LOUVORES

sexta-feira, 29 de junho de 2012


FOLHA DE SÃO PAULO: Estudantes bloqueiam faixa em protesto na av. Paulista, em SP

28/06/2012 - 13h13

Estudantes bloqueiam faixa em protesto na av. Paulista, em SP


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DE SÃO PAULO

Estudantes, servidores e docentes de universidades federais realizam um protesto na tarde desta quinta-feira na avenida Paulista, na região central de São Paulo.
Há representantes das universidades federais de São Paulo (Unifesp), de São Carlos (UFSCar) e do ABC (UFABC), que aderiram à greve nacional iniciada há 40 dias.
A concentração começou por volta das 11h30 no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e depois os manifestantes iniciaram passeata até a sede do Banco Central na capital paulista.
Segundo os participantes, o ato é uma forma de "denunciar a atitude do governo de não privilegiar a educação dentro do Orçamento da União".
Por volta das 13h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os manifestantes ocupavam uma faixa no sentido Consolação, na altura da rua Ministro Rocha Azevedo, que foi bloqueada ao tráfego.

ESTADO DE MINAS: Manifestação de servidores em greve na UFMG termina em tumulto com alunos da Medicina

Manifestação de servidores em greve na UFMG termina em tumulto com alunos da MedicinaUma das principais avaliações finais dos futuros médicos precisou ser cancelada devido à ocupação dos grevistas no prédio da faculdade
Daniel Silveira
Publicação: 26/06/2012 19:12 Atualização: 26/06/2012 19:31
A manhã desta terça-feira foi marcada por tumulto na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Uma ação dos servidores que estão em greve comprometeu a realização da Avaliação Objetiva e Estruturada de Desempenho Clinico (OSCE), aplicada a cerca de 90 alunos formandos, que precisou ser cancelada.

A OSCE é uma simulação de um atendimento médico real e é aplicada aos alunos do 10º ao 12º períodos. Para que ela seja realizada é preciso a participação de voluntários, manequins e bonecos para simular pacientes. Habitualmente, os servidores da unidade são convidados a participar, mas, em função da greve, os professores convocaram residentes e alunos calorouros para garantir a realização do exame. No entanto, no horário previsto os grevistas realizaram uma ocupação no corredor das salas onde a prova era aplicada.

“Os servidores entraram nesse corredor, fazendo a maior arruaça, promovendo apitaço, sendo que a gente precisa de silêncio. Sem contar que a prova é toda cronometrada. Não satisfeitos com o barulho, os grevistas começaram a arrancar as provas, que ficam fixadas nas portas das salas”, relata a aluna do 12º período, Raquel Bretas, de 25 anos. Segundo a estudante, os professores, percebendo que a continuidade do exame estava comprometida, decidiram pelo cancelamento. “Nós deixamos o prédio e na porta da faculdade os grevistas começaram a insultar os professores e a nós alunos. Até sairmos do corredor não fizemos nada. Mas depois das agressões verbais os alunos começaram a vaiar os grevistas e a rasgar os cartazes da greve”, conta Raquel. "Sabemos que a greve é legítima. Nosso dia a dia ficou muito mais corrido depois da paralisação, mas respeitamos o movimento. Só não podemos ser lesados como ocorreu hoje", acrescentou.

O Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), por meio de nota divulgada em seu site, informou que a ocupação pacífica do prédio já estava prevista e tinha como objetivo “abrir um espaço de diálogo, chamando a atenção dos docentes e discentes para a discussão da pauta de reivindicações do movimento grevista”. Cerca de 200 servidores do corpo técnico-administrativo participaram da ocupação. Segundo a entidade, o ato durou aproximadamente meia hora.

O Sindifes afirmou no comunicado que “um grupo de alunos não entendeu o movimento e em um momento impensado rasgaram os cartazes e faixas da greve. Esta atitude foi veementemente repudiada pelos trabalhadores, pois a manifestação foi pacífica e em nenhum momento procurou entrar em conflito com os demais segmentos”.

De acordo com a assessoria de comunicação da Faculdade de Medicina, apenas a OSCE do internato de Pediatria, marcada para as 8h, foi cancelada e ainda não foi definida a nova data de sua realização. À tarde, o exame foi realizado normalmente para as turmas do Internato em Urgência e Traumatologia e do Internato em Ginecologia e Obstetrícia. Para esta quarta-feira está mantida a aplicação da OSCE para as turmas do Internato em Clínica Médica e do Internato em Cirurgia.

