LOUVORES

terça-feira, 10 de setembro de 2013

REDE ESTADUAL: STF GARANTE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES DA REDE ESTADUAL.


Ministro do STF Joaquim Barbosa bate o martelo a favor da educação e mais uma vez mostra que está ao lado da população e contra o conluio da corrupção que mina a nação. 




O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, negou um pedido de liminar do governo do Estado do Rio de Janeiro que visava cassar a decisão judicial de cassar a liminar do Sepe que garante o direito de greve (sem retaliações) dos servidores da rede estadual de ensino. Sentença (veja o teor abaixo) foi publicada no dia 9 de setembro. Veja o que o STF decidiu:


Data de Disponibilização: 09/09/2013Jornal: Tribunais SuperioresTribunal: SUPREMO TRIBUNAL FEDERALVara: PRESIDÊNCIA
Seção: DJ Seção ÚnicaPágina: 00042
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA
SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 723 (249) ORIGEM: PROCED. : RIO DE JANEIRO REGISTRADO: MINISTRO PRESIDENTE REQTE. (S): ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS INTDO.(A/S) : SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : ELAINE APARECIDA ROLIM DE ALMEIDA ADV.(A/S): ÍTALO PIRES AGUIAR DECISÃO  Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada formulado pelo Estado do Rio de Janeiro contra decisão proferida por desembargadora do Tribunal de Justiça daquela unidade da Federação nos autos do mandado de segurança 0045412 95 2013 8 19 0000 A decisão impugnada deferiu a liminar requerida pelo impetrante, Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ), e determinou a suspensão de medidas administrativas tomadas pelo ora requerente em face da deflagração de movimento grevista. Entre as medidas suspensas por forca da decisão liminar encontram-se a aplicação de falta aos servidores grevistas, o desconto remuneratório dos dias parados e a possibilidade de demissão por ausência de comparecimento ao trabalho O Estado do Rio de Janeiro sustenta que a decisão liminar impugnada representa grave ameaça a ordem e dano as finanças publicas Entre os argumentos apresentados pelo requerente esta a alegação de que o pagamento dos dias parados representa afronta ao principio da moralidade, bem como a apresentação de evidencias que demonstrariam se tratar, no caso concreto, de greve abusiva, fenômeno apto a ensejar o corte de ponto dos dias não trabalhados. Nessa linha de argumentação, o Estado do Rio de Janeiro alega que a paralisação e a décima quinta ocorrência de movimento paredista no período de apenas um ano e meio, e que as greves naquele estado da Federação coincidem com o calendário eleitoral dos pais. O requerente aduz, também, que a paralisação não foi devida e previamente notificada ao poder publico, tendo sido iniciada sem que tivessem sido esgotadas as negociações previas sobre as demandas dos servidores Ao final, o Estado do Rio de Janeiro sustenta que não estão presentes os requisitos fáticos e jurídicos para a concessão da liminar no mandado de segurança e requer a suspensão da decisão impugnada, com fundamento no § 7º do art. 4º da Lei 8.437/1992. E o relatório. Decido. A leitura da decisão impugnada revela que a fundamentação utilizada apoiou-se na existência de indícios concretos de retaliação pelo exercício do direito de greve Leio No caso em tela, o impetrante comprovou as fls. 52/53, 57/58 e 89/96, o preenchimento dos requisitos constantes da lei 7.783/89, não se verificando, a princípio, qualquer abuso do direito de greve a justificar o corte no ponto dos servidores e o consequente desconto dos dias paralisados Ademais, configura-se claro o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação na hipótese em comento, uma vez que, se trata de verba de caráter alimentar, havendo, inclusive, risco de perda do cargo por parte dos servidores, que aderirem ao movimento, destacando-se que, o documento de fls. 62 comprova a orientação, proveniente da Secretaria de Estado de Educação, para que seja atribuída falta aos profissionais grevistas. Com efeito, a parte dispositiva da decisão liminar limitou-se a suspender a possibilidade de adoção de medidas administrativas contrarias ao exercício do direito de greve, tendo sido utilizada a devida cautela em vincular o exercício desse direito ao cumprimento dos passos previstos na legislação aplicável. Colho da decisão impugnada (grifei): Ante o exposto, defiro a liminar para determinar que, as autoridades co-autoras se abstenham de aplicar falta aos servidores grevistas, inclusive, nos dias de paralisação realizados com a notificação previa da administração, assim como dos dias provenientes da greve deflagrada a partir do dia 08 de agosto de 2013, para todos os fins de direito, ate decisão final, evitando-se assim retaliações a direitos estatutários e descontos remuneratórios nos contracheques dos servidores grevistas e sanções administrativas a titulo de demissão, preventivamente, sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nesse contexto, entendo que não foi suficientemente demonstrada à presença dos requisitos jurídicos para o deferimento da medida de contra cautela. Como visto, a decisão liminar impugnada limitou-se a resguardar a possibilidade de exercício do direito de greve, desde que cumpridas formalidades legalmente exigíveis As questões relativas ao suposto caráter abusivo, e aquelas que dizem respeito à ilegalidade do movimento, pertencem ao julgamento de mérito do writ. Frise-se, neste ponto, que a argumentação do requerente na inicial não foi acompanhada de elementos concretos que permitiriam fundamentar a conclusão imediata pela existência de greve ilegal. Neste momento, não se afigura possível debruça-se sobre esses temas, os quais exigem como e sabido a devida instrução processual do feito na origem Ante o exposto, indefiro o pedido. Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2013 Ministro JOAQUIM BARBOSA Presidente.


