recomendação para
que os sindicatos se reúnam novamente, principalmente o sindicato
patronal. Nós, os trabalhadores,estamos sempre dispostos a
negociar”, afirma Bruno Maciel, assessor de imprensa do Sindivig.
Ainda
segundo Bruno, cerca de 400 vigilantes se reuniram e se mantiveram a
favor da continuidade da greve. O Sindesp firmou acordo com sindicato
de quatro cidades, mas os municípios de Angra dos Reis, de Macaé,
Campos, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Rio não aceitaram o acordo.
Segundo Bruno, nem todos os sindicatos estavam presentes na reunião
na qual foi realizado o acordo.
A
Secretaria Estadual de Educação informou, em nota, que apenas 246
de 75 mil professores faltaram hoje. Segundo a secretaria, o Sepe se
recusou a negociar, “ausentando-se, inclusive, da audiência
marcada pelo ministro Luiz Fux [do Supremo Tribunal Federal] e de
outras reuniões do grupo de trabalho”.
A
Secretaria Municipal de Educação também respondeu, em nota, que
apenas 67 professores faltaram hoje, e ressaltou que todos os
docentes que não apresentarem justificativa para a ausência terão
os dias de falta descontados do salário.
Com
Agência Brasil
Tags:
greve, greve dos professores, manifestação, passeata, Rio, Seleção
Brasileira, sepe
AOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO DE MACAÉ-RJ, É NECESSÁRIO AMADURECER O MOVIMENTO
Caros
companheiros (as)
Devemos
nos orgulhar de nossa última manifestação do dia 21 de maio. Foi
uma demonstração de amadurecimento da categoria ao perceber, em
uníssono, as manobras ardilosas deste governo Aluízio/Lúcia Thomaz
e seus deboches descarados na nossa frente, bradando juntos o grito
de “GREVE!” enquanto o prefeito saía com o rabo entre as pernas
da reunião. Amadurecimento este que inevitavelmente remonta aos
primeiros sopros deste movimento, ao qual tenho o orgulho e a honra
de ter ajudado a construir, lá em 2011, ainda no governo
Mussi/Garcia. Desde 2011 esta categoria vem se mexendo e se
movimentando para reivindicar uma educação melhor para o município,
um dos mais ricos do Estado. E neste processo, esta categoria, que de
certa forma não estava acostumada a paralisações, a manifestações
e movimentos políticos, foi aprendendo a caminhar neste terreno
novo, entre erros e acertos, se construindo em um processo contínuo
de autoconhecimento. E é sobre isto que venho escrever…
Este
processo não deve parar nunca. É analisando os nossos erros que nos
fortalecemos na luta contra aqueles que querem uma educação cada
vez mais privatista, mais a serviço da lógica mercantil, mais
desmontada. A defesa da educação pública e de qualidade é nossa
maior bandeira e é prerrogativa desta defesa a nossa autoavaliação.
Gostaria de humildemente contribuir com esta discussão, abrindo-me
para o debate e a discussão de outros companheiros que o queiram
fazer.
Apesar
do sucesso da nossa última manifestação, algumas questões me
chamaram a atenção que apontam para falhas no movimento, tanto de
caráter pragmático quanto de caráter estratégico e
que levarão a um enfraquecimento se não forem solucionadas.