Segundo o Sindifes, na quinta-feira será realizado um Ato Unificado dos servidores em greve às 11h, em frente ao Banco Central, na Avenida Álvares Cabral, Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Em adesão à greve nacional, os servidores federais da área administrativa da UFMG reivindicam alterações na jornada de trabalho, melhorias das condições de trabalho e plano de carreira. Não há pedido de aumento salarial ou revisão de benefícios.

ESTADO DE MINAS: Professores e servidores federais fazem manifestação em BH


Professores e servidores federais fazem manifestação em BH O protesto começou na porta do Banco Central e o grupo seguiu em passeata até a Faculdade de Medicina da UFMG

Publicação:28/06/2012 11:19 Atualização:28/06/2012 12:17
Professores e servidores federais fazem uma manifestação em Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira. O protesto conta com o apoio de alguns alunos. A manifestação, começou na porta do Banco Central, na Avenida Álvares Cabral, Bairro Santo Agostinho, região centro-sul, mas o grupo segue em passeata até a Faculdade de Medicina da UFMG, na região hospital. Eles descem até a Avenida Afonso Pena e viram na Alfredo Balena. A BHtrans informou que os manifestantes ocuparam duas faixas das avenidas deixando o trânsito muito lento. A empresa pede que motoristas evitem a região.
Os servidores querem a reestruturação da carreira docente, com valorização do piso salarial, incorporação das gratificações; valorização e melhoria das condições de trabalho. Em Minas, estão em greve: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

De acordo com os sindicatos dos Professores de Universidade Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APU-BH) e dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), o objetivo é chamar a atenção da sociedade para as pauta de reivindicações das categorias, que juntas exigem melhores condições de trabalho e salários.


 
 
O que está acontecendo com a educação no brasil?
Por que estamos vivenciando este caos em um tão importante setor da nossa sociedade?
Será que a educação está deixando de ser prioridade para os nossos representantes políticos, assim como a saúde e a segurança pública?

Dê sua opinião sobre esse assunto deixando aqui seu comentário. Ou pra você também esse assunto não tem importância?

JORNAL DO COMMÉRCIO (RECIFE): Greve já ameaça o ano letivo da UFPE

EDUCAÇÃO


GREVE JÁ AMEAÇA O ANO LETIVO DA UFPE


INICIADO HÁ 43 DIAS, MOVIMENTO DOS PROFESSORES SEGUE PARALISAÇÃO NACIONAL. DOCENTES ACREDITAM QUE AS ATIVIDADES SÓ DEVEM ACABAR EM 2013. REITOR ESTÁ MAIS OTIMISTA


Publicado em 28/06/2012, às 08h07

Do JC Online


Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem / Docentes da UFPE e da Rural fazem protesto nesta quinta 

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem


Docentes da UFPE e da Rural fazem protesto nesta quinta


O ano letivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) só deve terminar em 2013 por causa da greve dos professores, iniciada há 43 dias, segundo avaliação do presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Jaime Mendonça. O reitor da universidade, Anísio Brasileiro, é mais otimista e acredita que a paralisação, que começou em 17 de maio, ainda não compromete a conclusão dos dois semestres letivos este ano. A instituição tem cerca de 26 mil alunos nas graduações. A adesão ao movimento na UFPE é de pelo menos 60% dos professores, conforme levantamento da Adufepe. No País, 95% das federais estão em greve, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Hoje, a partir das 10h, professores da UFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), também em greve, realizarão manifestação em frente ao Banco Central do Brasil, localizado na Rua da Aurora, em Santo Amaro, área central do Recife. Servidores técnico administrativos das duas universidades participarão do ato. Todos estarão de preto. O banco foi escolhido pelos grevistas porque representa a circulação da moeda e os investimentos públicos. “No orçamento deste ano, 47% são para pagar dívidas, enquanto o investimento em educação é de apenas 3,18%. Qual é a prioridade dada pelo governo à educação?”, questiona a professora Fátima Massena, do comando de greve da Rural.



PREJUÍZO- Aluna do 7º período de jornalismo, Júlia Magnoni, 21 anos, será prejudicada se a greve interferir no ano letivo. “Me formo no próximo semestre. Estou estagiando, com perspectiva de ser contratada. Mas só se concluir a graduação em 2012”, diz Júlia. Nenhum dos cinco professores dela desse período aderiu à paralisação. Mário Felipe Firmino, 21, do 6º período de medicina, também está tendo aula. “Só duas disciplinas estão paradas. Para mim, não haverá tanto problema se as aulas forem até 2013, mas tenho colegas que farão intercâmbio e serão prejudicados”, conta Mário.

