É
boato a notícia que circula desde a noite de terça-feira, nas redes
sociais, de que a professora de Artes Elisabete Fonseca morreu por
ter inalado gás expelido pelas bombas de gás lacrimogêneo. O fato
teria ocorrido durante a manifestação que tomou conta do Centro do
Rio contra a aprovação do plano de cargos e salários dos
profissionais da Educação da rede municipal de ensino.
Em
nota, a Secretaria municipal de Saúde do Rio (SMS) informou “que
não há nenhum registro de entrada de paciente com o nome de
Elisabete Fonseca no Hospital Municipal Souza Aguiar e em nenhum
outro hospital da rede municipal de saúde. Também não há nenhum
registro de óbito com essa identificação nas unidades”.
O
Sindicato dos Profissionais Estaduais de Educação do Rio (Sepe)
também negou a morte da professora: “A direção do Sepe tomou
conhecimento do caso e foi até o Hospital Souza Aguiar e outras
unidades de saúde, além de checar no Instituto Médico Legal e
nenhum registro de óbito decorrente das circunstâncias acima
descritas foi encontrado”.
A
falsa notícia começou a circular após um professor de uma escola
estadual, em São Gonçalo, ter publicado em sua página, no
Facebook, a informação de que Elisabete Fonseca teria falecido.
“Lamento
informar que a Professora Elisabete da Fonseca faleceu de infarto
devido ao gás lacrimogênio lançado pelo Choque. Os socorristas nos
avisaram. A Direção do SEPE, comissão de Direitos Humanos estão
no Souza Aguiar. Cabral e Paes são ASSASSINOS!!! LUTO!!!!”.
Por
volta das 13h desta quarta-feira, o professor escreveu em sua página
que "O SEPE lançou uma nota oficial onde NÃO se confirma a
Morte da Professora Elisabete da Fonseca. Esclarecimentos maiores na
Assembleia da Rede as 14 horas no Club Municipal da Tijuca. Até lá
!!!"
A
assembleia desta quarta-feira discutirá os rumos da paralisação da
rede estadual de ensino.
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