Fonte: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe/RJ)


TERMO DE COMPROMISSO ASSINADO PELO PREFEITO DE MACAÉ SE COMPROMETENDO A ATENDER AS REIVINDICAÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


Documento 1: síntese do acordo durante negociação entre a categoria d@s Educador@s e o Prefeito Aluízio no dia 11 de julho de 2013, com as modificações a caneta feitas pelo Prefeito e pelo Procurador. Consta apenas a assinatura do diretor de nosso núcleo Gabriel Marques.

Documento 2: documento incluindo as alterações e adendos realizados a caneta pelo Prefeito e pelo Procurador. Constam as assinaturas do Prefeito Municipal de Macaé Aluízio e do diretor do SEPE Macaé Gabriel Marques.

Vale ressaltar que tivemos reuniões de negociação de toda a pauta de reivindicações com a SEMED em 27 de fevereiro, 27 de março e nos dias 18 e 24 de abril.

Somente no dia 24 de abril, depois de muito tentar negociar, a categoria decidiu realizar sua primeira paralisação, que ocorreu em 23 de maio, quando o Prefeito nos recebeu e acordou atender a diversos dos pontos da pauta, situação que não ocorreu. Depois, novas paralisações em 19 de junho e 11 de julho, quando houve a assinatura do documento abaixo. No dia 30 de agosto, na quarta paralisação da rede em 2013, a Prefeitura e a SEMED convocaram um Fórum, antecipando do dia 31 para o dia 30 e marcando para o MESMO HORÁRIO DA MANIFESTAÇÃO JÁ MARCADA PELA CATEGORIA desde a Assembleia anterior (dia 20 de agosto). 

E agora, vamos "acatar" um Fórum "fake", que tentou jogar segmentos da categoria contra outros segmentos e tentou deslegitimar TODO O PROCESSO DE NEGOCIAÇÕES REALIZADO DESDE O INÍCIO DO ANO ENTRE CATEGORIA, REPRESENTADA PELO SEPE, E SEMED, SEMAD E PREFEITURA ou VAMOS UNIFICAR NOSSA CATEGORIA E PARTICIPAR EM PESO DA ASSEMBLEIA DO DIA 11 DE SETEMBRO, ÀS 17H, NO AUDITÓRIO DO C. M. MARIA ISABEL??? 

