Vídeo produzido para culminância do projeto Centenário do cantor, compositor e poeta Vinícius de Moraes. Produzido com as ilustrações, voz e letra escrita pelos alunos do 3º ano do ensino fundamental cantando a paródia da música aquarela ( Por um Mundo Melhor).
Orientação, edição e produção: Professor Leandro
Professor do Laboratório de Informática Educativa
LIED - ProInfo
LIED - ProInfo
Turmas F3-202 e F3-203 do 2º turno
E.E.M.Jacyra Tavares Duval
http://www.youtube.com/watch?v=DashKSEjU4k&feature=youtu.be
E.E.M. Jacyra Tavares
Duval
Paródia da Música Aquarela – Toquinho
e Vinícius de Moraes
Alunos do 3º ano – 2º turno
Professora Carla – Turma F3 – 202
Professora Tereza – Turma F3 – 203
Professora Maria Helena – Sala de
Música
Professor Marlon – Artes
Professor Leandro – LIED
Um mundo melhor
E com dois ou três traços é fácil
ilustrar o que penso.
O que quero é um mundo
mais digno e melhor para amar.
Se uma gota de
amor cai num pedacinho azul do papel
Num instante eu faço uma linda poesia
sobre o céu...
Vou com ela aprendendo as regrinhas de
valor
E com elas eu consigo amigos de
verdade e abraços
sendo gentil.
Entre os dias vem surgindo o professor
para nos ensinar.
Tudo em volta fica bonito quando passo
a me comportar.
a se relacionar ...
Numa folha qualquer eu desenho o ônibus
de partida.
Com alguns amiguinhos indo felizes da
vida...
De uma amizade a outra eu consigo
passar num segundo.
E com um simples abraço um círculo eu
faço de amigos.
E ali logo em frente a esperar pela
gente o professor está...
E tem tempo e piedade e tem hora para
entrar
Ela pedi licença muda nossa vida e
depois convida a brilhar.
Essa escola nos
oferece amizade e caminhar
E é nela que aprendemos que o certo é
compartilhar
Vamos todos juntos nesta viagem que a vitória
um dia enfim
vamos conquistar...
E com dois ou três
traços é fácil ilustrar esse sonho. (Vamos sonhar)
Com um simples abraço um círculo eu faço de
amigos. (Vamos amar).
Vinícius
de Moraes1 2 (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980)
foi um diplomata, dramaturgo, jornalista,poeta e compositor brasileiro.3 4 5
Poeta
essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"6 ,
apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim7 ,
notabilizou-se pelos seussonetos. Conhecido como um
boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande
conquistador.8 Opoetinha casou-se por nove vezes ao longo de
sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida comoTati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila
Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy,
Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.8
Sua obra
é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o
poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim,Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Vida
Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918).8Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto. Desde então, já demonstrava interesse em escrever poesias.9 Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Botafogo, para terminar o curso primário.10
Vinicius de Moraes
ingressou em 1924 no Colégio Santo Inácio,
de padres jesuítas, onde passou a
cantar no coral e começou
a montar pequenas peças de teatro. Três anos mais
tarde, tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas
primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos.11 Em 1929, concluiu o ginásio e no
ano seguinte, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje Faculdade
Nacional de Direito (UFRJ).12 Na chamada "Faculdade do
Catete", conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio
Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes
graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.8
Três anos depois,
obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e
Saúde. Dois anos mais tarde, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho
Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de
Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil
empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã".13 Tornou-se também colaborador da
revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários.
No ano seguinte, foi
reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério
das Relações Exteriores (MRE). Em 1943, concorreu novamente e
desta vez foi aprovado.13 Em 1946,
assumiu o primeiro posto diplomático como
vice-cônsul em Los Angeles. Com a
morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil.
Nos anos 1950,
Vinicius atuou no campo diplomático emParis e
em Roma, onde costumava realizar animados
encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de
Holanda.
No final de 1968 foi
afastado da carreira diplomática tendo sido aposentado compulsoriamente
pelo Ato Institucional
Número Cinco.
O poeta estava em
Portugal, a dar uma série de espectáculos, alguns com Chico Buarque e Nara Leão, quando o regime militar emitiu o
AI-5. O motivo apontado para o afastamento foi o seu comportamento boêmio que o
impedia de cumprir as suas funções. Vinícius foi anistiado (post-mortem)pela
Justiça em 1998. A Câmara dos Deputados brasileira aprovou em Fevereiro de 2010
a promoção póstuma do poeta ao cargo de "ministro de primeira classe"
do Ministério dos Negócios Estrangeiros - o equivalente a embaixador, que é o
cargo mais alto da carreira diplomática. A lei foi publicada no Diário Oficial
do dia 22 de junho de 2010 e recebeu o número 12.265.14
Vinicius começou a se
tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da
Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e
dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de
1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros)
-, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas.13 Na década seguinte, Vinicius de
Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60
composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores
como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Na década de 1970, já
consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e
livros de grande sucesso.
