LOUVORES

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Justiça condena revista Veja por ofender professor de História


Revista Veja é condenada por ofensa a professor de história. Decisão da justiça confirma que reportagem produzida pela semanal da abril descontextualizou e distorceu fatos

Merece destaque a decisão da Justiça gaúcha que condenou a Revista Veja, da Editora Abri, e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira a indenizar, por danos morais, no valor de R$ 80 mil, a um professor de História do Colégio Anchieta, situado em Porto Alegre.
O dano moral em liça emergiu da veiculação pela Veja, edição nº 2074, da matéria “Prontos para o Século XIX”. Segundo a sentença de 1ª instância, confirma pelo Tribunal de Justiça em sede de apelação, a reportagem produzida pelas jornalistas descontextualizou e distorceu fatos, expondo aos leitores, de forma irônica, que educadores e instituições de ensino incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos.
revista veja condenada
Veja condenada por ofensa a professor de História
A magistrada entendeu que a revista Veja pressupõe equivocadamente que os pais são omissos e não sabem o que os filhos estão aprendendo em sala de aula. Também disse que a matéria agride ao concluir que os professores levam mais a sério a doutrinação esquerdista do que o ensino das matérias em classe.
A sentença, confirmada pelos desembargadores da 10ª Câmara Cível do TJ/RS, ainda identifica que o texto das jornalistas ofendeu a honra do professor ao qualificá-lo, de forma pejorativa, como esquerdista, sem a sua autorização, de modo a extrapolar os limites da liberdade de imprensa.
Confiram a nota produzida pela assessoria de imprensa do TJ/RS:
Do TJ/RS
Revista de circulação nacional indenizará professor da Capital
Por veicular reportagem cujos fatos foram descontextualizados e distorcidos, a Editora Abril S/A e as jornalistas Mônica Weinberg e Camila Pereira terão que indenizar um Professor de História de Porto Alegre, em R$ 80 mil, de forma solidária.
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A decisão da 10ª Câmara Cível do TJRS confirma sentença de 1° Grau, mantendo também a obrigação dos réus de publicar na revista Veja o teor da decisão da Juíza Laura de Borba Maciel Fleck.
Caso
Professor de História do Colégio Anchieta, na Capital, ajuizou ação indenizatória por danos morais em desfavor da Editora Abril S/A e das jornalistas autoras da reportagem intitulada “Prontos para o Século XIX”, divulgada pela revista Veja nº 2074. De acordo com o autor, a publicação teve o objetivo de expor ao leitor, de forma irônica, que os educadores e as instituições de ensino incutem ideologias anacrônicas e preconceitos esquerdistas nos alunos.

domingo, 16 de junho de 2013

Educação: 75% dos brasileiros não sabem ler e escrever de modo minimamente satisfatório


 

Segundo o Instituto Paulo Montenegro, cerca de 75% dos brasileiros entre 15 e 64 anos não conseguem ler e escrever de modo satisfatório e pleno. De acordo com o IBGE, o número de analfabetos funcionais é de cerca de 30 milhões.

Para a professora Silvia Gasparian Colello, atuante na USP, isto é bastante preocupante: "Os números ainda são alarmantes numa sociedade supostamente democrática. E quando a gente vai entender melhor esse quadro do analfabetismo, a gente percebe outros problemas, que não é apenas o sujeito que não sabe ler e escrever, mas aquele que passou pela escola, que supostamente deveria saber ler e escrever e não se tornou um usuário da língua escrita. A gente sabe que muitos alunos chegam no 7º anos da escola sem saber ler e escrever. Isso mostra que a escola também não está cumprindo o seu papel”.

Segundo o IPM, o indicador utilizado é o INAF, definido como "um indicador que mede os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira adulta. O objetivo do Inaf é oferecer à sociedade informações sobre as habilidades e práticas de leitura, escrita e matemática dos brasileiros entre 15 e 64 anos de idade, de modo a fomentar o debate público, estimular iniciativas da sociedade civil e subsidiar a formulação de políticas nas áreas de educação e cultura".

Quanto à metodologia, declara que "O Indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando ou não. Em entrevistas domiciliares, são aplicados questionários e testes práticos. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A definição de amostras, a coleta de dados e seu processamento são feitos por especialistas do IBOPE que, com o mesmo rigor com que realizam seus demais trabalhos, oferecem esses serviços gratuitamente em apoio à ação social realizada pelo Instituto Paulo Montenegro".


Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

MOTIVO DA LUTA DOS EDUCADORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MACAÉ


Aos educadores de Macaé, estamos de parabéns! O dia 23 de maio  foi histórico para a luta da Educação, quando centenas de Educadores foram em passeata até a Prefeitura. Vencemos o assédio moral e o medo, tomando as ruas da capital nacional do petróleo com grande entusiasmo. Professores, Auxiliares de Serviços Escolares, Funcionários, Auxiliares de Serviços Gerias e estudantes expuseram a vergonhosa contradição entre as riquezas de Macaé e as dificuldades da Educação Pública. A sociedade sabe que A educação tem pressa!

  Obtivemos importantes vitórias! Em primeiro lugar, fomos recebidos pela Prefeitura, garantindo de imediato o abono de ponto para todos que aderiram à paralisação. No dia 22 de maio, fora anunciada a chamada de 211 professores A e 325 Auxiliares de Serviços Gerais concursados, chamadas estas que estavam suspensas até então, pois a prefeitura alegava que a auditoria dificultava o processo. Contudo, nossa força derrubou essa barreira. A incorporação da regência a partir do dia 1º de agosto de 2013, o aumento de 100% do vale alimentação e a garantia de eleições diretas para as Direções das Unidades Escolares também foram importantes conquistas!

NÓS PODEMOS MAIS! DIA 19 DE JUNHO OS EDUCADORES VOLTARÃO ÀS RUAS!

Nota Oficial sobre a reposição do dia 23 de maio


Prezad@s Educador@s, o SEPE esteve presente na SEMED na quinta-feira, 13 de junho de 2013.

Por meio de informes de diversas pessoas, tomamos ciência do ofício enviado sobre a reposição do dia 23 de maio de 2013, data em que realizamos paralisação de 24 horas.

As Direções tiveram até o dia de hoje, sexta-feira, 14 de junho de 2013, para informar à SEMED se:

a) houve aula na Unidade Escolar no dia 23 de maio de 2013;
b) caso não tenha ocorrido, quando será reposto o dia já abonado pela Prefeitura, em acordo com os profissionais da Educação.

Concordando que não queremos nem devemos punir nossos estudantes pelo dia paralisado, orientamos que:

- para as escolas que tiveram 100% de adesão à paralisação, tod@s @s Educador@s realizem a reposição do dia 23 de maio por meio de reposição de conteúdos e atividades complementares para a formação de nossos estudantes - leituras, exercícios e demais trabalhos pedagógicos - lançando no diário (que ainda deve chegar este ano...) "Trabalhos Pedagógicos / Reposição de Conteúdos" referente ao dia 23 de maio;
- para as escolas que não tiveram 100% de adesão à paralisação, que @s Educador@s que aderiram realizem a reposição do dia 23 de maio por meio de reposição de conteúdos e atividades complementares para a formação de nossos estudantes - leituras, exercícios e demais trabalhos pedagógicos - lançando no diário (que ainda deve chegar este ano...) "Trabalhos Pedagógicos / Reposição de Conteúdos" referente ao dia 23 de maio.
- quaisquer imposições de agendamento de um dia para substituir o dia 23 de maio sejam imediatamente informadas ao Sindicato e que @s Educador@s não participem deste "dia extra" agendado na sua Unidade Escolar. 

Estas são as orientações da Direção do SEPE. Compreendemos que a negociação feita entre a categoria e a Prefeitura Municipal de Macaé está acima de qualquer ofício enviado pela Secretaria de Educação que vá de encontro ao estabelecido no encontro no prédio da Prefeitura. Compreendendo ainda que um dia de paralisação, com os conteúdos repostos, com o diálogo com a comunidade escolar estabelecido, com a luta por melhorias que beneficiarão a população macaense no que tange à Educação, não prejudica nosso corpo discente. Pelo contrário, o maior prejuízo deste está relacionado à falta de água em diversas instituições; à violência em comunidades ao redor da escola; à falta de professores de diversas disciplinas durante longos meses; à insuficiência de carteiras nas salas de aula; à ausência de assistentes sociais, psicólogos e demais profissionais que auxiliem o trabalho político-pedagógico das Unidades Escolares; à contenção de verbas que não permite um grande investimento nas escolas públicas etc. E é em busca de um novo modelo - para melhor - de Educação Pública que a paralisação e a manifestação do dia 23 de maio aconteceram, deliberadas em Assembleia Geral, instrumento legal e legítimo da categoria, que possui o seu direito de GREVE.