Segundo Anísio Brasileiro, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, está empenhado em apresentar propostas para o fim da greve. “Estamos acompanhando a paralisação. Acredito que a curto prazo haverá solução para o impasse. Na UFPE, a greve preocupa, mas acho que não vai comprometer o ano letivo”, diz o reitor. Na próxima semana a pró-reitoria de graduação fará um mapeamento detalhado da situação de cada curso com os conselhos departamentais. “Vamos montar um proposta de calendário para quando a paralisação acabar”, explica Anísio.
É muito provável que começaremos 2013 na UFPE sem ter concluído as atividades acadêmicas de 2012. Já são 43 dias de greve sem que o governo sinalize com proposta concreta”, observa Jaime Mendonça. A categoria reivindica uma carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre os níveis.


DE 59 UNIVERSIDADES FEDERAIS, PROFESSORES DE 56 ENTRAM EM GREVE


Qui, 28 de Junho de 2012 08:06
Redação/Portal de Paulínia
Alunos defendem professores em greve federal.













 



 

Alunos defendem professores em greve federal.
A adesão à greve dos professores de universidades federais chegou a 95% dos docentes noBrasil. De 59 instituições de ensino, 56 têm professores com braços cruzados, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Os educadores pedem a reestruturação da carreira.

Além disso, a greve dos servidores técnicos administrativos atinge 34 dos 38 institutos federais de ciência e tecnologia em 22 estados, além dos dois centros federais de tecnologia e o Colégio Pedro II.
Desde 17 de maio, professores das instituições federais fazem um movimento de greve nacional que já atingiu 80% da categoria. A paralisação nacional dos servidores teve início em 11 de junho e, segundo a última atualização dos sindicatos, pelo menos 50% dos institutos federais tinham servidores parados.

As reivindicações giram em torno de criação de uma carreira única, com a incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, aumento do piso salarial em 22,8% com a correção das pendências da carreira desde 2007 (atualmente, ele é de R$ 1.304), variação de 5% entre níveis a partir do piso, para o regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), devolução do vencimento básico complementar absorvido na mudança na Lei da Carreira, de 2005, percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho e por fim, reposicionamento dos servidores aposentados.
O MEC afirma que quem define a agenda de negociação é o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). O Ministério da Educação está com uma proposta de plano de carreira pronta, para apresentar na próxima reunião agendada pelo MPOG – basicamente priorizando a dedicação exclusiva e titulação docente.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou, por meio de sua assessoria, que a reunião com as entidades que representam a categoria dos docentes, agendada para o dia 19, mas adiada, deve acontecer na próxima semana, mas ainda sem data confirmada. Ainda de acordo com o ministério, o secretário tem se reunido internamente com membros do governo para encontrar uma solução para o impasse nas negociações.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

PRONUNCIAMENTO DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE



Cristovam faz apelo a entendimento pelo fim da greve dos professores de universidades federais



6/06/2012 - 15h30 Plenário - Pronunciamentos
Da Redação
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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um apelo, nesta terça-feira (26), ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e às entidades que representam os professores, para que se reúnam “com o coração aberto” a fim de encontrarem saídas para superar a greve das universidades federais. O senador disse que a greve deixa uma perda na formação dos alunos e é como “se o trem que levasse para o futuro parasse e voltasse para trás”. Para ele, existe um impasse em que governo e professores não dialogam o suficiente para encontrar um caminho.
- O governo apenas dizer que não tem recursos não basta, mas também não basta os professores dizerem que o governo os tem. É preciso um diálogo em cima dos números. É preciso um diálogo que veja como superar a tragédia – afirmou.
Cristovam Buarque disse que precisa haver boa vontade dos dois lados: os ministros devem se colocar no lado dos professores para atender as reivindicações e os professores devem se colocar na cadeira dos ministros e entender que os governos, muitas vezes, enfrentam limitações de recursos.
O senador pediu também que a ideia de greve todos os anos seja considerada uma “coisa do passado”. Para ele, não há como as universidades públicas continuarem tendo prestigio enfrentando greves todos os anos. Ele lembrou projeto de lei de sua autoria de acordo com o qual antes de deflagrada uma greve de professores seria necessário estabelecer “um instrumento confiável de negociação”.
Cristovam explicou que a proposta reconhece a importância da presença de professores em sala de aula e propõe que a greve desses profissionais não seja decretada “de maneira simplista”, como uma primeira forma de lutar.
- Existem outras formas de lutas e eu defendo até que sejam mais duras, mas não sacrifiquem as aulas. Além disso, a minha proposta, nesse projeto de lei que foi suspenso, é de que se criaria no Brasil uma espécie de câmara de debate entre governo e professores. Toda vez que os professores tivessem reivindicações, antes mesmo de levar ao governo, levariam a essa câmara - explicou.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Leia abaixo a íntegra do discurso do Senador.