Na noite de 9 de
julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca
de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na
madrugada do dia seguinte Vinicius foi acordado pela empregada, que o
encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que
estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última
esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreu pela manhã.
Carreira artística
O início
Vinicius com Pierre Seghers.
No fim da década de
1920 Vinicius de Moraes produziu letras para dez canções gravadas - nove delas
parcerias com os Irmãos
Tapajós. Seu primeiro registro como letrista veio em 1928, quando
compôs (com Haroldo) "Loira ou Morena", gravado em 1932 pela dupla de
irmãos. Vinicius teve publicado seu primeiro livro de poemas, O Caminho para a
Distância, em 1933, e lançou outros livros de poemas nessa
década.8 Foram também gravadas outras
canções de sua autoria, como "Dor de uma Saudade" (composta com Joaquim
Medina), gravada em 1933 por João
Petra de Barros e Joaquim Medina, "O Beijo Que Você Não
Quis Dar" (composta com Haroldo Tapajós) e "Canção da Noite"
(composta com Paulo Tapajós), ambas gravadas em 1933 pelos Irmãos Tapajós e
também "Canção para Alguém" (composta com Haroldo Tapajós), gravada
pelos mesmos um ano depois.13
Ainda na década de
1930 Vinicius de Moraes estabeleceu amizade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em sua fase considerada
mística, ele recebeu o Prêmio
Felipe D'Oliveira pelo livro Forma e
Exegese, de 1935. No ano seguinte, lançou o livro Ariana,
a Mulher.
Declarava-se
partidário do Integralismo,
partido brasileiro de orientação fascista.15
Mudança de fase
Na década de 1940
suas obras literárias foram marcadas por versos em linguagem mais simples,
sensual e exitante, por vezes, carregados de temas sociais. Vinicius de Moraes
publicou os livros Cinco Elegias (1943), que marcou esta nova
fase, e Poemas, Sonetos e
Baladas (1946); obra ilustrada com 22
desenhos deCarlos Leão. Atuando
como jornalista e crítico de cinema em
diversos jornais, Vinicius lançou em 1947,
com Alex Vianny, a revista Filme. Dois anos depois, publicou
em Barcelona o livro Pátria Minha.
De volta ao Brasil no
início dos anos 1950, após
servir ao Itamaraty nos Estados Unidos, Vinicius começou a trabalhar
no jornal Última Hora,
exercendo funções burocráticas na sede doMinistério
das Relações Exteriores.
Em 1953 Aracy de Almeida gravou "Quando Tu
Passas Por Mim", primeiro samba de sua autoria.
Escrita com Antônio Maria, a
canção foi dedicado à esposa Tati de Moraes - e marcava também o fim
do seu casamento. Ainda naquele ano, Vinícius foi para Paris como
segundo secretário da embaixada brasileira. Aracy de Almeida também gravou
"Dobrado de Amor a São Paulo" (outra parceria com Antônio Maria),
em 1954.
Orfeu e o amigo Tom
Mais
informações: Orfeu da Conceição
Em 1954, Vinícius
publica sua coletânea de poemas, Antologia Poética,16 17 mesmo ano que publica sua peça
teatral Orfeu da Conceição,
premiada no concurso do IV Centenário de São Paulo e publicada na revista Anhembi.
Dois anos depois, quando Vinicius buscava alguém para musicar a peça, e aceitou
a sugestão do amigo Lúcio
Rangel para trabalhar com um jovem pianista,Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim,
que na época tinha 29 anos e vivia da venda de músicas e arranjos nos
inferninhos de Copacabana.18
Do encontro entre
Vinícius e Tom nasceria uma das mais fecundas parcerias da música brasileira,
que a marcaria definitivamente. Os dois compuseram a trilha sonora, que incluía "Lamento no
Morro", "Se Todos Fossem Iguais A Você", "Um Nome de
Mulher", "Mulher Sempre Mulher" e "Eu e Você" e foram
lançadas em disco por Roberto Paiva, Luiz Bonfá e Orquestra. A peça estreou no
Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Além destas canções, a dupla Vinicius e Tom
compuseram, entre outros clássicos, "A Felicidade", "Chega de
Saudade", "Eu sei que
vou te amar", "Garota de Ipanema",
"Insensatez", entre outras belas canções.