Fonte: Sepe Macaé

terça-feira, 11 de junho de 2013

Por dia, quase três professores pedem demissão da rede estadual do RJ

Baixos salários, principal causa de pedidos de exonerações dos educadores


Pagando salários menores do que os da prefeitura do Rio de Janeiro, e de pelo menos cinco municípios da Baixada Fluminense, a rede pública estadual do Rio assiste a uma debandada de professores no início deste ano. Só nestes cinco primeiros meses, 308 mestres concursados pediram exonerações. Outros 504 se aposentaram. Ou seja, 812 professores estão fora da rede. O déficit de profissionais, segundo a Secretaria Estadual de Educação, no entanto, é de cerca de 800.
A principal causa apontada para os pedidos de demissão trata dos baixos salários - R$ 1001 de salário inicial bruto, por 16 horas de trabalho. De acordo com dados do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe), a média de pedidos de demissão na rede é de 2,5 por dia. Levando-se em conta o número de profissionais que se aposentam, a média aumenta para 6,76.
O problema, segundo os dados, não é exclusividade da rede estadual. No caso da Secretaria Municipal de Educação, o número de mestres que pediram desligamento de janeiro a maio é ainda maior: 514. No segundo semestre do ano passado, o município se viu às voltas com 1.270 pedidos deste tipo.
Concursado do governo do Estado em 2010, o professor de Biologia Eduardo Moraes, 28 anos, decidiu abandonar a rede estadual e passar a trabalhar em Mesquita, na Baixada Fluminense. A intenção era aumentar seus rendimentos em R$ 520. "Em 2010, no Rio, eu ganhava R$ 880. Na prefeitura de Mesquita, passei a ganhar R$ 1,4 mil. Como eu moro em Benfica, na zona norte, a mudança me exigiu um certo esforço de deslocamento, mas está valendo a pena."
Professores reivindicam aumento salarial na rede estadual de ensino
Eduardo é um dos milhares de mestres que acumula mais de uma matrícula. Ou seja, trabalha para a prefeitura de Mesquita e também para a prefeitura do Rio de Janeiro. "O vale-transporte que o governo do Estado me pagava não cobria as minhas despesas de deslocamento para o trabalho. Isso acontece principalmente com aqueles professores que trabalham em mais de uma escola. Este foi mais um dos motivos pelos quais decidi abandonar a rede estadual. É muito trabalho para pouco dinheiro", destaca.
O biólogo aponta ainda outras vantagens de se trabalhar fora da capital: "Na rede municipal de educação da Baixada, as turmas tem limite de 30 alunos. Já na rede estadual, o limite oficial é de 60. Isso significa que as turmas na Baixada são menos cheias e é possível trabalhar melhor", aponta.
Professora do Ciep Pablo Neruda, no Jardim Catarina, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, Maria Beatriz Lugão Rios diz que o fato de os novos professores concursados serem chamados apenas em meados do ano piora ainda mais a situação da classe.
"Os concursados, chamados pelo governo no meio do ano, tem que se encaixar nas turmas já formadas. Ou seja, um professor de Filosofia que é contratado para 12 horas por semana tem que lecionar em 12 turmas distintas já que cada turma tem direito a um tempo de aula desta disciplina. Assim, é comum um professor com apenas uma matrícula acumular aulas em mais de uma escola. O grande problema é que o vale-transporte é para apenas um colégio, né? Assim, o professor desembolsa parte de sua despesa com transporte", critica.
Contratações não acompanham saída
Enquanto a saída de profissionais da rede só neste início de ano foi de 812 mestres, as contratações são exatamente a metade: só 406 professores foram chamados este ano para trabalhar na rede estadual.
Para suprir o déficit de professores, a Secretaria estadual de Educação lançou mão de uma gratificação que praticamente dobra os rendimentos dos mestres. Para isso, os professores também tem carga horária dobrada. Com a chamada "gratificação por lotação prioritária", houve diminuição da carência por professores na rede. Segundo a Secretaria estadual de Educação, a carência de profissionais veio reduzindo desde 2010, quando chegava a 12 mil.