1- O RESPEITO AO OUTRO
Ficou
muito claro o grau de insatisfação dos educadores macaenses com a
situação da educação municipal. As falas acaloradas e até as
discussões mais “pegadas” deram o tom da manifestação. E isto
é normal. Somos um grupo com diferentes visões sobre o que deve ser
feito. Entretanto, ficou também claro, talvez na sanha de ter suas
reivindicações atendidas, o grau de desrespeito que alguns
companheiros tiveram com as falas de outros. Muitos companheiros,
infelizmente, ao discordarem dos que falavam no microfone,
atropelavam as falas e, aos gritos até, interrompiam os que
discursavam, agitavam o resto do grupo e assim o processo se
prejudicava. É muito importante que
todos entendam a importância de garantir a fala de todos, mas de
forma organizada e ordeira. Faz
parte do amadurecimento da categoria entender que respeitar a fala e
a intervenção de todos é uma forma de garantir o bom funcionamento
e a coesão de nosso movimento. O respeito ao outro enquanto ele fala
é uma forma de crítica a um governo que não nos respeita, não nos
ouve, e muito menos nos deixa falar. Se atropelamos uns aos outros
demonstramos não só que não estamos organizados, mas que somos
autoritários, que somos individualistas, que não pensamos como um
grupo, enfim, que não somos um movimento coeso. E, tenham certeza
disso, o governo utilizará isto como arma para atacar-nos.
2- O RESPEITO AS DECISÕES DA ASSEMBLEIA
Outra
coisa que ficou clara é que alguns companheiros ainda não
entenderam o que significa a Assembleia dos Educadores. Isto ficou
claro, particularmente, em três casos: quando a companheira
governista da direção do SEPE colocou em votação a decisão de
entrar na Prefeitura ou ficar na rua, enquanto parte da categoria não
estava presente; quando companheiros, durante a reunião tomaram a
palavra na reunião com o prefeito, tendo a assembleia decidido que
somente a direção do SEPE negociaria (o que fez com que a reunião
se arrastasse levando parte da categoria a abandonar a reunião); e
quando alguns companheiros, de forma isolada, decidiram por si só e
de forma autoritária, fechar a outra pista na rua, inclusive se
recusando a abri-la depois de votação feita por todos. Isto é
muito grave!
A
votação coletiva é o maior instrumento democrático e o maior
exemplo que temos para dar a todos que nos observam (sim, porque
estamos sendo observados por toda a sociedade). Ora, como vamos
exigir democracia de um governo que é autoritário, se dentro de
nosso movimento o autoritarismo ainda acontece por conta da atitude
individual, ou melhor, anticoletiva de alguns. É preciso que todos
compreendam o quão prejudicial isto é para nosso movimento. A
atitude isolada de alguns fazem cair por terra a decisão de todos!
A
assembleia é a autoridade máxima do movimento. Ela se sobrepõe a
qualquer atitude de qualquer um: inclusive da própria direção do
SEPE. E mesmo que tenhamos sido derrotados em nossas propostas, mesmo
que tenhamos nossas certezas, devemos obedecer e acatar a decisão do
coletivo, porque ele é quem decide. Caso contrário, não seríamos
um movimento, mas um conjunto de indivíduos, cada um querendo alguma
coisa. Qualquer um que tome decisão
por si só, ignorando o coletivo, o enfraquece e, assim, também
enfraquece a si mesmo, na medida em que se isola. Se somos a soma de
nossas forças individuais, agir sozinho é no mínimo
contraproducente, pra não dizer burrice.
Portanto,
faz parte deste amadurecimento da categoria entender que o que o
coletivo decide é o que deve ser seguido, e que o espaço está
aberto para questionamentos, mas não para atropelar autoritariamente
o que todos democraticamente decidiram.