Entre 1957 a 1958,
o diretor de cinema francês Marcel Camus filmou "Orfeu do
Carnaval" no Rio de Janeiro, filme este que recebeu o nome de Orfeu Negro. Vinicius compôs para o filme
"A Felicidade" e "O Nosso Amor". Um ano depois, o filme
seria contemplado com a Palma de Ouro no Festival de
Cinema de Cannes e o Oscar de
melhor filme estrangeiro.
Em 1957 teve sua
carreira diplomática transferida para Montevidéu, onde permaneceu por três anos.
A Bossa Nova
O ano de 1958
marcaria o início de um dos movimentos mais importantes da música brasileira,
a Bossa Nova. A pedra fundamental do movimento
veio com o álbum "Canção do Amor Demais", gravado pela cantora Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o
antológico LP contava ainda com outras canções de autoria da dupla Vinicius e
Tom, como "Luciana", "Estrada Branca", "Outra
Vez" e "Chega de Saudade", em interpretações vocais intimistas.
"Chega de
Saudade" foi uma canção fundamental daquele novo movimento, especialmente
porque o álbum de Elizeth contou com a participação de um jovem violonista, que
com seu inovador modo de tocar o violão, caracterizado por uma nova batida,
marcaria definitivamente a bossa nova e a tornaria famosa no mundo inteiro a
partir dali. O nome deste violonista é João Gilberto.13 A importância do disco
"Canção do Amor Demais" é tamanha que ele é tido como referência por
muitos artistas como Chico Buarque e Caetano Veloso.
Várias das
composições de Vinicius foram gravadas na metade final daquela década por
outros artistas. Joel de Almeida gravou
"Loura ou Morena" (1956). No ano seguinte, Aracy de Almeida
gravou "Bom Dia, Tristeza" (composta com Adoniran Barbosa), Tito Madi gravou "Se Todos Fossem
Iguais A Você", Bill Farr gravou
"Eu Não Existo Sem Você", Agnaldo Rayol gravou "Serenata do
Adeus" e Albertinho Fortuna gravou
"Eu Sei Que Vou Te Amar". "O Nosso Amor" e "A
Felicidade" foram duas das canções mais lançadas no final daquela década.
A primeira foi gravada por Lueli
Figueiró e Diana Montez,
ambas em 1959. Já a segunda foi lançada por Lueli Figueiró, Lenita
Bruno, Agostinho dos Santos e
João Gilberto.
Servindo ao Itamaraty
em Montevidéu desde
1957, Vinicius de Moraes deixaria a embaixada brasileira no Uruguai somente em 1960. Suas canções
continuaram sendo gravadas por muitos artistas no início da década de 1960.
Foram lançadas "Janelas Abertas" (composta com Tom Jobim), por Jandira
Gonçalves, e "Bate Coração", (composta com Antônio Maria), por
Marianna Porto de Aragão, cantora cultuada na época como uma das vozes mais
poderosas de toda uma geração de cantoras .
Novas parcerias
No ano seguinte,
Vinicius registrou pela primeira vez sua voz, em um álbum contendo os
sambas "Água de Beber" e "Lamento no
Morro", novamente parcerias com Tom Jobim. O poeta teria também um
novo parceiro naquele período, o cantor, compositor e violonista Carlos Lyra. Com ele, Vinicius iria compor
clássicos como "Você e Eu", "Coisa Mais Linda", "A
Primeira Namorada" e "Nada Como Te Amar". Ainda em 1961, o Teatro Santa Rosa foi inaugurado no Rio
de Janeiro com "Procura-se uma rosa", peça de autoria de Vinicius,
Pedro Bloch e Gláucio Gil - filmada depois pelo cinema italiano com o nome de
"Una Rosa per Tutti" (o longa-metragem foi rodado no Rio e
estrelado por Cláudia Cardinale).
Em 1962,
a Banda do Corpo de Bombeiros fluminense gravou "Serenata do Adeus",
um ano após gravarem "Rancho das Flores", marcha-rancho com versos do
poeta sobre tema de Jesus,
Alegria dos Homens, de Johann Sebastian Bach.
Ainda naquele ano, enquanto "Canção da Eterna Despedida" (composta
com Tom Jobim) "Em Noite de Luar" (composta com Ary Barroso) foram gravadas por Orlando Silva e Ângela Maria, respectivamente, Vinicius de
Moraes publicou três livros: Antologia Poética, Procura-se
Uma Rosa e Para Viver Um Grande Amor.