No país do futebol o que se nota é que a educação não é levada a sério pelas autoridades "competentes", pelo contrário o que se percebe é um total e completo descaso e abandono pelo que teria que ser pensado em primeiro plano. Mas porque isso acontece? Porque para nossos governantes não é interessante um cidadão consciente, letrado, sabedor de todos os seus direitos, o que cobra uma gestão séria e com políticas sociais em prol da população, mas sim aquele que é visto apenas como mais um voto, que não questiona, não cobra, não se impõem porque não o sabe fazer. Até quando?





Professores acusam RJ de fechar escolas estaduais; governo nega



O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) acusa a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro de finalizar modalidades do ensino médio em diversas escolas pelo Estado do Rio. Segundo dados da entidade aproximadamente 49 unidades sofreram modificações ou foram desativadas.
Marta Moraes, professora da rede pública estadual e diretora do Sepe, afirma que mais de oito escolas estaduais foram fechadas integralmente na rede pública estadual.
"É importante citar que paralelamente a esse fechamento, a Secretaria de Educação continua a fechar turmas, no que eles chamam de otimização. Na verdade fazem junção de turmas, criando turmas 'super-lotadas' e obrigando o professor a ter que escolher outras escolas. E com o ano já iniciado, acabam tendo que trabalhar em 4, 5 e até 8 escolas. E deixando seus alunos com o processo de ensino-aprendizagem iniciado. É uma medida que traz prejuízos para os alunos especialmente com relação a avaliação  dos mesmos", considera a professora.
Segundo Marta, em um ano e meio, aproximadamente 49 escolas sofreram modificações como exclusão de turnos ou fechamento de cursos referentes ao ensino médio e também fundamental.

sábado, 8 de junho de 2013

PROFESSOR ABANDONA MAGISTÉRIO EM MINAS



“Meus alunos me surpreenderam no dia mais triste de minha vida como professor, eles choraram a minha desistência: ‘professor, não nos abandone!’”

Hoje tive o dia mais triste como professor. Não estou me referindo a nenhuma indisciplina ou necessariamente a baixo rendimento escolar de meus alunos.
SOLICITEI A MINHA DISPENSA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS e fui surpreendido pelos meus alunos.
Como sou muito exigente, muitas vezes coloco fardos pesados sobre meus alunos. Acreditava que a minha saída na transição dos bimestres seria encarada apenas como mais uma das tantas mudanças corriqueiras que ocorrem na Escola.
Estava enganado. Fui surpreendido pelo choro mais desolador que já vi em toda a minha vida. Minha maior tristeza foi pensar que eu poderia ser responsável por esse choro.
professor minas gerais
Professor abandonou as aulas por não conseguir se sustentar (Foto: Reprodução/Géledes)
Jamais pensei que meus ALUNOS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS fossem chorar por minha saída.
Preocupado com o que eu diria para eles como motivo, preferi a verdade. ESTOU SAINDO PORQUE NÃO CONSIGO ME SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS. Como são crianças, muitas não entenderam o que eu queria dizer e me responderam novamente com o choro mais desolador que já vi ou causei em toda a
minha vida.
“PROFESSOR NÃO NOS ABANDONE”!
A criança não entende a opção que nós professores fazemos quando abandonamos a sala de aula. Uma de minhas alunas gritou: “Vou me mudar para a escola onde o senhor vai continuar como professor”. Nessa hora engasguei o choro e me perguntei como poderia ser isso? Se a maioria de nós no Brasil e na REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS não dispomos de recursos para bancar o ensino privado.