3- A ASSEMBLEIA É SIM LUGAR DE DISCUTIR POLÍTICA
Talvez
alguns companheiros que chegam na militância agora não tenham a
real noção do que esta afirmação significa, se considerada na sua
repercussão histórica. Consideremos, por exemplo, a própria
construção histórica do Sindicato Estadual dos Profissionais da
Educação, o SEPE. A luta pela construção deste sindicato remonta
às tentativas de controle político do governo Vargas. Criado em
1977 (ainda sobre o nome de SEP), em plena ditadura militar, a
trajetória da construção deste sindicato passa por perseguição
política, companheiros torturados e mortos, construção de
ideologias de oposição… Ou seja, é uma trajetória
essencialmente política. Ora, o sindicato é justamente a instância
em que o trabalhador se coloca em coletividade para ter força
suficiente para lutar contra um governo QUE É POLÍTICO, que tem
bases partidárias e que tem ideologias próprias. Porque então o
sindicato, ou o movimento não o teriam? Como
conseguir lutar contra as políticas governistas sem discutir
política? É preciso que a
categoria entenda e compreenda, de forma profunda, que quando o
governo Aluízio/Lúcia Thomaz negam todos os pontos da nossa pauta
de reivindicações, não o fazem por eles, mas porque a atitude
acintosa deste governo faz parte de um contexto dentro de uma
política maior, que se interliga a ações políticas também
orquestradas pelo governo Cabral-Pezão/Risolia, e que por sua vez se
interligam a ações do governo Dilma. Ou seja, a política
educacional macaense está diretamente relacionada com as políticas
estadual e federal, da aliança PT/PMDB.
Portanto,
se queremos questionar o que acontece em Macaé, temos que considerar
questões partidárias e políticos, filiações partidárias de
apoio e de crítica ao governo dentro do sindicato e fora dele.
Para
amadurecer como movimento é necessário que a categoria entenda que,
assim, a assembleia é um espaço político, de discussão política
sim! E que só assim é que andaremos pra frente: quando entendermos
que o movimento é plural, com amplo direito a discussão política e
com companheiros que defendem diferentes bandeiras. É de suma
importância que defendamos e incentivemos esta discussão, sob pena
de nos transformarmos em um movimento burocrático, que esquece as
transformações estruturais para a educação, as que realmente
transformam.
4- PENSAR ESTRATEGICAMENTE É FUNÇÃO DE TODOS
Quando
estas falhas ficaram evidentes na manifestação, alguns companheiros
tomaram o microfone para defender que o SEPE não havia elaborado uma
estratégia para o dia. E é verdade. Faltou planejamento estratégico
e esta é uma questão que o sindicato precisa urgentemente sanar, já
para a próxima manifestação. É necessário que a direção
convoque as lideranças e as vanguardas do movimento para discutir as
ações conjunturais e estruturais do movimento, algo que ainda não
foi feito. Porém, é tão necessário que a categoria entenda que
esta não é uma função exclusiva do SEPE. Que
pensar estrategicamente é um dever de todos do movimento.
Ao nos dividirmos e brigarmos na frente da prefeitura, justo o lugar
que deveríamos estar coesos e nos defender a todo custo,
demonstramos para o governo nossa fragilidade ao racharmos o
movimento, racha este inclusive promovido pela companheira governista
do sindicato. Ao racharmos estamos negando a estratégia. Ao nos
negarmos a acatar o que o coletivo decidiu estamos negando a
estratégia. Ao atropelarmos as falas estamos negando a estratégia.
Ao agirmos impulsivamente estamos negando a estratégia!
Enfim,
é extremamente necessário que todos entendam que estratégia está
diretamente ligada a coesão. E que no caso de um movimento como o
nosso, ela é definida com a coletividade. A maior estratégia,
portanto, é o respeito ao coletivo. Isto é, também, amadurecer o
movimento.
5- SOMOS UM SÓ
Para
concluir, advém de todas as observações acima que só somos fortes
se somos um só. Isto não que dizer, de forma alguma, que devemos
excluir as diferenças políticas do movimento (como já dito), mas
efetivamente o contrário: entendê-las e respeitá-las em favor de
uma unidade.
E
o que será isto que nos une? Somos todos educadores e cada um a seu
jeito quer o mesmo: uma educação melhor para Macaé. Para isto que
nos unimos. Porque sozinhos somos um
grito, juntos somos um brado. Juntos todos temos mais força, juntos
somos gigantes. E só assim que podemos derrotar este governo que
quer sucatear a educação macaense.
***
Companheiros,
peço desculpas pelo longo texto. Mas espero que com ele possa
contribuir para as discussões sobre o nosso movimento e sobre a
construção da Greve que a categoria anseia; para que este movimento
se fortaleça; e para que juntos, sempre juntos, possamos crescer e
amadurecer.