Com Pixinguinha, compôs a trilha sonora do
filme Sol
sobre a Lama, de Alex Vianny, escrevendo as letras para
os chorinhos "Lamento" e
"Mundo Melhor". Também naquele período, nasceu a parceria com o
compositor e violonista Baden Powell.
Desta, resultariam inúmeros sucessos, como "Apelo", "Canção de
Amor", "Canto de Ossanha", "Formosa", "Mulher
Carioca", "Paz", "Pra Que Chorar", "Samba da
Bênção", "Samba Em Prelúdio", "Só Por
Amor", "Tem Dó", "Tempo Feliz", entre outras.
Em agosto de 1962,
com Tom Jobim, João Gilberto e o grupo Os Cariocas, Vinicius de Moraes participou de
"Encontro", um dos mais importantes concertos da bossa nova e
realizado na boate "Au Bon Gourmet", no Rio de Janeiro. Neste show,
foram lançadas clássicos da música popular brasileira como "Ela é
Carioca", "Garota de Ipanema", "Insensatez",
"Samba do Avião" e "Só Danço Samba". Naquela mesma casa
noturna foi montada "Pobre Menina Rica", mais uma peça do poeta, cuja
trilha sonora trazia canções como "Sabe Você",
"Primavera" e "Samba do Carioca" (lançando a cantora Nara Leão),13 ambas parcerias com Carlos Lyra.
Ainda naquele ano, Vinicius comporia com Lyra "Marcha da
Quarta-feira de Cinzas" e "Minha Namorada".
Várias daquelas
seriam gravadas em 1963. Jorge Goulart gravou "Marcha da
Quarta-feira de Cinzas", Elizeth Cardoso gravou "Mulher Carioca"
e "Menino Travesso" (composta com Moacir Santos), Elza Soares gravou "Só Danço
Samba", Pery Ribeiro e
o Tamba Trio gravaram "Garota de
Ipanema" e Jair Rodrigues gravou "O
Morro Não Tem Vez" (composta com Tom Jobim).
Naquele mesmo
período, Vinicius de Moraes lançou com a atriz Odete Lara seu primeiro álbum: Vinicius
e Odete Lara. Com arranjos e regência do poeta Moacir Santos, o LP continha
canções da parceria com Baden Powell, como "Berimbau", "Mulher
Carioca", "Samba em Prelúdio" e "Só por Amor", entre
outras. Ainda em 1963, o selo Copacabana lançou o álbum "Elizeth
Interpreta Vinicius", contendo as parcerias do poetinha com Baden
Powell, Moacir Santos (e arranjos deste), Nilo
Queiroz e Vadico.
Retorno ao Brasil
Em 1964 Vinicius
retornou ao Brasil e logo se apresentou na boate "Zum Zum", ao lado
de Dorival Caymmi, Quarteto em Cy e o Conjunto de Oscar Castro
Neves. O concerto teve grande repercussão nos meios artísticos e foi
lançado em LP pelo selo Elenco, contendo composições como "Bom-dia,
Amigo" (parceria com Baden Powell), "Carta ao Tom", "Dia da
Criação" e "Minha Namorada" (parcerias com Carlos Lyra), e
"Adalgiza", "...Das Rosas", "História de
Pescadores" e "Saudades da Bahia" (parcerias com o cantor,
compositor e violonista Dorival Caymmi).13
Duas canções de
Vinicius de Moraes concorreram, em 1965, o I Festival Nacional de Música
Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior). "Arrastão" (composta
com Edu Lobo), defendida porElis Regina, ficou com o primeiro lugar, e
"Valsa do Amor que Não Vem" (parceria com Baden Powell), defendida
por Elizeth Cardoso, ficou com o segundo lugar. Também com o arranjador, cantor
e instrumentista Edu Lobo, Vinicius compôs "Zambi" e "Canção do
Amanhecer" - canções que se engajaram no clima de protesto da época e
foram apresentadas em projetos do Centro Popular de Cultura da União
Nacional dos Estudantes (UNE). Por um breve período, Vinicius
foi designado para trabalhar na delegação do Brasil junto à UNESCO, na Europa. O poeta também trabalhou com o diretor Leon Hirszman no roteiro do filme Garota
de Ipanema, voltou a se apresentar no Zum Zum com Dorival Caymmi e lançou o
livro "Cordélia e o Peregrino".