É tempo de discutirmos o INDICATIVO DE GREVE EM MACAÉ!

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
A EDUCAÇÃO TEM PRESSA!
PREFEITO ALUÍZIO, NÃO QUEREMOS O QUE PROMETEU. QUEREMOS QUE CUMPRA O COMPROMISSO QUE ASSINOU!







Fonte: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe)


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

REDE ESTADUAL: Veja carta de professora em greve para os alunos da rede





CERTAMENTE NÃO É PELOS 20 CENTAVOS!!!!


TODO MUNDO DIZ QUE OS ALUNOS SÃO OS MAIORES PREJUDICADOS PELA GREVE!


NINGUÉM SE IMPORTA COM :


...TURMAS SUPER LOTADAS OU ALUNOS ABANDONANDO A ESCOLA E NINGUÉM INDO ATRÁS PARA 
CONVENCE-LOS A VOLTAR E CONTINUAR OS ESTUDOS!


.. ALUNOS CHEGANDO AO ENSINO MÉDIO SEM SABER LER E ESCREVER COM AUTONOMIA


...AULAS COMEÇANDO COM 40 MINUTOS DE ATRASO PORQUE NÃO TEMOS PESSOAL RESPONSÁVEL 
PELOS EQUIPAMENTOS(MOBILIDADELIMPEZA E MANUTENÇÃO)  


...E QUANDO  EQUIPAMENTONÃO TEM TOMADANÃO TEM EXTENSÃO NÃO TEM ADAPTADOR;


... AULAS PLANEJADAS SENDO INTERROMPIDAS PARA QUE OS ALUNOS SEJAM DISPENSADOS PARA 
 "PAPOS DE RESPONSA" COM AGENTES POLICIAIS NA ESCOLA


...TURMAS INTEIRAS SENDO APROVADAS E RECEBAM NOTAS EM DISCIPLINAS ONDE NÃO TIVERAM 
NEM PROFESSOR


...QUE ALUNOS REPROVADOS FAÇAM PROGRAMAS DE RECUPERAÇÃO EM FORMA DE "DEPENDÊNCIA"
 ONDE O PROFESSOR RESPONSÁVEL NÃO CUMPRE A CARGA HORÁRIA E MINISTRE OS CONTEÚDOS 
OBRIGATÓRIOS DO CURSO POIS NÃO RECEBEM PELO TRABALHO EXTRA, NÃO  HORÁRIO NELA 
SALA DE AULA DISPONÍVELNÃO EXISTE NEM DIÁRIO DEM REGISTRO OFICIAL...EMBORA SEJAM 
MUITOS, OS ALUNOS EM DEPENDÊNCIA NÃO ESTÃO NA LISTAGEM DO CONEXÃO DA SEEDUC...E SÃO
 APROVADOS NA BASE DO "FAZ DE CONTA"...NINGUÉM SE IMPORTA QUE A SEEDUC NÃO LHES 
OFEREÇA NEM O CURRÍCULO MÍNIMO OBRIGATÓRIO!


...ALUNOS RECEBENDO OS LIVROS ENVIADOS PELO MEC SOMENTE NO 2º SEMESTRE PORQUE NÃO 
EXISTE AGENTE ADMINISTRATIVO SUFICIENTE PARA ATENDER AS DEMANDAS DA ESCOLA


... COM ALUNOS DO FUNDAMENTAL PRESOS EM SALAS LONGE DO PÁTIO (ONDE PODIAM BRINCAR 
CORRERPORQUE A ESCOLA NÃO TEM INSPETORES DE TURNO PARA ATUAR COMO ANIMADORES 
MEDIADORES DAS BRINCADEIRAS NO PÁTIO;


...SALAS DE INFORMÁTICA INOPERANTES POR FALTE DE PESSOALEQUIPAMENTOS ESTRAGANDO 
SEM SER USADOS E SEM GENTE PARA MANUTENÇÃO!