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Algumas crianças se puseram na porta e tentavam impedir minha saída, sem palavras e assustado com o choro e
o pedido de que não as “abandonasse”, restou-me recolher na solidão de meu objetivo racional e deixar a sala com crianças chorosas como nunca vi a se despedirem com o olhar que jamais esquecerei, do professor que NÃO CONSEGUIU SE SUSTENTAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS.
Eu poderia recolher-me na vaidade, em pensar que sou um bom professor e que vou conseguir o melhor para mim.
Entretanto, sei que hoje a exemplo do que ocorreu comigo, DEZENAS DE OUTROS PROFESSORES DEIXARAM A REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS POR NÃO CONSEGUIREM SE SUSTENTAR, ASSIM COMO TAMBÉM DEZENAS DE CRIANÇAS CHORARAM AO SE DESPEDIREM DE SEUS PROFESSORES.
Resta-me na revolta implorar a todos os mineiros e brasileiros que lerem essa carta.
PELO AMOR DE DEUS! NÃO ACREDITEM NA EDUCAÇÃO FAZ DE CONTA DO GOVERNO DE MINAS GERAIS. O ESTADO FAZ DE CONTA QUE REMUNERA SEUS PROFESSORES, PROFESSORES INFELIZMENTE FAZEM DE CONTA QUE ENSINAM, ALUNOS FAZEM DE CONTA QUE APRENDEM E ATORES GLOBAIS FAZEM DE CONTA QUE FALAM DA MELHOR EDUCAÇÃO DO PAÍS.
O episódio dessa carta ocorreu NO DIA 18 DE ABRIL DE 2013 NA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO EM BELO HORIZONTE. Infelizmente ocorreu também em dezenas de Escolas do Estado de Minas Gerais.
ENQUANTO O GOVERNO DE MINAS PAGA MILHARES DE REAIS A ATORES GLOBAIS PARA MENTIREM SOBRE A EDUCAÇÃO NO HORÁRIO NOBRE, NOSSAS CRIANÇAS CHORAM OS SEUS PROFESSORES QUE ESTÃO SAINDO PORQUE NÃO CONSEGUEM MAIS SE SUSTENTAR NO ESTADO.
Prof. Juvenal Lima Gomes
EX-PROFESSOR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

FONTE: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/carta-professor-estado-minas-gerais.html

Carta à população de Macaé sobre paralisação de 19 de junho



A população de Macaé acompanha a realidade das escolas públicas da rede municipal. Infelizmente, vivemos um caos na Educação, onde diversos problemas aparecem.
A quantidade de escolas é insuficiente para a demanda existente, deixando crianças e jovens fora da rede pública! Particularmente para as crianças de 0 a 5 anos, a situação é mais precária. Cerca de 11 mil crianças não possuem acesso à Creche Pública, Gratuita e de Qualidade, forçando milhares de mães trabalhadoras a duplas ou triplas jornadas de trabalho ou a deixarem seus filhos em locais inapropriados para o desenvolvimento educacional deles. Reformas são urgentes em diversas escolas, além de mais professores e funcionários para não haver mais a superlotação das salas de aula. A qualidade da merenda precisa de muitas melhorias, assim como o abastecimento de água para que os educandos não sejam dispensados por falta desta. Por fim, é preciso uma grande discussão de sociedade e do papel da escola para enfrentarmos o problema crescente da violência!
Na capital nacional do petróleo, a Educação deve ser valorizada, pois dinheiro não é problema! Segundo dados publicados no Jornal O Debate, a Prefeitura arrecada mais de R$6 milhões diariamente e a previsão é que arrecade mais de R$2 bilhões em 2013, quantia suficiente para Dr. Aluízio começar a resolver os problemas da cidade e investir em educação, saúde, moradia, saneamento e melhorar a vida dos macaenses.
Nós, trabalhadores da educação, que vivemos o cotidiano da escola pública em Macaé, pedimos o apoio da população à nossa paralisação e ao nosso Estado de Greve. É preciso que o Prefeito atenda nossas reivindicações. Lutamos por salários dignos; condições de trabalho; chamada de concursados e abertura de novo concurso público; construções de novas escolas e creches etc. LUTAMOS POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS.  
Convocamos a população em geral, em especial os pais e responsáveis de nossos estudantes, para participar do ato em defesa da escola pública em Macaé, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 19 de junho, com concentração às 9h30min na Praça Veríssimo de Melo, onde iniciaremos a passeata até o prédio da Secretaria de Educação (SEMED).


POPULAÇÃO, APOIE A LUTA DA EDUCAÇÃO!

QUE PAÍS É ESSE?