Ainda em 1965,
o Teatro
Municipal de São Paulo foi o palco de uma homenagem para o
poetinha, com o show Vinicius: Poesia e Canção, espetáculo que
contou com a participação daOrquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo (sob a regência do
maestro Diogo Pacheco). As
composições apresentadas receberam arranjos dos maestros Guerra Peixe, Radamés
Gnattali, Luís Eça, Gaya e Luís Chaves e contou com intérpretes com Carlos Lyra, Edu Lobo, Suzana de Morais, Francis Hime, Paulo Autran, Cyro Monteiro e Baden Powell. Quando o
poeta terminou a apresentação de "Se Todos Fossem Iguais A Você", a
platéia respondeu com dez minutos ininterruptos de aplausos.
Em 1966,
foi lançado o álbum Os Afro-Sambas,
com suas composições em parceria com Baden Powell. Constam do repertório do
disco "Canto de Ossanha", "Canto de Xangô", "Canto de
Iemanjá" e "Lamento de Exu", entre outras, além da participação
de Powell tocando violão. Naquele mesmo período, Vinicius participou do
concerto Pois É, no Teatro Opinião, ao lado de Maria Bethânia e Gilberto Gil. No espetáculo dirigido pelo
arranjador, compositor, maestro e pianista Francis Hime, o público carioca
conheceu pela primeira vez as canções de Gilberto Gil. Ainda naquele ano,
lançou o livro de crônicas Para Uma Menina Com Uma Flor e
também foi convidado a participar do júri do Festival de Cannes. Na ocasião,
descobriu que sua canção "Samba da Bênção" havia sido utilizada, sem
os devidos créditos, na trilha sonora do filme Um
Homem e Uma Mulher, do diretor francês Claude Lelouch, vencedor do festival. Após uma
ameaça de processo, a obra de Lelouch creditou a canção de Vinicius. O ano de
1967 marcou a estréia do filme Garota de Ipanema, baseado no
sucesso homônimo de Vínicius. É a canção brasileira mais conhecida no mundo
depois de "Aquarela do Brasil"
(de Ary Barroso).[carece de
fontes] Ainda naquele período, Vinícius
organizou um festival de artes em Ouro Preto e excursionou para aArgentina e o Uruguai.
Aposentadoria compulsória
Em 1968 Vinicius de
Moraes participou de shows em Lisboa, na companhia
de Chico Buarque e
Nara Leão. Também naquele ano, a convite do crítico Ricardo Cravo Albin,
Vinicius prestou histórico depoimento para o Museu da Imagem e do Som (de onde
era membro do Conselho Superior de MPB).
Mas o ano de 1968
marcou o fim da carreira diplomática de Vinicius de Moraes. Após 26 anos de
serviços prestados ao MRE, Vinicius foi aposentado pelo Ato
Institucional 5, criado peladitadura
militar brasileira, fato que o magoou profundamente. No dia em que o
ato era editado, Vinicius encontrava-se em Portugal onde realizava um concerto.
Após este espetáculo, estudantessalazaristas estavam
aglomerados na porta do teatro para protestar contra o poeta. Avisado disto e
aconselhado a se retirar pelos fundos do teatro, o poetinha preferiu enfrentar
os protestos e, parando diante dos manifestantes, começou a declamar "Poética
I" ("De manhã escureço/De dia tardo/De tarde anoiteço/De
noite ardo"). Então, um dos jovens tirou a capa do seu traje acadêmico e a
colocou no chão para que Vinicius pudesse passar sobre ela — ato imitado pelos
outros estudantes e que, em Portugal, é uma forma tradicional de homenagem
acadêmica.
Segundo entrevista
publicada pela Revista Veja em 12 de janeiro de 2000 o ex-presidente João Figueiredo explicou as reais causas
da demissão do poeta do Itamaraty: "Ele até diz que muita gente do
Itamaraty foi cassada ou por corrupção ou por pederastia. É verdade. Mas no
caso dele foi por vagabundagem mesmo. Eu era o chefe da Agência Central do
Serviço e recebíamos constantemente informes de que ele, servindo no consulado
brasileiro de Montevidéu, ganhando 6 000 dólares por mês, não aparecia por lá
havia três meses. Consultamos o Ministério das Relações Exteriores, que nos
confirmou a acusação. Checamos e verificamos que ele não saía dos botequins do
Rio de Janeiro, tocando violão, se apresentando por aí, com copo de uísque do
lado. Nem pestanejamos. Mandamos brasa."
