LOUVORES

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O menino que queria ser uma televisão






Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada.
O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redação de um aluno.
*’Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha
casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta… Ser levado a sério quando falo… Quero ser o centro das
atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo.. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.
Senhor, não te peço muito…Só quero viver o que vive qualquer televisor.’*
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
- Meu Deus, coitado desse garoto! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
    • Essa redação é do nosso filho!

Este texto retrata a realidade de 90% das famílias brasileiras, uma realidade triste e preocupante, pois como uma criança que se encontra em fase de formação do seu caráter, sua personalidade, onde seus principais exemplos são seus pais, seus familiares poderia ter condições psicológicas de lidar com tal situação de abandono, situação esta que poderá acarretar vários e graves problemas na vida pessoal e social desta criança.
Grande parte das famílias não conseguem visualizar tais problemas, chegando a dizer que tudo isto é uma grande bobagem, mas geralmente estas crianças extravasam toda esta frustração e ansiedade na escola, no convívio com seus colegas e funcionários da mesma, onde apresentam um alto grau de agressividade e muita dificuldade no aprendizado.


Professor Leandro Gregório

terça-feira, 28 de maio de 2013

Por que ser Professor (a)?



Por: Alessandra de Souza Rangel



Normalmente não se vê ninguém perguntando a um aluno de Direito se ele realmente quer ser advogado, ou mesmo a alunos das mais diversas áreas se eles de fato querem exercer suas futuras profissões.
E por que isso acontece com os alunos das licenciaturas? Por que temos que responder as famosas perguntas?:
Você quer mesmo ser professor (a)? Quer mesmo dar aula?
E normalmente após ouvirem um "inacreditável" sim, os indagadores continuam:
Você sabe que professor (a) ganha mal, não sabe?
É estressante! Você é louca!
Mesmo diante de tanto espanto das pessoas quando declaro meu interesse em me tornar professor (a), é com um sorriso nos lábios e com intensa vibração no coração que respondo:
Sim, eu quero ser professor (a), sei das dificuldades que envolvem a área, mas sei também de sua significativa importância. Sei que nosso país estará fadado ao fracasso se ninguém mais quiser exercer essa profissão.
Estou pronta para os riscos, as tristezas e para os possíveis momentos de frustração; mas estou pronta também para fazer o melhor e obter bons resultados.
Quero dizer para os meus alunos que acredito neles, mesmo quando eles estiverem sem fé em si mesmos.
Quero ser desafiada a saber mais sobre os conteúdos e permanecer estudando sempre.
Quero ser sensível as necessidades individuais de meus alunos.
Quero estar atenta as possíveis adaptações.
Quero fazer a diferença e marcar positivamente se não todos, alguns, ou ao menos um de meus alunos.
Sim! Eu quero ser professor (a).
Eu quero fazer História, quero ser professor (a) de História.


Licenciatura em História
Pós Graduação em História e Cultura Afrodescendente



segunda-feira, 27 de maio de 2013

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA!!!


Ter Filhos ou Sermos Pais?…Você Sabe a Diferença?


