LOUVORES

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Escolas precárias retratam as condições em que se encontra a educação no país






Jornal O Estado de S. Paulo, 03/06/13:

Não haverá milagre que faça a educação brasileira dar o salto necessário para colocar o País entre os mais desenvolvidos do mundo se não forem superados os entraves básicos, a começar pela infraestrutura das escolas.
O retrato de décadas de descaso, em que a construção de boas escolas não passou de mera promessa em sucessivas campanhas eleitorais, está num levantamento divulgado pelo movimento Todos pela Educação, segundo o qual 44,5% dessas unidades dispõem somente do mínimo para seu funcionamento, isto é, água, banheiro, energia, esgoto e cozinha. Não têm biblioteca, quadra de esportes e laboratório, itens considerados necessários para que o aprendizado se desenvolva de modo satisfatório. Apenas 0,6% dos estabelecimentos pesquisados têm estrutura completa. É um quadro desalentador.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ofício enviado para a SEMED e ainda sem uma resposta

Macaé, 17 de maio de 2013
Ofício para Secretaria Municipal de Educação
Proposta de Implementação do 1/3 de Planejamento na rede municipal

            Considerando a Lei 11.738/08, de 16 de julho de 2008, que em seu Art. 2°, §4°, observa para a composição da jornada de trabalho o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos;
            Considerando que o prazo para adequação das redes à referida Lei esgotou-se no ano de 2009;
            Considerando o Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação n° 9/2009, que apresenta a necessidade de compor adequadamente a jornada de trabalho, tendo em vista que o trabalho do professor vai muito além de ministrar aulas. Para que a atuação docente tenha mais qualidade, o professor precisa, além de uma ótima formação inicial, qualificar-se permanentemente e cumprir tarefas que envolvem a melhor preparação de suas atividades em sala de aula, bem como tempo e tranquilidade para avaliar corretamente a aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Além disto, tal parecer defende que não se pode fazer uma grande operação matemática para multiplicar as jornadas por minutos e depois distribuí-los por aulas, aumentando as aulas das jornadas de trabalho, mas apenas e tão somente destacar das jornadas previstas nas leis dos entes federados, um terço de cada carga horária;
            Considerando que na reunião de negociação entre a Prefeitura Municipal de Macaé, a Secretaria Municipal de Educação, a Direção do núcleo Macaé do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação e o Comando de Mobilização dos Profissionais da Educação de Macaé, realizada em 15 de maio de 2013, o Sr. Prefeito explicitou a definição e a normatização da referida lei o mais breve possível na municipalidade;
            Vimos por meio deste apresentar as seguintes deliberações da categoria dos profissionais da Educação, discutidas e deliberadas em Assembleias Gerais nos dias 24 de abril e 15 de maio:
1)      Regulamentação e aplicação da lei 11.738/08 em toda a rede;
2)      Pagamento de D.E. (Dedicação Exclusiva) referente ao tempo excedente de trabalho até que sejam convocados novos concursados para garantir a demanda existente na rede e retroativo ao período em que os profissionais exerceram atividades além de sua carga horária;
3)      Professores A: 15 horas de atividades de interação com os educandos; 2 horas e 30 minutos de atividades de planejamento e cursos de capacitação na escola e/ou demais espaços de reuniões e atividades; 5 horas de atividades de planejamento, atualização do diário, elaboração e correção de trabalhos e provas, dentre outras atividades, a serem organizadas pelo próprio docente em local de livre arbítrio;
4)      Professores C 16h: 10 tempos de interação com os educandos (horas/aula); 2 horas de atividades de planejamento e cursos de capacitação na escola e/ou demais espaços de reuniões e atividades; 4 horas de atividades de planejamento, atualização do diário, elaboração e correção de trabalhos e provas, dentre outras atividades, a serem organizadas pelo próprio docente em local de livre arbítrio;
5)      Professores C 20h: 13 tempos (horas/aula) de interação com os educandos; 2 horas e 20 minutos de atividades de planejamento e cursos de capacitação na escola e/ou demais espaços de reuniões e atividades; 4 horas e 40 minutos de atividades de planejamento, atualização do diário, elaboração e correção de trabalhos e provas, dentre outras atividades, a serem organizadas pelo próprio docente em local de livre arbítrio;
Além da proposta geral acima mencionada, a categoria indica que:
a)      As cinco horas anteriormente realizadas pelo professorado A sejam ocupadas por profissionais da Educação concursados para as disciplinas Educação Física; Educação Artística; Arte-Educação; Língua Estrangeira; Informática; e Sala de Leitura;
b)      As turmas de Educação Infantil estejam com 2 professores(as) regentes em cada turno;
c)      As Unidades Escolares possuam Equipes Pedagógicas, que possam organizar e dividir as disciplinas curriculares para as turmas do primeiro segmento do Ensino Fundamental;
d)      Reorganize a matriz curricular, definindo para o conjunto da rede a quantidade de horas semanais no segundo segmento do Ensino Fundamental e no Ensino Médio;
e)      Que os tempos que faltam para cumprir os 10 ou 13 tempos do professorado C (segundo segmento do Ensino Fundamental e Ensino Médio) sejam destinados a atividades de reforço da disciplina; encontros com os educandos em dependência; e treinos de equipes esportivas das escolas; dentre outras atividades extracurriculares.