A reabilitação ao
corpo diplomático brasileiro só ocorreu trinta anos depois de sua morte por
meio da Lei 12.265 de 21 de junho de 201019 . Em cerimônia no Palácio do
Itamaraty, Vinicius de Moraes foi elevado ao cargo de ministro de exterior,
cargo semelhante ao de embaixador20 .
Em 1969 Vinicius de
Moraes publicou o livro Obra Poética e se apresentou ao lado
de Maria Creuza e Dorival Caymmi em Punta del Este. O poetinha também fez recital
na Livraria Quadrante, em Lisboa, apresentando, entre outros, os poemas "A
Uma Mulher", "O Falso Mendigo", "Sob o Trópico de
Câncer" (no qual trabalhou durante nove anos) e "Soneto da
Intimidade". O evento foi gravado ao vivo e lançado em LP pelo selo Festa.
Ainda naquele ano, Vinicius fez apresentações em Buenos Aires, ao lado de Caymmi, Baden Powell,
Quarteto em Cy e Oscar Castro Neves.
Parceria com Toquinho
Naquele mesmo
período, iniciou suas primeiras composições com um novo parceiro, o
violonista Toquinho. Desta parceria, viriam clássicos
como "Como Dizia o poeta", "Tarde em Itapoã" e
"Testamento".
Em 1970 Vinicius se
apresentou na casa de espetáculo carioca Canecão, com o parceiro Tom Jobim, o
violonista Toquinho e a cantora Miúcha. O show, que relembrou a trajetória do
poeta, ficou quase um ano em cartaz devido ao grande sucesso obtido. Outra
apresentação marcante de Vinícus de Moraes, ao lado de Toquinho e da cantora
Maria Creuza, foi em a cidade argentina de Mar del Plata, na boate La Fusa. O
concerto resultaria no LP ao vivo Vinicius
En La Fusa, uma das mais belas joias gravadas ao vivo da música
brasileira. No repertório, interpretado de modo espetacular pela cantora baiana,
estavam entre outras "A Felicidade", "Garota de Ipanema",
"Irene", "Lamento no Morro", "Canto de Ossanha"
(canção muito aplaudida pela plateia argentina), "Samba em Prelúdio",
"Eu Sei Que Vou Te Amar" (canção que contou ainda com a declamação do
poetinha de "Soneto da Fidelidade", para delírio do público
argentino), "Minha Namorada" e "Se Todos Fossem Iguais A
Você", que encerrou o magnífico concerto. No ano seguinte, Vinicius voltou
à Fusa para gravar um novo LP ao vivo, também com Toquinho, mas desta vez com a
cantora Maria Bethânia nos
vocais. Neste álbum estão presentes canções com "A Tonga da Mironga do
Kabuletê", "Testamento" e "Tarde em Itapoã". Também em
1971, assinou com Chico Buarque, sobre antigo choro de Garoto, a canção
"Gente Humilde", grande sucesso gravada pelo próprio Chico e, pouco
depois, por Ângela Maria.
A parceria
Vinicius/Toquinho excursionou por várias cidades brasileiras e também pelo
exterior. Ainda em 1971, a dupla lançou seu primeiro LP de estúdio, com
destaque para "Maria Vai com as Outras", "Morena
Flor", "A Rosa Desfolhada" e "Testamento".
Em 1972, eles lançaram o álbum "São
Demais os Perigos Dessa Vida", contendo - além da faixa-título -
grandes sucessos como"Cotidiano nº 2", "Para
Viver Um Grande Amor" e "Regra três". Com
Toquinho, também compôs a trilha sonora da telenovela "Nossa Filha
Gabriela" (da extinta TV Tupi), registrada em disco naquele mesmo
ano. No ano seguinte, a dupla se apresentou no show "O Poeta, a
Moça e o Violão", com a cantora Clara Nunes no Teatro Castro Alves,
em Salvador.
Em 1974 Vinicius e
Toquinho compuseram "As Cores de Abril" e "Como É Duro
Trabalhar", ambas incluídas na trilha sonora da novela Fogo Sobre Terra, da Rede Globo. Naquele mesmo ano, a parceria
lançou o álbum Toquinho, Vinicius e Amigos. O disco teve as
participações de Maria Bethânia (em "Apelo" e
"Viramundo"), Cyro Monteiro ("Que Martírio" e
"Você Errou", últimas gravações deste cantor), Maria Creuza
("Tomara" e "Lamento no Morro"), Sergio Endrigo ("Poema Degli
Occhi" e "La Casa") e Chico Buarque ("Desencontro").
