Com assembleias e paralisações programadas para as próximas semanas,
professores de São Gonçalo, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Mesquita
intensificam suas mobilizações em busca de reajuste salarial e melhores
condições de trabalho nas escolas municipais.
Em campanha salarial, docentes da rede municipal de Macaé alegam que
fizeram quatro reuniões com a Secretaria de Educação e nenhum dos itens da
pauta obteve resposta positiva até o momento. Segundo a categoria, mais de 11
mil crianças não possuem acesso à creche pública, gratuita e de qualidade. Eles
estimam que o município, considerado a capital nacional do petróleo, já
arrecadou cerca de R$678 milhões em 2013 e nenhuma mudança chegou ao setor da
educação. Eles também cobram a melhoria do Plano de Carreira; reajuste de 50%;
convocação dos concursados e novo concurso público para diversos cargos. No dia
15, às 17 horas, será realizada uma assembleia no auditório do Colégio
Municipal Maria Isabel para discutir o indicativo de paralisação com manifestação
nas ruas, apontado para o dia 22 de maio.
Os professores de Mesquita farão uma paralisação no próximo dia 21, com
ato público na Praça Elisabeth Paixão, a partir das 9 horas, e assembleia
geral, no Paço Municipal, às 13 horas. Eles reivindicam reajuste de 14% mais
incorporação do abono; participação de representantes da categoria na Comissão
de Reestruturação do Estatuto do Servidor e Plano de Carreira; merenda de
qualidade e chamada de merendeiras de auxiliares concursadas; entre outros.
Em São Gonçalo, os docentes farão uma redução de carga horária, nos dias
14 e 15, para fazer reunião com os pais, explicando as razões do movimento e,
nos dias 22, 23 e 24, para uma vigília com panfletagem na porta da prefeitura.
No dia 27, será realizada uma paralisação de 24 horas, com nova vigília na
prefeitura, a partir das 9 horas, e assembleia, às 18 horas, no Colégio
Municipal Castello Branco.
No dia 15, será a vez dos educadores de Rio das Ostras e Casimiro de
Abreu se reunirem em assembleia, marcada para às 18 horas, na sede do
sindicato, para discutirem a campanha salarial 2013; redução da carga horária;
cumprimento do 1/3 da carga para planejamento; pagamento das horas-extras; e
revisão do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).
Fonte: http://colunadoprofessor.folhadirigida.com.br
Não sou militante de nenhuma frente partidária ou sindicato de grevistas, apenas luto, busco e quero o melhor para nossa nação, e isso passa necessariamente por uma educação de qualidade com funcionários bem remunerados, com a garantia de poder estar se aperfeiçoando regularmente sem se sacrificar, ter seus direitos trabalhistas garantidos e uma boa infraestrutura para que os nossos alunos possam se sentir incentivados ao estudo.
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