Macaé, 17 de maio de 2013
Cordialmente,


Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – Núcleo Macaé

“Problemas na educação transcendem muros das escolas. Precisam de gestão e liderança”


Tramita no Congresso Nacional uma proposta para fazer o volume de recursos para a educação chegar a 10% do PIB nacional. Hoje, o Brasil investe 5,7% – um dos índices mais altos entre os 42 países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a frente de Reino Unido, Canadá e Alemanha, por exemplo. A presidente Dilma Rousseff está propondo que os royalties do pré-sal sejam destinado para educação. Segundo informações da ONG Contas Abertas, em dez anos, gastos do Ministério da Educação duplicaram. Em 2012, o MEC teve a maior execução orçamentária da história. O órgão desembolsou R$ 86,9 bilhões, o equivalente a 1,97% do PIB brasileiro em 2012 (R$ 4,4 trilhões). Apesar de os investimentos serem grandes, não conseguimos resolver o problema estrutural da educação no Brasil. Para onde está indo todo esse recurso? O Imil conversou com João Batista Araújo e Oliveira, Ph.D em Educação, presidente do Instituto Alfa e Beto e especialista do Millenium. Oliveira acredita que na educação os desperdícios com ineficiências são muito maiores do que os recursos desviados. “A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso”.

Imil: O que falta para a educação deslanchar? Para onde está indo todo este 
dinhe-iro?


terça-feira, 4 de junho de 2013

A PARALISAÇÃO DO DIA 23 DE MAIO FOI UMA GRANDE VITÓRIA!


Os educadores de Macaé estão de parabéns! A paralisação do dia 23 foi um dia histórico para a luta da educação. Sem dúvida foi a maior manifestação de rua dos últimos anos, ao contar com cerca de 800 profissionais na passeata que seguiu até a prefeitura.
... Nossa categoria venceu o assédio moral e o medo, tomando as avenidas do centro da cidade com grande entusiasmo. Professores, auxiliares de serviços escolares, funcionários e estudantes expuseram a contradição vergonhosa de em uma cidade tão rica como Macaé a educação pública possuir tantos problemas, e deixamos o recado em alto e bom som: A educação tem pressa!
Nossa força e unidade já nos rendeu importantes vitórias, a primeira foi a de o prefeito ter nos recebido na prefeitura e termos conseguido dele o compromisso de abono de ponto para todos que pararam no dia 23, conquista que só foi possível pela grande adesão da categoria, certamente mais de 70% da rede municipal parou.
Ainda na véspera da paralisação também foi anunciado a chamada de concursados de 211 professores A e 325 auxiliares de serviços gerais, as chamadas estavam suspensas até então, pois a prefeitura alegava que a auditoria dificultava o processo, mas nossa força derrubou essa barreira.
A incorporação da regência, a partir do dia 1º de agosto, para os casos de: aposentadoria, licença maternidade e doença, além do aumento de 100% do vale alimentação, foram outras importantes conquistas.
Não podemos, porém baixar a guarda, pois para algumas de nossas principais bandeiras ainda não recebemos um resposta definitiva da prefeitura e para outras, o próprio Dr. Aluízio disse não!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE MACAÉ




ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
GABINETE DO PREFEITO

LEI COMPLEMENTAR N.º 011/98

ATUALIZADA ATÉ A LC nº 180/2011

                                                                                   Institui o Regime Jurídico dos
                          Servidores Públicos Municipais 
               e dá outras providências.

                             A CÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉ delibera e eu sanciono a seguinte Lei:

REGIME JURÍDICO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o REGIME ESTATUTÁRIO como regime jurídico dos servidores da administração direta, das autarquias e das fundações públicas municipais, em conformidade ao disposto no presente Estatuto, aplicando-se-lhes as normas legais atinentes e observando-se, ainda, o disposto em diplomas legais específicos de categorias funcionais.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O menino que queria ser uma televisão






Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada.
O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- O que é que aconteceu?
Ela respondeu:
- Lê isto.
Era a redação de um aluno.
*’Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha
casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta… Ser levado a sério quando falo… Quero ser o centro das
atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo.. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.
Senhor, não te peço muito…Só quero viver o que vive qualquer televisor.’*
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
- Meu Deus, coitado desse garoto! Que pais!
E ela olhou-o e respondeu:
    • Essa redação é do nosso filho!