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Senado Federal

Secretaria-Geral da Mesa

Secretaria de Taquigrafia
 

O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PDT – DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Srª Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, eu venho aqui fazer um apelo, mas um apelo de brasileiro, diante da tragédia que estamos vivendo pela greve, ao longo de semanas e meses, das universidades federais brasileiras.
Todas as instituições federais de ensino, praticamente, estão em greve. E a greve de uma universidade, a greve do ensino superior, é como se o trem que nos leva para o futuro fosse parado. Eu diria que é até mais grave: é como se o trem que nos leva para o futuro parasse e começasse a voltar para trás. Porque dizer que, depois que a greve termina, as aulas são repostas e tudo volta ao normal não é verdade.
Fica uma perda na formação dos nossos alunos. Fica uma perda na pesquisa dos nossos professores e também de alunos de pós-graduação. Fica até mais: fica a perda definitiva de muitos materiais de pesquisa. O Brasil está não apenas parado nesse aspecto do desenvolvimento científico e tecnológico, durante esse período da greve, como está dando marcha à ré. Isso não é possível de continuar. E o pior é que parece haver um impasse em que Governo e professores não dialogam o suficiente para encontrar um caminho.
Quero, primeiro, fazer um apelo ao Ministro Aloizio Mercadante, que é um homem da academia, que foi Ministro da Ciência e Tecnologia, que tem um sentimento profundo sobre a importância do avanço científico e tecnológico. Faço um apelo para que ele assuma diretamente as negociações com os professores, por meio de suas entidades representativas, que sente com o coração aberto para procurar alternativas, que sente não na defensiva, mas sentindo-se ao lado do Brasil, que, neste momento, é ao lado dos professores.
Mas eu faço também um apelo às entidades que representam os professores. Da mesma maneira que o Ministro deve se abrir, sem qualquer intransigência, com predisposição, que os professores também sentem com a ideia aberta de procurar saída e não de manter um muro que dificulta encontrar uma saída. Que aceitem, por exemplo, a ideia de que certas soluções não podem ser imediatas, demoram um certo tempo. E esse certo tempo é fruto de negociações. Mas é fruto também de algumas limitações que talvez o Governo consiga mostrar convincentemente. Porque apenas dizer que não há recurso não basta. Mas também os professores dizerem que há recurso não basta. É preciso um diálogo em cima dos números.
É preciso um diálogo que veja como superar a tragédia. A tragédia do Brasil, com sua marcha em direção à inovação científica e tecnológica regredindo, já há meses, e também a tragédia que eu cálculo de 10 milhões de pessoas. São 600 mil alunos e são seus pais, parentes, amigos, conhecidos. Especialmente desses 600 mil, aqueles 150 mil que estão em vésperas de formatura, que não sabem mais se vão se formar; que estão na hora de conseguir um emprego e não sabem se serão preteridos por falta do diploma; que estão com uma bolsa de estudos para fazer a sua pós-graduação e não sabem se a pós-graduação vai ser impedida, e a bolsa, parada. E, em geral, não se recupera mais essa bolsa.
É uma tragédia em cima de pessoas; é uma tragédia em cima da Nação inteira. Não há outra solução, a não ser a predisposição ao diálogo com boa vontade dos dois lados: os ministros se colocando do lado dos professores para buscar uma resposta e atender a reivindicações – e não do lado contrário; e os professores também, como se estivessem sentados na cadeira do ministro, vendo as limitações de recursos que muitas vezes governos atravessam. Estas duas posições são, na verdade, posições patrióticas, uma defendendo os interesses da categoria, outra defendendo os interesses da coletividade brasileira; mas os dois dialogando com espírito patriótico para encontrar uma solução que resolva este impacto maldito que está deixando nossas universidades paralisadas.