Por: Denison Carlos




Em meados de março de 2001 entrei como estagiário em uma escola de informática de renome, conhecida inclusive fora do Brasil. Dentro dessa instituição atuei como estagiário, monitor, instrutor e coordenador de ensino. Nesta última função, atendia pais e responsáveis por alunos e ali ia identificando as dificuldades que minha equipe possuía em sala de aula. Até então eu imaginava que aquelas dificuldades eram exclusivas dos grandes centros, vez que a escola se localizava em um dos bairros nobres da capital paulista, e a outra unidade na qual eu havia trabalhado antes de ser coordenador, localizava-se no centro de Guarulhos. Mas ao mudar para Maringá em 2003 e pouco tempo depois assumir novamente a função de coordenador de ensino em outra rede de escolas, conforme realizava atendimentos aos pais e responsáveis, ia percebendo que os problemas e as desculpas esfarrapadas daqueles que em tese eram os responsáveis pelos alunos, eram quase as mesmas.
Pronto! Ali ficava muito claro algo que poucas pessoas se dão conta quando veem uma criança com problemas de disciplina e ou aprendizado na escola: existem pessoas que querem ter filhos e aquelas que querem ser pais. Você sabe qual é a diferença? … Bem, continuo atuando na área da educação, mas não diretamente com atendimentos pedagógicos. Até acompanho alguns às vezes, mas de modo geral, meu contato maior é com os alunos. E a cada dia tenho mais certeza do que acabei de citar.
Os pais que apenas querem ter filhos, sabe-se Deus por qual motivo, geralmente educam os filhos com tecnologias: celulares, computadores, vídeo games, pay per view e uma série de comodidades que o mundo moderno nos oferece. Estes pais, de um modo geral, buscam essas tecnologias na tentativa de suprirem suas ausências. Dão aos filhos presentes que os agradem, que os ocupem enquanto se dedicam horas e horas a um trabalho que exige cada dia mais. Tais pais, são os primeiros a reclamarem da escola e dos professores. E o pior de tudo é que na grande maioria dos casos, acreditam na falsa ideia de que se pagam por educação, os filhos devem sair da escola educados. Já presenciei muitos deles parando o carro na porta do colégio e acelerando o carro antes que as crianças terminem de descer com a mochila em mãos. É evidente que não posso generalizar em relação a esses alunos, mas em sua maioria, são desinformados, mimados e mal educados. O que mais ouvimos de suas bocas quando é preciso lhes chamar a atenção e cobrar algo correto, é a célebre frase: “Deixa, eu conto pro meu pai (minha mãe) e ele (a) vem aqui!”. São crianças e adolescentes que acreditam que tudo é fácil, que os pais sempre irão comprar aquilo que eles querem, afinal, foram educados para pensarem assim. Fazem parte da Geração Tanto Faz. Poucos acabam geneticamente tendo um comportamento mais maduro. Essas crianças se tornam Órfãos de Pais Vivos, como diz o texto de uma grande amiga.
Por isso tenho compaixão dos órfãos de pais vivos. Filhos que são criados, mas não educados. Recebem comida, bebida, remédios, roupas, brinquedos etc. Mas padecem daquilo que é tão importante na formação de uma criança: a presença de adultos que amem, cuidem e deem exemplos bons.
Por outro lado, aqueles que de fato querem ser pais, esses sim buscam soluções lógicas, racionais e éticas para a relação com os filhos e com a escola. É certo que seus filhos possuem em casa as mesmas tecnologias que os outros possuem, mas tudo de forma dosada, correta. São ensinados para lidar com tais eletrônicos. Estes são pais que sabem muito bem quais são seus papéis na educação de um filho, e, jamais irão cobrar de uma instituição de ensino o berço, pois sabem que cabe a instituição apenas o conhecimento científico. Eles são conscientes de que os valores éticos e morais, a cidadania e o respeito ao próximo, devem ser ensinados dentro de casa. Por mais ocupados que sejam com suas carreiras, às vezes até mais do que outros pais, sabem que o amor e a família são a base de vida essencial para qualquer criança. Os filhos desses casais em sua maioria, são crianças que vão para a escola com o mínimo das noções necessárias para se conviver em ambientes sociais e dificilmente dão “aquele trabalho” aos professores e à equipe pedagógica.
Toda família enfrenta dificuldades para criar os filhos. Nosso mundo globalizado não nos permite conquistar as coisas com facilidade, e assim, nossa vida profissional acaba muitas vezes nos tomando mais tempo do que a nossa vida familiar. E quando pensamos em educar uma criança para que ela se torne responsável, ética e honesta quando adulta, é preciso compreender que para isso serão necessárias horas e horas de dedicação, de muito carinho, atenção, e principalmente, muitíssimo amor…


Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Macaé

 

         ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ

GABINETE DO PREFEITO




LEI COMPLEMENTAR N.º 195 /2011



Dispõe sobre a estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Macaé.
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉ delibera e eu sanciono a seguinte lei:



domingo, 26 de maio de 2013

RANKING MUNDIAL DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar

Índice global mostra habilidades cognitivas e realizações educacionais.
Brasil ficou em 39º lugar entre os 40 países analisados.

O Brasil ficou na penúltima posição em um índice comparativo de desempenho educacional feito com dados de 40 países. O ranking, divulgado pela Pearson Internacional, faz parte do projeto The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês) e mede os resultados de três testes internacionais aplicados em alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental. A Finlândia e a Coreia do Sul ficaram com os dois primeiros lugares do topo. Já o Brasil só ficou à frente da Indonésa.
Os dados saíram do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), do documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência (TIMSS) e do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização (PIRLS) que compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciência dos alunos.
Veja o Ranking Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais
1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. BRASIL
40. Indonésia
Fonte: Pearson/EIU
O Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais, segundo a Pearson, compara os países dividindo-os em duas categorias de ensino: habilidades cognitivas e nível de escolaridade, e ajuda a identificar possíveis fontes de boas práticas.
O desempenho de cada país mostra se ele está acima ou abaixo da média calculada a partir dos dados de todos os participantes. Segundo os dados divulgados, dos 40 países ficaram acima da média, enquanto 13 estão abaixo do valor mediano. Os países ainda foram divididos em cinco grupos, de acordo com a sua distância da média. O Brasil, que teve pontuação de -1.65, foi incluído no grupo 5, onde estão as sete nações com a maior variação negativa em relação à média global. Veja o mapa abaixo: 


