LOUVORES

sábado, 17 de agosto de 2013

Sepe responde aos ataques desmedidos do secretário de Educação Wilson Risolia






O Sepe vem a público responder aos ataques do secretário de estado de Educação, Wilson Risolia, aos profissionais deeducação da rede estadual, em greve desde o dia 8 de agosto. Veja abaixo o texto preparado pela direção do sindicatode repúdio aos ataques do 
secretário.
É lamentável que, em pleno contexto de busca de democracia, com a população nas ruas, 
exigindo e clamando por seus direitos, o secretário se faz de surdo e de forma absolutamente 
autoritária, e diz que vai demitir os grevistas! Não é a primeira vez que esse secretário age 
como se estivesse em pleno regime de exceção, numa ditadura militar! O secretário quer negar um direito de garantido na constituição a todo trabalhador, que é o 
direito de greve. O secretário também desconsidera e desconhece o Poder Judiciário e assume o papel de juiz ao afirmar que a greve é ilegal, sem que essa tenha sido julgada.
A greve é pública e foi reconhecida pelo próprio governo, na medida em que o vice- governador 
e o subsecretário de Educação chamaram o sindicato para uma audiência no dia seguinte a sua 
deflagração.
Esclarecemos que a SEEDUC  foi avisada, através de ofício, da paralisação e assembleia geral da 
categoria realizada no dia 8 de agosto, quando a greve foi votada. Assim como a rede estava em 
estado de greve desde abril.
O secretário de Educação não cumpriu sequer o que foi acordado na mesa de conciliação no 
Tribunal de Justiça. Não houve audiência no mês de julho e descontou os dias da greve de 
advertência, mesmo tendo sido votado o abono pela Assembleia Legislativa, bem como manteve
o código 30 (falta não justificada).
Ao ameaçar de exoneração os professores e concursados em estágio probatório, o secretário  
desconhece a decisão acerca do assunto que diz: 
“1. A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa 
para a demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior
a trinta dias. 
2. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em 
movimento grevista e faltas injustificadas.” (RE 226966)
Queremos declarar que esse tipo de atitude autoritária não ajuda e aposta numa radicalização do
movimento grevista! O secretário, ao que tudo indica, quer apagar fogo com gasolina.
Queremos deixar claro para os profissionais de educação que o Departamento Jurídico do Sepe/RJ 
está a postos e já entrará com ação preventiva para que não haja desconto e hoje, entrará com 
uma ação a partir do que saiu publicadona Imprensa, hoje (dia 16 de agosto), com ameaças do 
secretário de Educação. Vamos juntos continuar a lutar pelo nossos direitos . Vamos juntos 
continuar a defender uma escola pública de qualidade. Nossa pauta não é apenas por reajuste 
salarial. É, principalmente, em defesa de uma escola pública que garanta aos nossos alunos uma 
formação plena!


Fonte: Direção do Sepe RJ



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