...O SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO SEM LIMPEZA PERIÓDICA ADEQUADA EM UM ESTADO QUE É 
CAMPEÃO EM TUBERCULOSE!


...CURSOS NOTURNOS REGULARES SENDO EXTINTOS IMPEDINDO O JOVEM E ADULTO DE BUSCAR 
FORMAÇÃO QUE O QUALIFIQUE EXAMES DE SELEÇÃO E INGRESSO EM CURSOS SUPERIORES


...FALTA DE PROFISSIONAL QUALIFICADO NA BIBLIOTECA PARA AUXILIÁ-LOS EM SUAS PESQUISAS 
ZELANDO PARA MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO ACERVO


..FALTA DE ORIENTADOR PEDAGÓGICO EM NÚMERO SUFICIENTE COM QUEM POSSA CONVERSAR E 
BUSCAR APOIO NAMEDIAÇÃO DOS PROBLEMAS CASA/ESCOLATRABALHO/ESCOLA, PROFESSOR/
ALUNOALUNO/ALUNO, ETC


... A PRESENÇA DE POLICIAIS NA ESCOLA TRATANDO ALUNOS COMO "ELEMENTOS", USANDO 
LINGUAGEM "DE RUA",ANDANDO PELO PÁTIO COMO SE FOSSEM INFRATORES...POLICIAIS QUE 
GANHAM 150 COMO BICO E NÃO SÃO PREPARADOS PARA PRÁTICAS EDUCATIVAS.


...NINGUÉM SE IMPORTA COM ALUNOS SENDO APROVADOS POR CONSTRANGIMENTO, PARA 
MANTER ESTATÍSTICAS E POLÍTICAS DE BONIFICAÇÃO!


...QUE OS SEUS PROFESSORES NÃO TENHAM TEMPO SUFICIENTE PARA LER E CORRIGIR SUAS 
PRODUÇÕES PORQUE OESTADO NÃO LHES GARANTE NEM SALÁRIO SUFICIENTE PARA DEDICAÇÃO 
EXCLUSIVA E NEM O 1/3 DE HORAS PARA PLANEJAMENTO...E COM O ACUMULO DE TAREFASSÃO 
OBRIGADOS A IMPROVISAR E DEIXAR DE ATENDER AS NECESSIDADES E DÚVIDAS DOS ALUNOS


...NINGUÉM SE IMPORTA SE A ESCOLA NÃO TEM O NÚMERO SUFICIENTE DE COORDENADORES E 
POR ISSO, OS QUE ALI ESTÃO ACUMULAM TAREFAS QUE NÃO LHES DIZ RESPEITO E DEIXAM DE 
FAZER O TRABALHO DE COORDENAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES ÁREAS E ENTRE OS DIFERENTES 
PROFESSORES DE MESMA ÁREA...


...E POR ISSO, OS PROFESSORES NÃO FAZEM PLANEJAMENTO PERIÓDICO ADEQUADO AS NECESSIDADES 
DO ALUNONEM DA ESCOLANEM DA COMUNIDADE ONDE ESTÁ INSERIDA...TRABALHAM 
DESCONECTADOS E ISOLADOSNÃO CONSTROEM PROJETOS POLÍTICO PEDAGÓGICOS DE VERDADE...


..NOSSOS ALUNOS ESTEJAM RECEBENDO UMA EDUCAÇÃO BANCÁRIA DOMESTICADORA 
(TREINAMENTO) AO INVÉS DE UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA


...QUERO DIZER A VOCÊSMEUS QUERIDOS ALUNOSQUE LUTO PARA QUE ESSA ESCOLA LHES 
OFEREÇA O QUE QUERO PARA OS MEUS FILHOSPORQUE NADA AQUI É DE GRAÇAESSA ESCOLA 
É PAGA E MUITO BEM PAGA....E, É CLARO,PORQUE VOCÊS MERECEM!!!