Ainda naquele ano, a dupla lançou "Vinicius e Toquinho", quarto álbum
de estúdio da parceria, que trazia composições de autoria deles, como "Samba
do Jato", "Sem Medo" e "Tudo Na Mais Santa Paz", e
ainda "Samba pra Vinicius", homenagem ao poetinha de Toquinho e Chico
Buarque, que fez uma participação especial no disco.
Em 1975 Vinicius de
Moraes lançou o álbum "O Poeta e o Violão". Gravado em Milão, o LP teve a participação especial dos
maestros Bacalov e Bardotti. No mesmo ano, a gravadora Philips lançou o
álbum "Vinicius e Toquinho". Deste LP, destaca-se
"Onde Anda Você" - parceria com Hermano
Silva e que alcançou grande sucesso. Ainda naquele ano,
Vinicius lançou o livro de poemas infantis A Arca de Noé. Foram
lançados em no ano seguinte os álbuns Ornella Vanoni, Vinicius de
Moraes e Toquinho - La voglia, la pazzia, l'incoscienza e l'allegria e Deus
lhe Pague - este com as composições da parceria Vinicius e Edu Lobo.
Vinicius teve
publicado, em 1977, o livro O Breve Momento, com 15 serigrafias de Carlos Leão. Naquele ano, o selo Philips
lançou o álbum "Antologia Poética", uma seleção da obra
poética do poetinha e que teve a participação especial de Tom Jobim, Francis
Hime e Toquinho. A gravadora Som Livre disponibilizou no mercado o LP Tom,
Vinicius, Toquinho e Miúcha - Ao Vivo no Canecão. Em 1978 foi lançado o
álbum Vinicius e Amália, gravado em Lisboa com a cantora
portuguesa Amália Rodrigues.
Naquele mesmo ano, foi editado o álbum "10 Anos de Toquinho e
Vinicius" - uma coletânea de uma década de trabalhos da dupla. Em
1980 foi lançado o álbum Arca de Noé, que trouxe diversos
intérpretes para as composições infantis do poeta, musicadas a partir do livro
homônimo. O disco gerou um especial infantil na Rede Globo, naquele mesmo ano.
Falecimento
Na madrugada de 9 de
julho de 1980 Vinicius de Moraes começou a se sentir mal na banheira da casa
onde morava, na Gávea, vindo a falecer pouco depois. O poeta passara o dia
anterior com o parceiro e amigo Toquinho, com quem planejava os últimos
detalhes do volume 2 do álbum "Arca de Noé". Em 1981, este LP foi
lançado.
Mesmo após a morte, a
obra musical de Vinicius manteve-se prestigiada na música brasileira. Foram
lançados os álbuns Toquinho, Vinicius e Maria Creuza - O Grande
Encontro (1988) e A História dos Shows Inesquecíveis - Poeta,
Moça e Violão: Vinicius, Clara e Toquinho (1991), além de terem sido
lançados livros sobre o poeta, como Vinicius de Moraes - Livro de
Letras (1993), de José Castello, Vinicius de Moraes (1995),
também de José Castello, "Vinicius
de Moraes" (1997), de Geraldo Carneiro (uma edição ampliada do
livro publicado em 1984). Ainda em 1993, Almir Chediak editou os três volumes
do Songbook Vinicius de Moraes.
Por ocasião dos vinte
anos da morte do poeta, em 2000, a Praia de Ipanema foi o palco de um show em
homenagem a Vinicius, que contou com a participação da Orquestra Sinfônica
Brasileira,Roberto Menescal, Wanda Sá, Zimbo Trio, Os Cariocas, Emílio Santiago e Toquinho, interpretando composições de sua
autoria.
Em 2003, ano em que o
poeta completaria seu 90º aniversário, foram lançados vários projetos em tributo
à sua criação artística. Também foi lançado o website oficial de Vinicius.
Em 2005 "The
Girl from Ipanema", versão em inglês de "Garota de Ipanema",
interpretada por Astrud Gilberto,
Tom Jobim, João Gilberto e Stan Getz e
gravada em 1963, foi escolhida como uma das 50 grandes obras musicais da
Humanidade pela Biblioteca
do Congresso Americano. Ainda em 2005, estreou, na abertura da
sétima edição do Festival do Rio, o documentário Vinicius, dirigido
por Miguel Faria Jr. e
produzido por Suzana de Moraes,
filha do poeta, com a participação de Chico Buarque, Carlos Lyra, Caetano
Veloso, Maria Bethânia, Adriana Calcanhoto, Mariana de Moraes e Olívia Byington, entre outros convidados. A
trilha sonora do filme foi lançada em CD.