Mas não quero fazer apenas este apelo. Quero fazer um apelo para ver se conseguimos colocar esta idéia de greve todo ano como uma coisa do passado. Não há como a universidade brasileira pública se afirmar, continuar com prestigio, convivendo com greves todos os anos. Em alguns anos chegamos a ter duas greves. E aí quero retomar um projeto que foi suspenso na Comissão de Educação, pediram vistas, representantes do governo, e deixaram-no parado. É um projeto de lei que tenta encontrar um caminho para que, antes que haja greve de professores, se encontre um instrumento confiável de negociação. A minha proposta é que a presença de professores em sala de aula é tão importante que uma greve de professor não pode ser decretada de maneira simplista, como a primeira forma de luta. Existem outras formas de lutas. Mas se alguém acha que não existe, precisamos descobrir. Eu defendo até que sejam formas de luta duras, mais radicais, mas que não sacrifiquem as aulas. Além disso, a minha proposta nesse projeto de lei que foi suspenso é de que se criaria no Brasil uma espécie de câmara de debates, Senador Collor, entre governo e professores.
Toda vez que os professores tivessem reivindicações, antes mesmo de levar ao Governo, se levaria a essa câmara. Essa câmara passaria para o Governo, que daria seus argumentos. E essa câmara, uma câmara de pessoas lúcidas, responsáveis, sérias, confiáveis pelos dois lados, sem poder de parar greve e sem poder de obrigar ao Governo, mas com a força moral de dizer “Ministro, Presidente, vocês têm recurso, sim, e têm que atender isso” ou de dizer aos professores “me desculpem, mas a reivindicações não são pagáveis neste momento”. Não teria poder de parar um ou outro, mas teria uma força moral, diante da opinião pública, para dizer qual dos lados está exagerando: o lado que não quer dar ou o lado que quer receber.
Se nós não caminharmos nessa direção, se deixarmos greve de professores serem decretadas da mesma forma que greve de operários, nós não vamos ter futuro. E aqui não é menosprezando operário. É que, quando um operário, por exemplo, de construção faz greve e fica dois, três, cinco, dez dias em greve, quando ele voltar, o lugar do tijolo vai estar ali esperando o tijolo. Não há nenhum prejuízo. Agora, quando a gente deixa crianças sem aula, quando elas voltam à aula, um, dois ou três meses depois, não tem como colocar os tijolinhos no lugar certo porque ela se desmotivou, porque ela perdeu o ritmo, porque ela ficou para trás.
É preciso parar com o instrumento fácil de greve de professores tanto no ensino superior quanto na educação de base. É preciso criar instrumentos que, obviamente sem proibir greve, porque esse é um direito constitucional, criem mecanismos que permitam evitar-se a necessidade de greve. Agora, antes disso, temos uma greve aí, e essa greve não pode esperar por essa câmara que nem consegui fazer ser votada na Comissão de Educação. Essa greve que está aí precisa do diálogo, o diálogo de um Ministro que queira buscar a solução e de professores que queiram entender as limitações do Governo.
É um apelo que deixo aqui. Não deixem o Brasil parado, o Brasil regredindo. Não deixem dez milhões de pessoas sofrendo, porque eles próprios, ou seus pais, seus parentes enfrentam a tragédia de todo um sonho de formatura ser interrompido.
Fica aqui, Srª Presidente, o meu apelo para que essa greve seja superada o mais rápido possível e fica o meu apelo para que encontremos um caminho de que o instrumento de luta de professores não seja mais greves, mesmo sem proibi-las, mesmo – obviamente, eu aqui ficaria contra a proibição – respeitando o direito constitucional, mas que não seja o instrumento primeiro da luta, que seja apenas o último recurso, quando todos os outros forem esgotados.
Era isto, Srª Presidente, que eu tinha para colocar aqui como brasileiro, nem tanto como professor universitário que sou.

