Manifestantes
ocupam mais uma vez as escadarias da Alerj (Foto: RB)
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O dia de hoje começou agitado em diversas cidades pelo país. O dia de luta organizado pelas centrais sindicais (CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CGTB) e o MST começou com paralisações em importantes categorias de trabalhadores pelo país, como rodoviários em BH, metalúrgicos da GM em São José dos Campos-SP, mineradores da CSN e Vale em Mariana-MG, construção civil em Fortaleza e Belém.
No
Rio de Janeiro setores da educação em greve como as redes
municipal e estadual de educação e outras que também paralisaram
as atividades como o Pedro II, o Ines, UFRJ, Escola Técnica de
Química, Faetec, além de escolas técnicas do interior
fortaleceram o dia nacional de paralisações. Bancários pararam
até o meio dia as agências da Av. Rio Branco e houve protesto na
hora do almoço no Sedan (BB). Metroviários também paralisaram 50%
dos funcionários do prédio da parte estatal da empresa, localizado
em Copacabana. Pela manhã foi realizada uma caminhada de dentro da
comunidade do Jacarezinho e os estudantes e trabalhadores da UFRJ
bloquearam a entrada do Fundão (UFRJ).
No
centro da cidade os petroleiros fizeram um trancaço nos prédios do
Edise e Ventura, atrasando o início do expediente por
aproximadamente duas horas. Houve também concentração na frente
do TABG e do Edita. Os trabalhadores de turno do CENPES atrasaram
duas horas, incluindo parte dos terceirizados. Ainda no Rio de
Janeiro, os operários do Comperj, que realizou três paralisações
parciais nesta semana contra os calotes das empresas também
engrossaram as mobilizações.
Veja
como foi o Dia 30 em outras cidades do estado:
Caxias
– Petroleiros atrasam entrada em 1h 30min na Reduc.
Niterói,
Macaé, Friburgo – Greve das redes estadual e municipais,
assim como paralisação nos pólos da UFF e da UFRJ.
Nova
Iguaçu – Universidade Rural com ocupação da reitoria e
passeata no calçadão da cidade.
São
Gonçalo – Trabalhadores da educação estadual e municipal em
greve por tempo indeterminado e Comperj paralisou parcialmente.
Volta
Redonda – Greve
da construção civil
(14 empreiteiras da CSN) e algumas agências bancárias.
Manifestantes
ocupam as ruas do Rio denunciando o governo Dilma e exigindo o fora
Cabral
No
final da tarde após, concentração na Candelária, trabalhadores e
estudantes realizaram passeata com mais de duas mil pessoas até a
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A
manifestação, além de incorporar as reivindicações específicas
de cada categoria e setor mobilizado, primou pela denúncia da
política econômica do governo Dilma e a luta pelo Fora Cabral.
Centrais
governistas dividem Dia Nacional de Luta e fazem ato separado
Há
pouco mais de um mês, as paralisações e mobilizações do dia 11
de julho se tornaram um marco da entrada em cena da classe
trabalhadora organizada e suas entidades na memorável jornada de
junho.
Pautando
reivindicações classistas como mudança na política econômica, a
redução da jornada de trabalho e mais verbas para a educação e
saúde, os trabalhadores em todo o país forçaram até as entidades
governistas como a CUT, CTB e a Força Sindical a mobilizarem suas
bases e a convocar o dia 30 de agosto.
Porém,
já na construção do dia 30 percebia-se um recuo na postura da CUT
CTB e da Força, que se confirmou na decisão destas entidades em
não organizar nas categorias que dirigem paralisações e por
realizar um ato separado na Central do Brasil evitando se chocar com
os governos Cabral e Dilma.
Setembro
vem ai e continuaremos na luta ao lado dos trabalhadores e da
juventude com a realização do Grito dos Excluídos do dia 7,
apoiando as greves dos profissionais da educação municipal e
estadual, e impulsionando as campanhas salariais de petroleiros,
bancários e correios.
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O dia de hoje começou
agitado em diversas cidades pelo país. O dia de luta organizado
pelas centrais sindicais (CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical,
UGT, NCST e CGTB) e o MST começou com paralisações em importantes
categorias de trabalhadores pelo país, como rodoviários em BH,
metalúrgicos da GM em São José dos Campos-SP, mineradores da CSN
e Vale em Mariana-MG construção civil em Fortaleza e Belém,
profissionais de educação do RJ, trabalhadores do COMPERJ em
Itaboraí-RJ, entre outras cidades e categorias.
No Jacarezinho, comunidade que conta com UPP desde o início do ano, ativistas da CSP-Conlutas, da associação de moradores local (AMOJA) e outras entidades e organizações, fizeram uma caminhada pela comunidade, dialogando com a população sobre a necessidade de se organizar para lutar por melhores condições de vida. Para Rumba Gabriel, presidente da AMOJA, em pleno século XXI a comunidade reivindica necessidades básicas, como esgoto encanado: "é uma barbaridade, um absurdo! Enquanto eles gastam milhões com estádios de futebol para a Copa do Mundo, deixam a gente com saúde e educação falidas", disse.
Para a tarde de hoje está programada uma panfletagem na Central do Brasil às 15h e um ato unificado das centrais sindicais juntamente com outras categorias em luta às 17h, com concentração na Candelária.
No Jacarezinho, comunidade que conta com UPP desde o início do ano, ativistas da CSP-Conlutas, da associação de moradores local (AMOJA) e outras entidades e organizações, fizeram uma caminhada pela comunidade, dialogando com a população sobre a necessidade de se organizar para lutar por melhores condições de vida. Para Rumba Gabriel, presidente da AMOJA, em pleno século XXI a comunidade reivindica necessidades básicas, como esgoto encanado: "é uma barbaridade, um absurdo! Enquanto eles gastam milhões com estádios de futebol para a Copa do Mundo, deixam a gente com saúde e educação falidas", disse.
Para a tarde de hoje está programada uma panfletagem na Central do Brasil às 15h e um ato unificado das centrais sindicais juntamente com outras categorias em luta às 17h, com concentração na Candelária.
Faixa
estendida em frente a quadra da GRES Unidos do Jacarezinho
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