Em 2006 foi lançada a
caixa "Vinicius de Moraes & Amigos", com cinco álbuns
do poetinha, contendo 70 canções compiladas de fonogramas gravados por vários
intérpretes e pelo próprio Vinicius (solo ou em dueto. A caixa incluiu ainda um
livreto com a biografia do homenageado e as letras de todas as canções.
Em 2011 a
escola Império Serrano falou
sobre ele com o enredo : "A Benção, Vinicius".
Obras
Ver página
anexa: Lista
das obras de Vinicius de Moraes
Referências
1. ↑ [1] Segundo Laetitia de Moraes Vasconcellos, irmã de
Vinicius, o nome Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes se deve a uma brincadeira
de Manuel Bandeira.
Vinicius foi registrado pelo pai como Marcus Vinicius de Moraes, abandonando
posteriormente o nome Marcus. A mudança foi registrada em cartório na rua São
José, no centro do Rio. Castello (1994), pp. 30.
2. ↑ Segundo a ortografia vigente, seu nome
deve ser grafado Vinícius de Morais.
3. ↑ Ruy Castro -Bossa Nova: The Story of the Brazilian Music That
Seduced the World Page 78 2003 "Bôscoli and his friend Chico
Feitosa had gone to Vinícius's house, in Avenida Henrique Dumont in Ipanema,
with the express purpose of selling him the idea to invite Jobim to write the
music for Orfeu, and Vinícius had bought it."
4. ↑ Songbook Vinícius de Moraes - Vol. 3: Volume 3 - Page 171 Vinícius
De Moraes, Almir Chediak - 1993 "In Gratitude The idea of a Songbook which
would include the works of Vinícius de Moraes was born in 1987 during a guitar
class which I was giving to the poet's daughter, Luciana de Moraes. "
5. ↑ Tom Jobim Volume 2 - Page
118 Almir Chediak - 1990 "Modinha (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
6. ↑ Adolfo, Lucas (2011). Serestas
homenageia o Poetinha Vinícius de Moraes. Ulbra TV. Página
visitada em 4 de maio de 2011.
7. ↑ O poetinha Vinícius de Moraes completaria hoje 97 anos.
Portal Vermelho (2011). Página visitada em 4 de maio de 2011.
8. ↑ a b c d e Vinicius de Moraes (em português). UOL - Educação.
Página visitada em 19 de outubro de 2012.
9. ↑ Castello (1994), pp. 25-30
10.
↑ Castello (1994), pp. 36-37
11.
↑ Castello (1994), pp. 49-50
12.
↑ O prédio onde se localizava a chamada
Faculdade do Catete era parte da Faculdade
Nacional de Direito até 1937. Em 1942 a instalação foi vendida
à UERJ(http://www.direitouerj.org.br/2005/fdir70/hist.htm)
razão pela qual, erroneamente, se diz que Vinicius ali se formou.
13.
↑ a b c d e f g Araújo, A. Ana Paula de
(20 de janeiro de 2012). Biografia de Vinícius de Moraes(em português). InfoEscola. Página
visitada em 19 de outubro de 2012.
14.
↑ Título não preenchido, favor adicionar.
Planalto.gov.br.
15.
↑ NARLOCH, Leandro: "Eles Estão
Entre Nós", in: revista Aventuras na História, ed. 31 de março de
2006, editora Abril, São
Paulo, ISSN 18062415
16.
↑ Morais (2003), Introdução
17.
↑ Há divergências com relação à
publicação da Antologia. Por exemplo, na sua primeira publicação pela editora
carioca A Noite, havia uma nota antecedendo os poemas que dizia "Los
Angeles, junho de 1949". Entretanto, optou-se pela mesma data utilizada na
Nova Antologia Poética publicada em 2003, onde se aponta como 1954 a data mais
comum nas biografias, inferindo-se anuência do poeta com a data referida
18.
↑ Morais (2005), pg.14
19.
↑ Presidência da República:.
Planalto.gov.br.
20.
↑ Vinicius de Moraes - Embaixador do Brasil:.
Itamaraty.gov.br.
Bibliografia
·
Morais, Vinicius (organização de Antonio Cicero e Eucanaã
Ferrasz). Nova Antologia Poética. 1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2003. ISBN 978-85-359-0439-0
·
Morais, Vinicius (texto de José Castello). Livro de Letras.
1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2005. ISBN 85-359-0730-0
·
Castello, José. Vinicius
de Moraes: o poeta da paixão. 1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
1994. ISBN 85-7164-355-5
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