Em meio a protestos, Câmara aprova redução de 25% nos salários dos professores de Juazeiro do Norte


Foi aprovado pela Câmara Municipal de Juazeiro do Norte um projeto de autoria do prefeito, Raimundo Macedo (PMDB), que reduz em até 25% o salário dos professores da rede pública do Município. Além disso, a carga horária foi aumentada e diversos benefícios e direitos foram cancelados, tais como as vantagens para professores próximos da aposentadoria ou que adquiram doenças no exercício da profissão.

Professora em meio ao conflito.
 Imagem: Normando Sóracles/Agência Miséria

Durante a votação, ocorreram protestos organizados pelos interessados. Houve conflito entre professores, vereadores e policiais militares, envolvendo, inclusive, cassetetes e sprays de pimenta. A despeito disso, o projeto foi aprovado por 63% dos votantes.

Os manifestantes chegaram a invadir o plenário, sendo contidos pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal. A aprovação deu-se sob vaias de professores e simpatizantes. Quanto ao contexto nacional, emergem manifestos por melhorias na educação pública, tanto por professores, quanto por alunos e cidadãos de outros setores. Fato notável foi a greve dos professores municipais em São Paulo, no mês passado.

A justificativa para a aprovação seria relativa à necessidade de reduzir a "inviável" folha de pagamentos da Prefeitura, alegando-se que o salário anterior seria superior ao piso pago aos professores no Estado. Os professores replicaram que não deveriam ser penalizados por isto, tendo em vista que a Prefeitura mantém inúmeros cargos comissionados "desnecessários". 

O piso estabelecido pelo Ministério da Educação para o magistério é de R$1,56 mil. Os professores recebiam cerca de R$2,2 mil, incluindo benefícios.

Qual é a sua posição a respeito? Os professores deveriam ser penalizados por uma aparente má gestão nas contas da Prefeitura? O fato de receberem acima do piso no Estado é uma justificativa para a redução? O piso deveria ser aumentado? Há relação entre a qualidade da educação e o salário dos professores? Opine e contribua para a construção do diálogo democrático.

Lígia Ferreira é analista de sócio-mecanismos.

Com informações de O Povo e Jornal da Educação.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

EDUCAÇÃO EM MACAÉ EM ESTADO DE GREVE!!!!



A rede municipal de Macaé encontra-se em ESTADO DE GREVE! Sinalizamos ao Governo que estamos firmes e fortes, mobilizados para a conquista das reivindicações!

No dia 19 de junho, faremos nova PARALISAÇÃO DE 24 HORAS! A concentração do ato começa às 9:30 na Praça Veríssimo de Melo! Faremos mais uma bela passeata, desta vez até a SEMED! Como estamos em junho, será o Arraiá da Educação em Luta!

E às 14h, temos já marcada nova Audiência com o Prefeito Dr. Aluízio!

Ao final, nova Assembleia da categoria!


Encaminhamentos da Assembleia de 5 de junho

- Rede municipal em Estado de Greve a partir de 6 de junho;
- Paralisação de 24h no dia 19 de junho;
- Ato dia 19/06 com concentração às 9:30 na Praça Veríssimo de Mello, para passeata até a SEMED;
- Inclusão de novos membros no Comando de Mobilização;
- Criação de Comitês de Greve nas Unidades Escolares;
- Limitação da quantidade de estudantes por turma, com espaços adequados;
- Elaboração de um documento-compromisso com os pontos da pauta acordados pelo Prefeito, para serem assinados pela SEMED;
- Retorno dos educadores cedidos a outros órgãos;
- Confecção de duas faixas para a passeata (uma com especificidade dos Auxiliares de Serviços Escolares; outra dos Auxiliares de Serviços Gerais e Funcionários)


Eleitos para a Comissão de Negociação com a Prefeitura (PCCV, vale-transporte, concurso público etc.):

Titulares

Márcio Jonathan Valadão (Funcionário/ASG)
Alessandra Bitencourt Besada Rodrigues Castro (ASE)
Sabrina Luz (Direção do SEPE)
Tatiana Oliveira (Professora A)
Anderson Cunha E Rocha (Professor C)

Suplentes

VAGO (Funcionário/ASG)
Isaías Gomes Silva (ASE)
Gabriel Marques (Direção do SEPE)
Natanieli (Professora A)
Anderson Araujo (Professor C)