  
Mapa mostra índice global de desempenho educacional de 40 países, que variam do pior (branco) para o melhor (verde escuro); o Brasil ficou na penúltima posição do ranking (Foto: Reprodução)

Para ler mais notícias do G1 Educação, clique em g1.globo.com/educacao.

sábado, 25 de maio de 2013

Jovem com Síndrome de Down conclui curso de graduação na Bahia

'Tive dificuldades, mas superei ', diz down formada em Biologia na Bahia

Amanda Amaral Lopes, 24 anos, mora na cidade de Vitória da Conquista.
Segundo entidades, este é o primeiro caso do tipo registrado no estado.


Foto de Amanda no convite de formatura.
(Foto: Arquivo Pessoal)

Amanda Amaral Lopes, 24 anos, vai se formar em licenciatura em Biologia, nesta quinta-feira (23). Ela mora em Vitória da Conquista, cidade no sudoeste da Bahia, e é a primeira pessoa com síndrome de down, no estado, a concluir um curso superior. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Salvador, e a Associação Baiana de Síndrome de Dow (Ser Down) afirmam que esse é o pirmeiro registro que as duas instituições tomaram conhecimento no estado. No Brasil já houve outros casos, afirmam as duas associações.
Para a mãe da jovem, Alba Regina Amaral, a formatura de Amanda é uma conquista de toda a família. 
O apoio dos familiares foi fundamental para que ela seguisse com os objetivos planejados. "É muito importante, foi uma conquista de todos.
Todo mundo sempre participou, incentivou tudo. Sempre foi iniciativa dela, a gente sempre apoiou, mas ela fez as escolhas por ela. A dificuldade sempre existe, mas, na medida do possível, a gente precisa superar", disse Alba.

A mãe de Amanda destacou que o momento também é triste porque o pai da jovem morreu há pouco tempo, e não pôde compartilhar do momento de alegria da filha ao lado da família.
A colação de grau de Amanda é na noite desta quinta-feira (23). Ela cursou Biologia pela metodologia de ensino à distância (Ead), em uma faculdade privada. Pelo menos uma vez na semana, a jovem tinha aulas presenciais e diz que contou muito com o apoio de colegas e professores para superar dificuldades.

saiba mais




Antes de fazer Biologia, Amanda queria ser jornalista, mas como o curso não formou turma na faculdade escolhida, ela optou pela área de Ciências da Natureza. "A sensação [de se formar] é ótima, é a melhor possível, estou muito feliz. Na verdade, quando eu era criança eu lia muita poesia e pensei em ser jornalista, mas foi a força do destino me colocou na área de biologia. A professora [de biologia no Ensino Médio] me incentivou muito", revela.
Amanda nasceu na Bahia, mas morou durante boa parte da vida escolar em Divinópolis, em Minas Gerais. Lá ela foi alfabetizada em escolas convencionais da rede particular e cursou o Ensino Fundamental todo em uma escola municipal, também convencional. A jovem também sempre fez acompanhamento com fisioterapeuta e fonoaudiólogo. A mãe da jovem ressaltou toda a atenção que a agora licenciada em Biologia teve durante a vida escolar. "Ela sempre foi muito estimulada, desde pequena. Amanda foi alfabetizada por bons professores, teve bons profissionais acompanhando ela", disse Alba Regina Amaral.
Amanda diz que sempre que tinha dificuldades, mesmo na escola, contava com o apoio dos colegas e professores, o que a ajudou a superar qualquer tipo de obstáculo. Ela define a relação com os colegas e educadores como "ótima e legal". Sobre os preconceitos sofridos, ela afirma que preferiu relevar e não destaca nenhum. "Tive dificuldades, mas superei com meus colegas de de sala e professores, tanto na escola quanto na universidade. Tinha dificuldade em matemática", afirma.
No convite de formatura, Amanda conclui sua mensagem agradecendo a familiares, amigos, colegas e professores pela ajuda em realizar o seu grande sonho: "aprender e ensinar".
Amanda ainda não teve contato com a profissão fora da sala de aula. Antes de procurar um trabalho na área, ela quer alcançar outro objetivo, o de fazer uma pós-graduação na área de Libras (Língua Brasileira de Sinais). "Quero ajudar os outros que têm dificuldade", diz.cos:



País com a melhor educação do mundo, Finlândia aposta no professor

Professores possuem mestrado e têm liberdade para criar currículo.
Finlândia lidera rankings internacionais de qualidade de ensino.