Não devemos esmorecer agora. O governo contra-atacará. E devemos continuar juntos, rumo a Greve!
Não devemos esmorecer agora. O governo contra-atacará. E devemos continuar juntos, rumo a Greve!
A
todos, força e luta sempre!
Prof. Daniel Carvalho, em 22 de maio de 2014
Prof. Daniel Carvalho, em 22 de maio de 2014
Fonte: http://professoresdemacae.wordpress.com/
quarta-feira, 21 de maio de 2014
21/05 PARALISAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE MACAÉ-RJ
Servidores da rede municipal de educação nas ruas mais uma vez
devido ao não cumprimento das promessas por parte da administração municipal
Macaé, 21
de maio de 2014.
A Educação ocupou as ruas da Capital Nacional do Petróleo! Os profissionais da educação das Redes Municipal e Estadual de Macaé unificaram a luta com os educadores do IFF. Protestamos por melhores condições de trabalho e salário.
Cerca de mil pessoas realizaram uma passeata da Praça Veríssimo de Mello até a Prefeitura de Macaé, ao longo da manifestação contamos com total apoio da população. Infelizmente o Prefeito Dr. Aluízio segue intransigente e se nega a negociar com a educação. Depois da passeata que parou o trânsito da cidade, chegamos até a Prefeitura, onde ficamos sabendo que o Prefeito e a Secretária de Educação Lucia Thomaz não nos receberiam.
Os Educadores mantiveram o protesto em frente à prefeitura, muitos conseguiram entrar para pressionar do lado de dentro. Após uma hora de sol escaldante o Prefeito e a Secretária de Educação chegaram, acreditamos que conseguiríamos uma abertura de negociação, não foi o que ocorreu, o Prefeito se recusou a abonar o ponto da paralisação e não atendeu a pauta de reivindicação da categoria.
Dr. Aluízio tentou deslegitimar a luta da educação, afirmou que não divulgaria para a categoria o índice de reajuste anual, um verdadeiro absurdo, pois o prefeito não negocia com o Sepe, Sindicato combativo da Educação e atende o Sindiserv, um sindicato que não representa a luta dos trabalhadores da Cidade.
A postura do Prefeito de não negociar com a categoria e apoiar a campanha do Pezão, inimigo da educação, mostra que é preciso discutir a Greve nas escolas! Após a não-negociação com o Prefeito, realizamos a nossa tradicional assembleia, onde a categoria avaliou a intransigência por parte do Prefeito e a Secretária e o total descaso para com a educação. Deliberamos nova paralisação dia 5 de junho, agora é levar a discussão da Greve para as escolas!
Tod@s para a paralisação dia 5 de junho, às 9h, na Praça Veríssimo de Mello, assembleia acontecerá antes do ato.
Saudações para quem
luta!
Fonte: MEL - Movimento dos
Educadores em Luta.
CSP - Central
Sindical e Popular Conlutas.
terça-feira, 20 de maio de 2014
1 EM CADA 4 PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS É TEMPORÁRIO, DIZ IPEA
Para especialistas, número reflete baixa atratividade da
carreira e falha administrativa do governo na realização de concursos
Divulgação/Apeoesp
O contrato precário é um tema
sempre
presente nos protestos de
professores
|
Um quarto
dos docentes que dão aulas em escolas de educação básica mantém contratos
temporários com o poder público ou são terceirizados. São mais de 450 mil
professores de um total de 1,8 milhão de profissionais que lecionam em unidades
públicas. Quando analisado apenas o ensino médio das redes estaduais
brasileiras, os temporários representam 30% do total de professores. Em algumas
disciplinas, como química e física, eles preenchem 40% das funções docentes.
