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sexta-feira, 29 de junho de 2012


FOLHA DE SÃO PAULO: Estudantes bloqueiam faixa em protesto na av. Paulista, em SP

28/06/2012 - 13h13

Estudantes bloqueiam faixa em protesto na av. Paulista, em SP


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DE SÃO PAULO

Estudantes, servidores e docentes de universidades federais realizam um protesto na tarde desta quinta-feira na avenida Paulista, na região central de São Paulo.
Há representantes das universidades federais de São Paulo (Unifesp), de São Carlos (UFSCar) e do ABC (UFABC), que aderiram à greve nacional iniciada há 40 dias.
A concentração começou por volta das 11h30 no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e depois os manifestantes iniciaram passeata até a sede do Banco Central na capital paulista.
Segundo os participantes, o ato é uma forma de "denunciar a atitude do governo de não privilegiar a educação dentro do Orçamento da União".
Por volta das 13h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os manifestantes ocupavam uma faixa no sentido Consolação, na altura da rua Ministro Rocha Azevedo, que foi bloqueada ao tráfego.

ESTADO DE MINAS: Manifestação de servidores em greve na UFMG termina em tumulto com alunos da Medicina

Manifestação de servidores em greve na UFMG termina em tumulto com alunos da MedicinaUma das principais avaliações finais dos futuros médicos precisou ser cancelada devido à ocupação dos grevistas no prédio da faculdade
Daniel Silveira
Publicação: 26/06/2012 19:12 Atualização: 26/06/2012 19:31
A manhã desta terça-feira foi marcada por tumulto na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Uma ação dos servidores que estão em greve comprometeu a realização da Avaliação Objetiva e Estruturada de Desempenho Clinico (OSCE), aplicada a cerca de 90 alunos formandos, que precisou ser cancelada.

A OSCE é uma simulação de um atendimento médico real e é aplicada aos alunos do 10º ao 12º períodos. Para que ela seja realizada é preciso a participação de voluntários, manequins e bonecos para simular pacientes. Habitualmente, os servidores da unidade são convidados a participar, mas, em função da greve, os professores convocaram residentes e alunos calorouros para garantir a realização do exame. No entanto, no horário previsto os grevistas realizaram uma ocupação no corredor das salas onde a prova era aplicada.

“Os servidores entraram nesse corredor, fazendo a maior arruaça, promovendo apitaço, sendo que a gente precisa de silêncio. Sem contar que a prova é toda cronometrada. Não satisfeitos com o barulho, os grevistas começaram a arrancar as provas, que ficam fixadas nas portas das salas”, relata a aluna do 12º período, Raquel Bretas, de 25 anos. Segundo a estudante, os professores, percebendo que a continuidade do exame estava comprometida, decidiram pelo cancelamento. “Nós deixamos o prédio e na porta da faculdade os grevistas começaram a insultar os professores e a nós alunos. Até sairmos do corredor não fizemos nada. Mas depois das agressões verbais os alunos começaram a vaiar os grevistas e a rasgar os cartazes da greve”, conta Raquel. "Sabemos que a greve é legítima. Nosso dia a dia ficou muito mais corrido depois da paralisação, mas respeitamos o movimento. Só não podemos ser lesados como ocorreu hoje", acrescentou.

O Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), por meio de nota divulgada em seu site, informou que a ocupação pacífica do prédio já estava prevista e tinha como objetivo “abrir um espaço de diálogo, chamando a atenção dos docentes e discentes para a discussão da pauta de reivindicações do movimento grevista”. Cerca de 200 servidores do corpo técnico-administrativo participaram da ocupação. Segundo a entidade, o ato durou aproximadamente meia hora.

O Sindifes afirmou no comunicado que “um grupo de alunos não entendeu o movimento e em um momento impensado rasgaram os cartazes e faixas da greve. Esta atitude foi veementemente repudiada pelos trabalhadores, pois a manifestação foi pacífica e em nenhum momento procurou entrar em conflito com os demais segmentos”.

De acordo com a assessoria de comunicação da Faculdade de Medicina, apenas a OSCE do internato de Pediatria, marcada para as 8h, foi cancelada e ainda não foi definida a nova data de sua realização. À tarde, o exame foi realizado normalmente para as turmas do Internato em Urgência e Traumatologia e do Internato em Ginecologia e Obstetrícia. Para esta quarta-feira está mantida a aplicação da OSCE para as turmas do Internato em Clínica Médica e do Internato em Cirurgia.

Segundo o Sindifes, na quinta-feira será realizado um Ato Unificado dos servidores em greve às 11h, em frente ao Banco Central, na Avenida Álvares Cabral, Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Em adesão à greve nacional, os servidores federais da área administrativa da UFMG reivindicam alterações na jornada de trabalho, melhorias das condições de trabalho e plano de carreira. Não há pedido de aumento salarial ou revisão de benefícios.

ESTADO DE MINAS: Professores e servidores federais fazem manifestação em BH


Professores e servidores federais fazem manifestação em BH O protesto começou na porta do Banco Central e o grupo seguiu em passeata até a Faculdade de Medicina da UFMG

Publicação:28/06/2012 11:19 Atualização:28/06/2012 12:17
Professores e servidores federais fazem uma manifestação em Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira. O protesto conta com o apoio de alguns alunos. A manifestação, começou na porta do Banco Central, na Avenida Álvares Cabral, Bairro Santo Agostinho, região centro-sul, mas o grupo segue em passeata até a Faculdade de Medicina da UFMG, na região hospital. Eles descem até a Avenida Afonso Pena e viram na Alfredo Balena. A BHtrans informou que os manifestantes ocuparam duas faixas das avenidas deixando o trânsito muito lento. A empresa pede que motoristas evitem a região.
Os servidores querem a reestruturação da carreira docente, com valorização do piso salarial, incorporação das gratificações; valorização e melhoria das condições de trabalho. Em Minas, estão em greve: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Alfenas (Unifal), Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

De acordo com os sindicatos dos Professores de Universidade Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APU-BH) e dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), o objetivo é chamar a atenção da sociedade para as pauta de reivindicações das categorias, que juntas exigem melhores condições de trabalho e salários.


 
 
O que está acontecendo com a educação no brasil?
Por que estamos vivenciando este caos em um tão importante setor da nossa sociedade?
Será que a educação está deixando de ser prioridade para os nossos representantes políticos, assim como a saúde e a segurança pública?

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