Este texto retrata a realidade de 90% das famílias brasileiras, uma realidade triste e preocupante, pois como uma criança que se encontra em fase de formação do seu caráter, sua personalidade, onde seus principais exemplos são seus pais, seus familiares poderia ter condições psicológicas de lidar com tal situação de abandono, situação esta que poderá acarretar vários e graves problemas na vida pessoal e social desta criança.
Grande parte das famílias não conseguem visualizar tais problemas, chegando a dizer que tudo isto é uma grande bobagem, mas geralmente estas crianças extravasam toda esta frustração e ansiedade na escola, no convívio com seus colegas e funcionários da mesma, onde apresentam um alto grau de agressividade e muita dificuldade no aprendizado.


Professor Leandro Gregório

terça-feira, 28 de maio de 2013

Por que ser Professor (a)?



Por: Alessandra de Souza Rangel



Normalmente não se vê ninguém perguntando a um aluno de Direito se ele realmente quer ser advogado, ou mesmo a alunos das mais diversas áreas se eles de fato querem exercer suas futuras profissões.
E por que isso acontece com os alunos das licenciaturas? Por que temos que responder as famosas perguntas?:
Você quer mesmo ser professor (a)? Quer mesmo dar aula?
E normalmente após ouvirem um "inacreditável" sim, os indagadores continuam:
Você sabe que professor (a) ganha mal, não sabe?
É estressante! Você é louca!
Mesmo diante de tanto espanto das pessoas quando declaro meu interesse em me tornar professor (a), é com um sorriso nos lábios e com intensa vibração no coração que respondo:
Sim, eu quero ser professor (a), sei das dificuldades que envolvem a área, mas sei também de sua significativa importância. Sei que nosso país estará fadado ao fracasso se ninguém mais quiser exercer essa profissão.
Estou pronta para os riscos, as tristezas e para os possíveis momentos de frustração; mas estou pronta também para fazer o melhor e obter bons resultados.
Quero dizer para os meus alunos que acredito neles, mesmo quando eles estiverem sem fé em si mesmos.
Quero ser desafiada a saber mais sobre os conteúdos e permanecer estudando sempre.
Quero ser sensível as necessidades individuais de meus alunos.
Quero estar atenta as possíveis adaptações.
Quero fazer a diferença e marcar positivamente se não todos, alguns, ou ao menos um de meus alunos.
Sim! Eu quero ser professor (a).
Eu quero fazer História, quero ser professor (a) de História.


Licenciatura em História
Pós Graduação em História e Cultura Afrodescendente



segunda-feira, 27 de maio de 2013

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA!!!


Ter Filhos ou Sermos Pais?…Você Sabe a Diferença?