                        Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
Universidade na Finlândia (Foto: AFP)

O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.
Jaana Palojärvi esteve em São Paulo nesta quinta-feira (23) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país "tetracampeão" do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro.

MITOS E VERDADES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

10 mitos e verdades na educação brasileira
Será que os professores brasileiros dão aula em várias escolas ao mesmo tempo? Será que os alunos sabem mais português que matemática? O Porvir listou dez verdades em que as pessoas costumam acreditar quando se trata de educação e decidiu classificá-las como mito ou verdade. Para tanto, recorreu ao QEdu, plataforma que entra no ar hoje com dados educacionais do país organizados de maneira atraente, e convidou o especialista Ernesto Martins, da Fundação Lemann, para comentar essas hipóteses.
Como o Porvir adiantou em agosto, o QEdu é um sistema on-line lançado pela Fundação Lemann e pela Meritt que permite que qualquer pessoa tenha acesso fácil e intuitivo a dados oficiais do Ministério da Educação referentes à Prova Brasil (seus resultados e questionários socioeconômicos de 2007, 2009 e, em breve, 2011) e ao Censo Escolar – que, verdade seja dita, já estavam disponíveis, mas o chegar a eles nem sempre era fácil e cruzar esses dados mais difícil ainda. Nesse ambiente virtual, será possível comparar desempenhos de cidades e estados, ver a proficiência dos alunos a partir de suas notas na Prova Brasil e ter acesso aos contextos em que esses alunos estão inseridos com dados atualizados do Censo Escolar. Confira!
crédito Marek/Fotolia.com



1. Professores brasileiros dão aula em muitas escolas
Mito. No Brasil, 57% dos professores dão aula em apenas uma escola; 37% lecionam em 2; 5% em 3 e 1% em 4.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Projeto de lei obriga políticos a colocarem seus filhos em escolas públicas



PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.

Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.

Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.



Projeto de lei obriga pais a acompanharem desempenho dos filhos na escola





Pela proposta discutida no Senado, pais serão multados se não forem ao colégio a cada dois meses.

O pai ou responsável que não comparecer à escola e acompanhar o desempenho de seu filho poderá ser punido. Projeto de lei com esse objetivo já recebeu parecer favorável e está pronto para ser votado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
O senador Cristovam Buarque (PDT/DF), autor da proposta, afirma que a educação é um direito de toda criança e que a participação dos pais é essencial no processo educativo. “A escola sozinha não consegue cumprir integralmente o papel de formadora. A educação não se faz apenas pela escola, isolada da responsabilidade e da ação dos pais no acompanhamento do desempenho de seus filhos”, afirma.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

RECURSOS PARA EDUCAÇÃO ( PNE )



LÍDER DO GOVERNO INCLUI ROYALTIES EM PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO




 

O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), inseriu no projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE) a destinação para a educação dos recursos obtidos pelo governo com pagamento de royalties e participações especiais na extração do petróleo. O dispositivo consta em parecer sobre o projeto apresentado nesta sexta-feira (10) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
O PNE foi aprovado na Câmara em outubro de 2012 e prevê que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, soma de todas as riquezas do país, seja investido na educação em até dez anos. Originalmente, o projeto, enviado pelo governo em 2010, não previa a destinação de royalties para o ensino público.

Sua excelência, a educação


Escolaridade se mostra fundamental para a queda da desigualdade e o crescimento da classe média

ANTONIO GOIS
DO RIO


Dinheiro e posse de bens de consumo podem ser sinais exteriores de prosperidade, mas o que realmente distingue com clareza a classe social à qual o brasileiro pertence é a escolaridade.
O levantamento Datafolha mostra que no topo da pirâmide, por exemplo, a maioria possui nível superior. Descendo um degrau, no que seria uma classe média alta, esta proporção cai significativamente, e o nível de instrução da maioria passa a ser o ensino médio completo.
Assim vai até chegarmos à base da pirâmide, em que o mais comum é ser analfabeto ou nem sequer ter completado o primário, equivalente hoje ao quinto ano do ensino fundamental.
Estudar é, portanto, o melhor passaporte para a mobilidade social. E, apesar de muitos brasileiros ainda terem uma escolaridade precária, a boa notícia foi que a distância entre pobres e ricos no que diz respeito ao acesso à escola diminuiu.

MANIFESTAÇÃO E PASSEATA GARANTIU ALGUMAS VITÓRIAS






A primeira garantia feita por Dr. Aluízio foi com relação ao pedido dos profissionais de abonar a ausência dos mesmos durante esta quinta-feira (23/05), quando houve a paralisação dos trabalhos na rede de ensino público de Macaé.