 


UM GRANDE E SAUDOSO BEIJO!


Profª ILANA

Fonte: Seperj


Presidenta Dilma sanciona lei que destina recursos do petróleo para educação e saúde

previsao

A presidenta Dilma Rousseff sanciona, nesta segunda-feira (9), às 15h, no Palácio do Planalto, a lei que destina os royalties do petróleo para investimentos nas áreas da educação e saúde. O texto que será assinado pela presidenta é o mesmo aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso Nacional, sem vetos, com destinação de 75% dos valores para a educação e 25% para a saúde. O primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013; chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022, e a um total de R$ 112,25 bilhões em dez anos.
“Nossos senadores e deputados aperfeiçoaram e votaram a proposta que sempre defendi e que meu governo enviou ao Congresso, para que as riquezas do petróleo, que são finitas e um dia acabam, sejam investidas em educação. 

Para nós, para mim e meu governo, a educação é o principal pilar para transformar o Brasil em uma grande nação, para assegurar a emancipação do nosso povo da pobreza, para elevar o nosso país à condição de uma nação de homens e mulheres que crescem pelo conhecimento que produzem”, afirmou Dilma, no último dia 19, no programa Café com a Presidenta.
Com relação ao Fundo Social do pré-sal, o texto prevê que 50% dos recursos sejam destinados para a educação, até que sejam atingidas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), e para a saúde. Conforme regulamentação posterior, o fluxo de dinheiro do Fundo para as duas áreas será diminuído.
PNE
Atualmente, o investimento total do Brasil na educação pública corresponde a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto de lei que cria o novo PNE, já aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal, inclui uma meta para que o percentual de investimento na área seja ampliado para 10% do PIB.


Fonte: http://blog.planalto.gov.br/presidenta-dilma-sanciona-lei-que-destina-recursos-do-petroleo-para-educacao-e-saude/trackback/


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Carta aberta aos responsáveis sobre a greve no município do Rio





05/09/2013 

Alunos, Pais e responsáveis,

Por que os Professores e funcionários das escolas, creches e Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) ainda estão em greve?

1) De acordo com o TCM-RJ (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro), apenas 178 das escolas municipais têm plenas condições de funcionamento;

2) A Prefeitura prefere investir em obras para grandes eventos que gerem propaganda do que nas escolas;

3) Não investe todos os recursos destinados à EDUCAÇÃO e na valorização do Profissional de Educação como é o correto;

4) Diz que não tem dinheiro para a educação mas contrata uma empresa por 9 milhões, no período da greve, para aplicar provas;

5) Merendeiras, serventes, AAC, dentre outros funcionários não tiveram o reajuste de 6,75% concedido ao conjunto do funcionalismo municipal;

6) Não cumpre a LEI que determina que 1/3 da carga horária do Professor seja para planejamento das atividades escolares;

7) A Prefeitura mantem as salas de aula superlotadas, abafadas, barulhentas e sem condições de aulas com qualidade para nossos alunos;

 Desde o primeiro mandato deste prefeito, que tentamos discutir nosso plano de cargos e salários, mas ele fica adiando, há 5 anos que estamos esperando para conversar com ele sobre nosso plano de carreira e só depois que entramos em greve é que ele resolveu conversar;

9) Copeira, servente entre outros funcionários recebem seus vencimentos abaixo do salário mínimo;

10) Merendeiras que na verdade são cozinheiras, deveriam receber de acordo com essa função e servem uma quantidade de refeições acima do estipulado;

11) Prefeito inaugura creches, EDIs sem professores(as), funcionários(as), mobiliários e materiais pedagógicos;

12) A Prefeitura acaba com CIEPs de horário integral;

A greve foi o último recurso para tentar fazer este prefeito investir em EDUCAÇÂO de QUALIDADE. Infelizmente não houve alternativa! Esperamos que o prefeito dialogue com os professores e funcionários e que possamos o quanto antes retornar às atividades. Se está havendo transtornos para nossos alunos, para os Senhores Pais e Responsáveis e para nós também, a culpa é do prefeito Eduardo Paes que não se preocupa com a EDUCAÇÂO de nossas crianças.