Os
dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou
agora em maio um estudo sobre os desafios do magistério da educação básica no
Brasil. Para o Ipea, a precarização dos contratos de trabalho na rede pública é
considerado o "problema mais proeminente" do sistema educacional
brasileiro. Os professores que não são efetivos chegam a receber menos, possuem
pouca segurança jurídica como empregado, devem se desvincular das redes em
determinado momento e não têm direitos, como por exemplo, à assistência médica,
concedida aos servidores efetivos.
"Vínculos
dessa natureza são admitidos para suprir carências pontuais decorrentes de
afastamentos temporários de docentes efetivos. As redes públicas os têm utilizado,
contudo, como maneira de postergar a contratação de professores efetivos",
afirmam os autores do estudo, liderado por Paulo Nascimento, técnico da
Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e
Infraestrutura do Ipea.
Proporção dos docentes com contratos precários
Porcentual (%) de temporários por disciplina nas redes estaduais de ensino médio
Química
Física
Biologia
Matemática
Participação pelo total
10
Matemática
20
30
40
42
Participação pelo total
43
34
31
De acordo
com José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) -
órgão consultor do Ministério da Educação (MEC), a recomendação repassada para
as secretarias é que o porcentual de professores temporários não ultrapasse 10%
do número total de docentes das redes de ensino. "Não tenha dúvida que é
muito ruim e preocupante porcentuais superiores a esse. Ultrapassar esse nível
tem reflexos direitos no nível de qualidade da educação que é oferecida aos
alunos", afirma Lima.
Recentemente,
o país figurou na posição 38 de um total de 40 países em um ranking
internacional de educação, o The Learning Curve (Curva
do Aprendizado, em inglês). O estudo, publicado semana passada, foi realizado
pela The Economist Intelligence Unit e Pearson
Internacional. O levantamento se baseou no cruzamento de dados de uma série de
outros indicadores produzidos por instituições como a Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para o
professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Alavarse, existem duas
principais razões para as redes de ensino terem tantos professores temporários.
"Uma delas é a baixa atratividade da carreira docente: falta professores
interessados em ir para as salas de aula. Além disso, esses números são
resultado de uma falha administrativa grave dos governos que não planejam
adequadamente a realização de concursos públicos", diz Alavarse.
Ainda
segundo o especialista, a situação ainda tem reflexos diretos na educação do
país. "A própria imagem da profissão fica prejudicada, parece que os
profissionais fazem bico. Os temporários também prejudicam o planejamento dos
gestores e, claro, deixam de criar vínculos com os alunos que estão em processo
de aprendizagem", fala o professor da USP.
Tamanho
do desafio
Todo esse
panorama se torna ainda mais preocupante quando observada a dimensão da rede
pública de ensino no país. Ela concentra mais de 80% do total de matrículas em
educação básica do Brasil. São mais de 50 milhões de estudantes de escolas
municipais, estaduais e federais, de acordo com informações do Censo da
Educação Básica de 2013 publicadas pelo MEC no início deste ano. As
particulares detém apenas 17% das matrículas nesse nível de ensino.
"Além
dos professores efetivos já conviveram com uma realidade de baixos salários e
violência escolar, a situação do temporário é ainda pior. Ele não tem segurança
nenhuma", diz Silvio Martins, vice-presidente do Centro do Professorado
Paulista (CPP) - um dos sindicatos de docentes do Estado de São Paulo, que tem
a maior rede de ensino do país. Segundo ele, tal situação torna a profissão
ainda menos atrativa para o bom professor.
"O
contrato é anual. E depois ele tem que ficar em quarentena antes de assumir
novamente a função para não criar vínculos empregatícios. Não tem como atrair
os melhores profissionais com um regime de trabalho como esse", afirma
Martins.
Consultado sobre a postura que
deveria assumir junto às redes de ensino diante desse quadro, o MEC informou
que o assunto compete às próprias secretarias municipais e estaduais de ensino.
Leia tudo sobre: educação
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Por Davi Lira - iG São Paulo
Fonte: www.ig.com.br/educacao
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