Outros pedidos feitos pela categoria, e que já haviam sido garantidos pelo Prefeito em reunião com representantes da classe no último dia 15, voltaram a ser confirmados por Dr. Aluízio, como a implantação da Lei Federal 11.738/2008, que garante aos professores o direito de usar 1/3 de sua carga horária para atividades de planejamento. A Lei - que deveria ter sido implantada desde 2009 no município, mas nunca foi aplicada – entrará em vigor a partir do mês de agosto em Macaé.

O QUE DIZ A LEI Nº 11.738/2008


Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Esta Lei regulamenta o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica a que se refere a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Art. 2o  O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica será de R$ 950,00 (novecentos e cinqüenta reais) mensais, para a formação em nível médio, na modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

CONVOCAÇÃO DE PROFESSORES


Prefeito convoca mais de 200 professores aprovados em concurso

22/05/2013 20h38 - Jornalista: Fernanda Guerra

                                   

Foto: Divulgação
A convocação visa suprir a falta de professores nas salas de aula do município


A rede municipal de Macaé vai ganhar o reforço de mais 200 professores. O Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, convocou nesta quarta-feira (22) 211 candidatos aprovados no Concurso Público do Magistério realizado em 2011 (edital 001/2011).


A convocação visa suprir a falta de professores nas salas de aula do município e melhorar a qualidade de ensino, além de garantir a implantação da Lei Federal 11.738/2008, que reserva 1/3 da jornada dos professores para atividades de planejamento.
A lista com os nomes dos convocados está disponível no

segunda-feira, 20 de maio de 2013

A educação tem pressa



 
  

"A educação tem pressa". Esse é o lema dos profissionais da educação da Rede Municipal de Macaé que estão em campanha salarial desde março de 2013, com assembleia marcada para 15 de maio e indicativo de paralisação para 22 de maio. O site do PSTU Macaé entrevistou a diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação de Macaé (Sepe), professora e militante do PSTU, Sabrina Luz, que contou como está esse processo de organização da luta da categoria.
PSTU/Macaé: Quando começou a campanha salarial 2013?


Sabrina Luz: Em fevereiro e março tivemos duas audiências com a nova secretária de Educação, Lucia Thomaz. Nessas reuniões não tivemos resposta às nossas reivindicações. A secretária afirmava que estava chegando, que tinha muitos problemas e que no momento não podia atender os profissionais da educação. Fruto dessas reuniões com a secretária, conseguimos marcar duas reuniões, uma com os professores A e outra com os professores C, onde a secretária iria ouvir a categoria. Infelizmente ela não compareceu em nenhuma das reuniões, mostrando a falta de compromisso com os educadores.

Educadores de Macaé em luta


Educadores de Macaé, em luta, convocam paralisação para o dia 23 de maio



Desde fevereiro os profissionais da educação de Macaé estão em luta por melhores condições de trabalho, melhorias nas escolas, construção de creches e garantia de direitos como o um terço da carga horária destinada a planejamento das aulas, que apesar de ser garantido em lei, não é cumprido pelo município desde o ano de 2009.  Nesta quinta-feira (23) haverá uma paralisação em toda a rede, com passeata que sairá às 10h da Praça Veríssimo de Melo e irá até a sede da Prefeitura. O PSTU apóia a mobilização.

Veja a carta à população divulgada pelo sindicato (Sepe-Macaé):


Paralização da educação em Rio das Ostras





A partir de terça-feira, dia 21, os profissionais da educação da rede municipal de Rio das Ostras promoverão uma paralisação de 72 horas. O motivo, de acordo com os manifestantes, é o não atendimento a solicitações de audiências para negociar a pauta de reivindicações.
O movimento grevista, organizado e coordenado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), programou uma série de ações para o período.

Professores se mobilizam em todo o estado por melhorias na educação



Com assembleias e paralisações programadas para as próximas semanas, professores de São Gonçalo, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Mesquita intensificam suas mobilizações em busca de reajuste salarial e melhores condições de trabalho nas escolas municipais.
Em campanha salarial, docentes da rede municipal de Macaé alegam que fizeram quatro reuniões com a Secretaria de Educação e nenhum dos itens da pauta obteve resposta positiva até o momento. Segundo a categoria, mais de 11 mil crianças não possuem acesso à creche pública, gratuita e de qualidade. Eles estimam que o município, considerado a capital nacional do petróleo, já arrecadou cerca de R$678 milhões em 2013 e nenhuma mudança chegou ao setor da educação.