Precisamos estar unidos por uma EDUCAÇÃO de QUALIDADE.

Atenciosamente,

Profissionais de educação em greve.



Fonte: Seperj


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PROFISSIONAIS DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO OCUPAM CENTRO ADMINISTRATIVO DO GOVERNO DO ESTADO





Greve nas escolas estaduais está mantida: 
categoria ocupou Centro Administrativo 
e reivindica reunião com o vice-governador


Profissionais da rede estadual ocuparam o Centro Administrativo do Governo do Estado e exigem audiência com o vice-governador Luis Fernando Pezão, que iniciou as negociações com o Sepe quando a greve foi deflagrada, no dia 8 de agosto.
Os profissionais de educação da rede estadual realizaram assembleia no saguão do prédio da antiga sede da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), na Rua da Ajuda, no final da tarde de hoje (dia 4/9) e decidiram pela manutenção da greve da categoria, iniciada no dia 8 de agosto. A assembleia, anteriormente marcada para as escadarias da Alerj, foi realizada no térreo do prédio onde está funcionando temporariamente a Secretaria de Educação, depois que os profissionais, insatisfeitos com o resultado de uma audiência do Sepe com a SEEDUC, resolveram ocupar o local, de forma pacífica, para pressionar as autoridades do governo estadual a darem continuidade à negociação e apresentarem uma proposta mais concreta para as reivindicações da categoria.
Neste momento, o saguão prédio do Centro Administrativo do governo estadual, ainda se encontra ocupado e os profissionais garantem que só sairão do local depois de serem recebidos em audiência pelo vice-governador Luiz Carlos Pezão. A intenção da categoria, caso não haja avanço na negociação é a de acampar no local por tempo indeterminado.
A próxima assembleia da rede estadual para discutir os rumos da greve foi marcada para a quarta-feira, dia 11 de setembro, às 14h, em local a confirmar.


Profissionais do estado ocupam prédio da Seeduc


Os professores e funcionários administrativos da rede estadual estão ocupando, neste momento, o térreo do prédio da Secretaria de Educação, na Rua da Ajuda, no Centro do Rio - a categoria, em greve desde o dia 8 de agosto, reivindica ser recebida pelo vicegovernador Pezão para continuar a negociação. Esta reivindicação já foi passada ao subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, que recebeu o Sepe há pouco, em audiência. O subsecretário se comprometeu a intermediar essa reunião. O Sepe convoca a categoria que aguardava na Alerj para a assembleia que se dirija até o prédio da Rua da Ajuda.