segunda-feira, 25 de junho de 2012


OS PERIGOS DA INTERNET

ALGUNS CUIDADOS A TER COM O SEU USO

O fenômeno da Internet é, sem dúvida, algo de muito positivo, uma vez que nos abre as portas da informação global, de uma forma que não sonharíamos há alguns anos atrás. Poder ler a maioria dos jornais do mundo tocando apenas algumas teclas; ter acesso a variadas enciclopédias; ou simplesmente ver quais filmes estão em cartáz no cinema, são apenas alguns dos assuntos da vastidão de temas e materiais que se podem conseguir na Net. No entanto, quando uma porta como esta, se abre, é natural que algumas coisas negativas por ela entrem. E se algumas delas não terão uma importância por aí, outras requerem alguns cuidados por parte de pais e educadores.


 
QUE PERIGOS?

Nem sempre é tarefa fácil distinguir entre aquilo que é, ou não, perigoso e ilegal. Dos riscos que “saltam à vista”, a pornografia é, desde logo, o mais conhecido. O acesso é fácil e os materiais abundam. Mais grave, a pornografia infantil é, infelizmente, outro dos problemas da Net, embora o acesso não seja tão fácil como para a primeira, porem mesmo assim é muito importante ficar atento, pois pessoas de mentes doentias os chamados pedófelos estão sempre tentando de alguma forma seduzir nossas crianças e adolescentes. Não faltam também os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, por vezes o perigo pode vir de uma conversa aparentemente inocente tida num programa de conversa a distancia, o “chat”.
Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados na sua “navegação” e que, na medida do possível, aprendam a lidar com as situações que se lhes deparem.


 
ALGUNS DOS PERIGOS MAIS HABITUAIS SÃO:

o Visionamento de material impróprio (ex: pornografia);
o Incitamento à violência e ao ódio;
o Violação da privacidade;
o Violação da lei;
o Encontros “online” com pessoas menos recomendáveis;
o Drogas.

 
  
O QUE FAZER?

Em primeiro lugar recomenda-se aos pais que comecem por conversar abertamente com os seus filhos, alertando-os sobre o lado negativo da Internet e aconselhando-os a evitar os seus perigos. Orientar é sem duvida melhor que proibir.
O crime também existe na Net e está configurado na lei. É assim possível apresentar queixa às autoridades, quando tal se justifique. Embora não seja fácil em algumas situações trazer os culpados perante a justiça, cada vez mais vêm a publico casos em que os criminosos são efetivamente julgados e condenados (pedofilia, tráfico de crianças, crimes informáticos, etc.).
Existem alguns meios de controlar a “navegação”, que podem restringir aquilo a que a criança pode ter acesso. Alguma dessa informação encontra-se “online”, quase sempre em inglês (a língua que domina a Net), mas também se pode encontrar alguma em português. Para encontrar esses conselhos deve-se usar um motor de busca e procurar, por exemplo, “perigos da Internet”, ou “a Internet e as crianças”. Alguns desses motores de busca são:


ALGUMAS REGRAS QUE OS PAIS DEVEM ACONSELHAR

o Nunca diga os teus loguins e suas senhas a ninguém;
o Nunca dê informações pessoais, de forma a poder ser identificado (nome,
telefone, endereço, foto e etc);
o Não abra e-mails de quem não conheça (pode conter um vírus!);
o Evite o envolvimento em discussões desagradáveis;
o Abandone os “chats” se alguém for rude ou desagradável com você;
o Nunca se encontre com “amigos” feitos online, sem a presença de um adulto, de
preferencia os teus pais. (Na realidade você não sabe quem esses amigos são);
o Comporte-se sempre de forma educada;
o Peça ajuda aos teus pais e/ou aos professores quando tiver algum problema.


  1. www.oficinadanet.com.br
  2. www.mundohoje.com.br
  3. www.internetresponsavel.com.br

sábado, 9 de junho de 2012

PRÉ-CONGRESSO DE MISSÕES

     IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
 DE RIO DAS OSTRAS
MINISTÉRIO DE MADUREIRA 

PRÉ-CONGRESSO DE MISSÕES SETOR 3
MISSIONÁRIOS DA ÚLTIMA HORA EM BUSCA DAS ALMAS PERDIDAS.

TEMA: SENHOR, PARA QUEM IREMOS NÓS, SE SÓ TU TENS PALAVRA DE VIDA ETERNA? 

GRANDE PRÉ – CONGRESSO DE MISSÕES NO SETOR – 3
NA CONGREGAÇÃO
DO CONDOMÍNIO CLÁUDIO RIBEIRO











SÁBADO – DIA 16 DE JUNHO DE 2012 ÀS 19:00H

TEMA: SENHOR, PARA QUEM IREMOS NÓS SE SÓ TU TENS PALAVRA DE VIDA ETERNA! (JO 6:68)
PARTICIPAÇÃO MUSICAL: CANTORES LOCAL E GUTTO SOLEDAD
PRELETOR: PR. LOLA NDOFUSU (ANGOLANO) QUE NA OPORTUNIDADE ESTARÁ FAZENDO O LANÇAMENTO DO SEU NOVO LIVRO.
APRESENTAÇÃO: PEÇA MISSIONÁRIA.
VOCÊ É O NOSSO CONVIDADO ESPECIAL! 

                        
DIREÇÃO: PAI, FILHO E ESPÍRITO!