Por: Denison Carlos




Em meados de março de 2001 entrei como estagiário em uma escola de informática de renome, conhecida inclusive fora do Brasil. Dentro dessa instituição atuei como estagiário, monitor, instrutor e coordenador de ensino. Nesta última função, atendia pais e responsáveis por alunos e ali ia identificando as dificuldades que minha equipe possuía em sala de aula. Até então eu imaginava que aquelas dificuldades eram exclusivas dos grandes centros, vez que a escola se localizava em um dos bairros nobres da capital paulista, e a outra unidade na qual eu havia trabalhado antes de ser coordenador, localizava-se no centro de Guarulhos. Mas ao mudar para Maringá em 2003 e pouco tempo depois assumir novamente a função de coordenador de ensino em outra rede de escolas, conforme realizava atendimentos aos pais e responsáveis, ia percebendo que os problemas e as desculpas esfarrapadas daqueles que em tese eram os responsáveis pelos alunos, eram quase as mesmas.
Pronto! Ali ficava muito claro algo que poucas pessoas se dão conta quando veem uma criança com problemas de disciplina e ou aprendizado na escola: existem pessoas que querem ter filhos e aquelas que querem ser pais. Você sabe qual é a diferença? … Bem, continuo atuando na área da educação, mas não diretamente com atendimentos pedagógicos. Até acompanho alguns às vezes, mas de modo geral, meu contato maior é com os alunos. E a cada dia tenho mais certeza do que acabei de citar.
Os pais que apenas querem ter filhos, sabe-se Deus por qual motivo, geralmente educam os filhos com tecnologias: celulares, computadores, vídeo games, pay per view e uma série de comodidades que o mundo moderno nos oferece. Estes pais, de um modo geral, buscam essas tecnologias na tentativa de suprirem suas ausências. Dão aos filhos presentes que os agradem, que os ocupem enquanto se dedicam horas e horas a um trabalho que exige cada dia mais. Tais pais, são os primeiros a reclamarem da escola e dos professores. E o pior de tudo é que na grande maioria dos casos, acreditam na falsa ideia de que se pagam por educação, os filhos devem sair da escola educados. Já presenciei muitos deles parando o carro na porta do colégio e acelerando o carro antes que as crianças terminem de descer com a mochila em mãos. É evidente que não posso generalizar em relação a esses alunos, mas em sua maioria, são desinformados, mimados e mal educados. O que mais ouvimos de suas bocas quando é preciso lhes chamar a atenção e cobrar algo correto, é a célebre frase: “Deixa, eu conto pro meu pai (minha mãe) e ele (a) vem aqui!”. São crianças e adolescentes que acreditam que tudo é fácil, que os pais sempre irão comprar aquilo que eles querem, afinal, foram educados para pensarem assim. Fazem parte da Geração Tanto Faz. Poucos acabam geneticamente tendo um comportamento mais maduro. Essas crianças se tornam Órfãos de Pais Vivos, como diz o texto de uma grande amiga.
Por isso tenho compaixão dos órfãos de pais vivos. Filhos que são criados, mas não educados. Recebem comida, bebida, remédios, roupas, brinquedos etc. Mas padecem daquilo que é tão importante na formação de uma criança: a presença de adultos que amem, cuidem e deem exemplos bons.
Por outro lado, aqueles que de fato querem ser pais, esses sim buscam soluções lógicas, racionais e éticas para a relação com os filhos e com a escola. É certo que seus filhos possuem em casa as mesmas tecnologias que os outros possuem, mas tudo de forma dosada, correta. São ensinados para lidar com tais eletrônicos. Estes são pais que sabem muito bem quais são seus papéis na educação de um filho, e, jamais irão cobrar de uma instituição de ensino o berço, pois sabem que cabe a instituição apenas o conhecimento científico. Eles são conscientes de que os valores éticos e morais, a cidadania e o respeito ao próximo, devem ser ensinados dentro de casa. Por mais ocupados que sejam com suas carreiras, às vezes até mais do que outros pais, sabem que o amor e a família são a base de vida essencial para qualquer criança. Os filhos desses casais em sua maioria, são crianças que vão para a escola com o mínimo das noções necessárias para se conviver em ambientes sociais e dificilmente dão “aquele trabalho” aos professores e à equipe pedagógica.
Toda família enfrenta dificuldades para criar os filhos. Nosso mundo globalizado não nos permite conquistar as coisas com facilidade, e assim, nossa vida profissional acaba muitas vezes nos tomando mais tempo do que a nossa vida familiar. E quando pensamos em educar uma criança para que ela se torne responsável, ética e honesta quando adulta, é preciso compreender que para isso serão necessárias horas e horas de dedicação, de muito carinho, atenção, e principalmente, muitíssimo amor…


Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Macaé

 

         ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ

GABINETE DO PREFEITO




LEI COMPLEMENTAR N.º 195 /2011



Dispõe sobre a estruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Macaé.
 
A CÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉ delibera e eu sanciono a seguinte lei:



domingo, 26 de maio de 2013

RANKING MUNDIAL DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Ranking de qualidade da educação coloca Brasil em penúltimo lugar

Índice global mostra habilidades cognitivas e realizações educacionais.
Brasil ficou em 39º lugar entre os 40 países analisados.

O Brasil ficou na penúltima posição em um índice comparativo de desempenho educacional feito com dados de 40 países. O ranking, divulgado pela Pearson Internacional, faz parte do projeto The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês) e mede os resultados de três testes internacionais aplicados em alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental. A Finlândia e a Coreia do Sul ficaram com os dois primeiros lugares do topo. Já o Brasil só ficou à frente da Indonésa.
Os dados saíram do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), do documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência (TIMSS) e do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização (PIRLS) que compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciência dos alunos.
Veja o Ranking Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais
1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. BRASIL
40. Indonésia
Fonte: Pearson/EIU
O Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais, segundo a Pearson, compara os países dividindo-os em duas categorias de ensino: habilidades cognitivas e nível de escolaridade, e ajuda a identificar possíveis fontes de boas práticas.
O desempenho de cada país mostra se ele está acima ou abaixo da média calculada a partir dos dados de todos os participantes. Segundo os dados divulgados, dos 40 países ficaram acima da média, enquanto 13 estão abaixo do valor mediano. Os países ainda foram divididos em cinco grupos, de acordo com a sua distância da média. O Brasil, que teve pontuação de -1.65, foi incluído no grupo 5, onde estão as sete nações com a maior variação negativa em relação à média global. Veja o mapa abaixo: 


  
Mapa mostra índice global de desempenho educacional de 40 países, que variam do pior (branco) para o melhor (verde escuro); o Brasil ficou na penúltima posição do ranking (Foto: Reprodução)

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