Rede municipal: o que avançamos e o que falta avançar na negociação


PONTOS DA PAUTA EM QUE AVANÇAMOS:
1) Audiência com o prefeito e com a secretária de educação, reconhecendo o SEPE como legítimo representante dos profissionais de educação da rede municipal pública de ensino do Rio de Janeiro;
2) Índice de reajuste de 8%, no piso, a ser aprovado no Plano de Cargos e Salários;
3) Plano de Cargos e Salários Unificado, com prazo inicial de 90 dias, adiantado para 30 dias com data de apresentação prevista para 16/09, incluindo a progressão por formação e tempo de serviço;
4) GT para a construção do PCCS;
5) Incorporação da complementação de salários para os servidores que recebiam menos de um salário mínimo;
6) Abono de todas as faltas de paralisações desde 2009;
7) Devolução dos descontos desta greve;
8) Pauta pedagógica:
. Revogação da Circular 02 (garantia da origem);
. Discussão sobre reestruturação das unidades escolares com sdas comunidades (CEC);
. Autonomia pedagógica – opção do profissional de educação pela utilização, ou não, dos cadernos pedagógicos;
. Climatização-> ampliação do número de Unidades Escolares de 65 para 130 ainda em 2013;
. GT para a discussão da implementação imediata de 1/3 de planejamento no horário do professor regente, com cronograma da implementação no prazo de 4 meses;
. GT da pauta pedagógica.
PONTOS DA PAUTA EM QUE NÃO AVANÇAMOS
1) Nome do SEPE no GT para construção do PCCS;
2) Índice de 6,75% para os funcionários;
3) Cronograma do retorno da grade curricular de 6 tempos;
4) Cronograma da redução do quantitativo de alunos em sala, bem como a discussão da inclusão de alunos com necessidades especiais;
5) Decreto estabelecendo a origem dos funcionários nas unidades escolares;
6) Carteira Funcional para os funcionários;
7) Resolução estabelecendo os seguintes quantitativos:
1 merendeira a cada 50 alunos;
um Agente Auxiliar de Creche (AAC) para cada dois bebês no berçário;
em cada turma de maternal, três AACs mais um Professor de Educação Infantil (PEI);
1 Agente educador a cada 3 turmas;
1 secretário escolar a cada 5 turmas.
OBS.: Compõe esta lista os demais itens constantes da pauta de reivindicações apresentada no início das negociações.


Atenção, rede municipal: a greve é um direito do servidor


Atenção, profissionais de educação do município: a assembleia dessa terça aprovou a continuidade de nossa greve e, por isso, de forma alguma podemos ceder às ameaças da SME e do prefeito, que busca acabar com o nosso movimento.
A greve é um direito constitucional. Leia o que diz a lei:
Artigo 9º: "Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender."
Inclusive, nossa ação que impede a prefeitura de descontar os dias parados continua valendo - leia mais aqui.
Desta forma, queremos destacar que as ameaças realizadas em relação aos 30 dias de greve, que completaremos dia 8 de setembro, são infundadas, pois esta greve é pública e reconhecida pela própria prefeitura, que entrou com uma ação na Justiça contra a nossa greve - prova incontestável que a categoria não está faltando ao trabalho de forma injustificável, mas exercendo o direito de greve.
Qualquer ameaçe alerte o Sepe, através desse site ou das regionais, cujos endereços estão no link "Estrutura".


Fonte: Seperj



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dia 30 é marcado por paralisações, bloqueios de estradas e manifestações



Manifestantes ocupam mais uma vez as escadarias da Alerj (Foto: RB)


