Por:
Alessandra de Souza Rangel
Normalmente
não se vê ninguém perguntando a um aluno de Direito se ele
realmente quer ser advogado, ou mesmo a alunos das mais diversas
áreas se eles de fato querem exercer suas futuras profissões.
E
por que isso acontece com os alunos das licenciaturas? Por que temos
que responder as famosas perguntas?:
Você
quer mesmo ser professor (a)? Quer mesmo dar aula?
E
normalmente após ouvirem um "inacreditável" sim, os
indagadores continuam:
Você
sabe que professor (a) ganha mal, não sabe?
É
estressante! Você é louca!
Mesmo
diante de tanto espanto das pessoas quando declaro meu interesse em
me tornar professor (a), é com um sorriso nos lábios e com intensa
vibração no coração que respondo:
Sim,
eu quero ser professor (a), sei das dificuldades que envolvem a área,
mas sei também de sua significativa importância. Sei que nosso país
estará fadado ao fracasso se ninguém mais quiser exercer essa
profissão.
Estou
pronta para os riscos, as tristezas e para os possíveis momentos de
frustração; mas estou pronta também para fazer o melhor e obter
bons resultados.
Quero
dizer para os meus alunos que acredito neles, mesmo quando eles
estiverem sem fé em si mesmos.
Quero
ser desafiada a saber mais sobre os conteúdos e permanecer estudando
sempre.
Quero
ser sensível as necessidades individuais de meus alunos.
Quero
estar atenta as possíveis adaptações.
Quero
fazer a diferença e marcar positivamente se não todos, alguns, ou
ao menos um de meus alunos.
Sim!
Eu quero ser professor (a).
Eu
quero fazer História, quero ser professor (a) de História.
Licenciatura
em História
Pós
Graduação em História e Cultura Afrodescendente
Nenhum comentário:
Postar um comentário