Uma das mães entrou na escola para
agredir uma aluna.
A diretora tentou
separar briga de duas mães quando foi surpreendida.
Mais uma notícia de violência na escola, no dia 19/11,
terça-feira, uma educadora foi agredida fisicamente ao tentar apartar uma briga
no C. M. Elza Ibrahim. Chutaram e quebraram o portão e outra professora teve
seu carro depredado. Nós professores e funcionários lamentamos esse fato que
infelizmente ocorre cotidianamente, já fomos denunciar os casos na SEMED que
até o momento não apresentou solução para essa questão. Infelizmente o problema
da violência nos bairros de Macaé adentram os muros da escola. Cobramos medidas
concretas por parte da prefeitura e da SEMED. Dr. Aluízio deve investir em educação
e nos bairros. Na Capital Nacional do Petróleo a educação tem pressa!
Uma das diretoras do Colégio Municipal Professora Elza Ibrahim em Macaé, interior do estado do Rio de
Janeiro, foi agredida nesta terça-feira (19) quando tentou apartar a briga
entre duas mães que invadiram a escola no final do turno da manhã. Segundo
informações de professores, a mãe de uma aluna entrou na escola com o objetivo
de bater em outra estudante, quando a mãe interviu. As duas iniciaram uma briga
e a diretora, ao tentar separar, acabou sendo agredida.
Kelly Cristina Oliveira da Silva, a diretora do colégio, teve arranhões
pelo corpo e rosto. Ela foi socorrida por outros profissionais da escola. No
início da tarde, a educadora procurou a 123ª DP de Macaé para registrar boletim
de ocorrência, relatando as agressões que sofreu.
Fragmento de rocha lançado contra o veículo da professora Sabrina. |
A professora Sabrina Luz teve o carro depredado por alunos, no início da tarde. Segundo a educadora, essa não foi a primeira vez que o veículo sofre com o vandalismo na unidade de ensino. "Desde o início do ano estamos presenciando esse tipo de comportamento. Carros de professores arranhados, com vidros quebrados. Hoje (terça-feira), além do meu carro que teve vidros quebrados por pedras, o carro de outra professora teve o pneu furado.
Além de convivermos com as péssimas condições de trabalho imposta pelo governo ainda somos obrigados a conviver com a violência e o medo e termos nossos bens depredados. |
Sabrina também procurou a delegacia para registrar a ocorrência e disse
que está assustada com a onda de violência dentro da escola. "A violência
que se espalha sobre os bairros está ultrapassando os muros das escolas.
Precisamos ser protegidos", alertou. Para chegar até a delegacia, a
educadora precisou de carona da viatura da polícia, uma vez que o carro dela
não podia circular por ter os vidros estilhaçados por pedras.