O dia de hoje começou agitado em diversas cidades pelo país. O dia de luta organizado pelas centrais sindicais (CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CGTB) e o MST começou com paralisações em importantes categorias de trabalhadores pelo país, como rodoviários em BH, metalúrgicos da GM em São José dos Campos-SP, mineradores da CSN e Vale em Mariana-MG, construção civil em Fortaleza e Belém.
No Rio de Janeiro setores da educação em greve como as redes municipal e estadual de educação e outras que também paralisaram as atividades como o Pedro II, o Ines, UFRJ, Escola Técnica de Química, Faetec, além de escolas técnicas do interior fortaleceram o dia nacional de paralisações. Bancários pararam até o meio dia as agências da Av. Rio Branco e houve protesto na hora do almoço no Sedan (BB). Metroviários também paralisaram 50% dos funcionários do prédio da parte estatal da empresa, localizado em Copacabana. Pela manhã foi realizada uma caminhada de dentro da comunidade do Jacarezinho e os estudantes e trabalhadores da UFRJ bloquearam a entrada do Fundão (UFRJ).
No centro da cidade os petroleiros fizeram um trancaço nos prédios do Edise e Ventura, atrasando o início do expediente por aproximadamente duas horas. Houve também concentração na frente do TABG e do Edita. Os trabalhadores de turno do CENPES atrasaram duas horas, incluindo parte dos terceirizados. Ainda no Rio de Janeiro, os operários do Comperj, que realizou três paralisações parciais nesta semana contra os calotes das empresas também engrossaram as mobilizações.
Veja como foi o Dia 30 em outras cidades do estado:
Caxias – Petroleiros atrasam entrada em 1h 30min na Reduc.
Niterói, Macaé, Friburgo – Greve das redes estadual e municipais, assim como paralisação nos pólos da UFF e da UFRJ.
Nova Iguaçu – Universidade Rural com ocupação da reitoria e passeata no calçadão da cidade.
São Gonçalo – Trabalhadores da educação estadual e municipal em greve por tempo indeterminado e Comperj paralisou parcialmente.
Volta Redonda – Greve da construção civil (14 empreiteiras da CSN) e algumas agências bancárias.
Manifestantes ocupam as ruas do Rio denunciando o governo Dilma e exigindo o fora Cabral
No final da tarde após, concentração na Candelária, trabalhadores e estudantes realizaram passeata com mais de duas mil pessoas até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A manifestação, além de incorporar as reivindicações específicas de cada categoria e setor mobilizado, primou pela denúncia da política econômica do governo Dilma e a luta pelo Fora Cabral.
Centrais governistas dividem Dia Nacional de Luta e fazem ato separado
Há pouco mais de um mês, as paralisações e mobilizações do dia 11 de julho se tornaram um marco da entrada em cena da classe trabalhadora organizada e suas entidades na memorável jornada de junho.
Pautando reivindicações classistas como mudança na política econômica, a redução da jornada de trabalho e mais verbas para a educação e saúde, os trabalhadores em todo o país forçaram até as entidades governistas como a CUT, CTB e a Força Sindical a mobilizarem suas bases e a convocar o dia 30 de agosto.
Porém, já na construção do dia 30 percebia-se um recuo na postura da CUT CTB e da Força, que se confirmou na decisão destas entidades em não organizar nas categorias que dirigem paralisações e por realizar um ato separado na Central do Brasil evitando se chocar com os governos Cabral e Dilma.
Setembro vem ai e continuaremos na luta ao lado dos trabalhadores e da juventude com a realização do Grito dos Excluídos do dia 7, apoiando as greves dos profissionais da educação municipal e estadual, e impulsionando as campanhas salariais de petroleiros, bancários e correios.



                                                                 
O dia de hoje começou agitado em diversas cidades pelo país. O dia de luta organizado pelas centrais sindicais (CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CGTB) e o MST começou com paralisações em importantes categorias de trabalhadores pelo país, como rodoviários em BH, metalúrgicos da GM em São José dos Campos-SP, mineradores da CSN e Vale em Mariana-MG construção civil em Fortaleza e Belém, profissionais de educação do RJ, trabalhadores do COMPERJ em Itaboraí-RJ, entre outras cidades e categorias.

No Jacarezinho, comunidade que conta com UPP desde o início do ano, ativistas da CSP-Conlutas, da associação de moradores local (AMOJA) e outras entidades e organizações, fizeram uma caminhada pela comunidade, dialogando com a população sobre a necessidade de se organizar para lutar por melhores condições de vida. Para Rumba Gabriel, presidente da AMOJA, em pleno século XXI a comunidade reivindica necessidades básicas, como esgoto encanado: "é uma barbaridade, um absurdo! Enquanto eles gastam milhões com estádios de futebol para a Copa do Mundo, deixam a gente com saúde e educação falidas", disse.

Para a tarde de hoje está programada uma panfletagem na Central do Brasil às 15h e um ato unificado das centrais sindicais juntamente com outras categorias em luta às 17h, com concentração na Candelária.


Faixa estendida em frente a quadra da GRES Unidos do Jacarezinho


PSTU espalha outdoors pelo Rio com o título Fora


 Cabral e Pezão!