LOUVORES

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Universidades públicas do RJ abrem inscrições para graduação a distância

São mais de 7 mil vagas em 15 cursos superiores a distância. As inscrições vão até 24 de maio e vestibular será em junho

 

 

Estão abertas as inscrições para o vestibular de meio de ano da Cederj. O processo seletivo seleciona alunos para 7.749 vagas em 15 cursos de graduação a distância em universidades públicas do Rio de Janeiro. 

O programa faz parte do consórcio organizado pelo Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) com a Cefet, Uenf (Norte Fluminense), Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ e Unirio. 

Para concorrer a uma das vagas o interessado deve fazer o Vestibular Cederj. A inscrição será feita apenas pela internet, no site da Fundação Cecierj, até o dia 24 de maio. O valor da taxa é R$ 65,00 e no ato da inscrição será necessário escolher o polo de ensino e o curso.

Os cursos são administração, administração pública, engenharia de produção, licenciatura em ciências biológicas, licenciatura em física, licenciatura em geografia, licenciatura em história, letras, licenciatura em matemáitca, pedagogia, licenciatura em química, licenciatura em turismo e tecnólogo em gestão de turismo e em sistemas de computação.
A prova do Vestibular Cederj acontecerá no dia 20 de junho e os aprovados iniciarão a graduação no segundo semestre letivo de 2015.

Os 32 polos regionais funcionam em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé e Miguel Pereira. Além de Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, Rocinha, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.



As preocupações da Unesco com as metas da educação


Uma organização internacional, como a Unesco, tem de estar preocupada com a quantidade de crianças fora da escola em vários países e com uma quantidade ainda maior que não consegue concluir a educação básica.


O Brasil está com uma quantidade superior aos 95% frequentando a escola básica, porém, nosso problema é um pouco diferente: as crianças concluem, mas não aprendem o que deveriam. 


Retrata bem esta questão uma pergunta que ouvi de um professor, há três anos, num município que assessorava: - Se todos aprenderem quem vai trabalhar para nós?


Esta é a questão que preocupa a Unesco. Países que não investem em educação porque acreditam na exportação de comodities, acabando por produzir o que chamamos de pesado e barato. Uma tonelada de minério de ferro custa barato. 

Um chip para computadores é muito leve, mas agrega valor oriundo do conhecimento e custa muito caro. 


Os investimentos em educação visam melhorar a performance econômica dos países através do leve e caro, distribuindo assim mais renda e permitindo saltos do produto interno bruto.


A Unesco observa que muitos países não chegam a investir o mínimo que se espera do PIB em educação, em torno de 4%. Mas este dado pode não ser claro porque alguns países mais carentes têm um PIB muito baixo.


Quando informamos que um país investe 6% ou 8% de seu produto bruto em educação precisamos saber qual o valor total de seu PIB. Por esta razão, quando no Brasil atingirmos a meta do II PNE, em 2024, aplicando 10% do nosso PIB, só faremos grandes diferenças se aumentarmos o que produzimos de quatro para sete trilhões de reais por ano, caso contrário, o investimento de 10% preconizado pelo II PNE será insuficiente.


Como se vê, as preocupações da Unesco procedem porque se os mais pobres não conseguem concluir o ensino básico em muitos países ou, se ao concluírem, não aprenderam o suficiente, alguém terá de sustentá-los, seja com programas nacionais ou internacionais de ajuda.