LOUVORES

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

DIRETORA É AGREDIDA AO APARTAR BRIGA DE MÃES DENTRO DE ESCOLA EM MACAÉ-RJ


Uma das mães entrou na escola para agredir uma aluna.
A diretora tentou separar briga de duas mães quando foi surpreendida.

Mais uma notícia de violência na escola, no dia 19/11, terça-feira, uma educadora foi agredida fisicamente ao tentar apartar uma briga no C. M. Elza Ibrahim. Chutaram e quebraram o portão e outra professora teve seu carro depredado. Nós professores e funcionários lamentamos esse fato que infelizmente ocorre cotidianamente, já fomos denunciar os casos na SEMED que até o momento não apresentou solução para essa questão. Infelizmente o problema da violência nos bairros de Macaé adentram os muros da escola. Cobramos medidas concretas por parte da prefeitura e da SEMED. Dr. Aluízio deve investir em educação e nos bairros. Na Capital Nacional do Petróleo a educação tem pressa!

Uma das diretoras do Colégio Municipal Professora Elza Ibrahim em Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, foi agredida nesta terça-feira (19) quando tentou apartar a briga entre duas mães que invadiram a escola no final do turno da manhã. Segundo informações de professores, a mãe de uma aluna entrou na escola com o objetivo de bater em outra estudante, quando a mãe interviu. As duas iniciaram uma briga e a diretora, ao tentar separar, acabou sendo agredida.
Kelly Cristina Oliveira da Silva, a diretora do colégio, teve arranhões pelo corpo e rosto. Ela foi socorrida por outros profissionais da escola. No início da tarde, a educadora procurou a 123ª DP de Macaé para registrar boletim de ocorrência, relatando as agressões que sofreu.

Fragmento de rocha lançado contra o veículo da professora Sabrina.

A professora Sabrina Luz teve o carro depredado por alunos, no início da tarde. Segundo a educadora, essa não foi a primeira vez que o veículo sofre com o vandalismo na unidade de ensino. "Desde o início do ano estamos presenciando esse tipo de comportamento. Carros de professores arranhados, com vidros quebrados. Hoje (terça-feira), além do meu carro que teve vidros quebrados por pedras, o carro de outra professora teve o pneu furado. 


Além de convivermos com as péssimas condições de trabalho imposta pelo governo ainda somos obrigados a conviver com a violência e o medo e termos nossos bens depredados.

                                                                                                                     

A escola não tem câmeras de segurança e porteiro, algo que já reivindicamos, mas não fomos atendidos", contou a professora.
Sabrina também procurou a delegacia para registrar a ocorrência e disse que está assustada com a onda de violência dentro da escola. "A violência que se espalha sobre os bairros está ultrapassando os muros das escolas. Precisamos ser protegidos", alertou. Para chegar até a delegacia, a educadora precisou de carona da viatura da polícia, uma vez que o carro dela não podia circular por ter os vidros estilhaçados por pedras.

Portão de acesso ao pátio arrombado.
                     


Em nota enviada à reportagem da Inter TV, a Prefeitura de Macaé se limitou a dizer que "não houve agressão à diretora da unidade escolar. O que ocorreu foi um atrito entre dois estudantes que foi logo contornado pela equipe da unidade. O objetivo da secretaria de Educação é evitar esse tipo de violência". A diretora agredida não foi localizada pelo G1 para comentar sobre a agressão.





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