LOUVORES

quinta-feira, 25 de julho de 2013

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, NA CAPITAL NACIONAL DO PETRÓLEO A EDUCAÇÃO TEM PRESSA!!!


Calendário da Rede Municipal de Educação de Macaé para o segundo semestre, a luta continua.

• Dia 29/07: panfletagem durante desfile cívico em Macaé. Vamos denunciar à população macaense a situação da rede municipal. Concentração as 09:00 em frente ao Colégio Estadual Irene Meireles.

• Dia 14/08: Reunião com Prefeitura, Semed e Semad para discutir os pontos de pauta em que não houve avanços.

• Dia 15/08: Assembleia da Rede Municipal, as 17:00 no auditório do Colégio Municipal Maria Izabel. Vamos discutir os rumos do movimento e as respostas da Prefeitura as demandas da categoria.

A luta dos profissionais da educação no primeiro semestre foi histórica e trouxe importantes conquistas. Precisamos avançar mais, somente com luta há vitórias.

Calendário da Rede Estadual de Educação

• Dia 29/07: panfletagem durante desfile cívico em Macaé. Vamos denunciar à população macaense os desmandos do Governo Cabral e a caótica situação da rede estadual. Concentração as 09:00 em frente ao Colégio Estadual Irene Meireles.

• Dia 08/08: paralização e Assembleia da rede estadual na ACM, Rua da Lapa, 86, Centro, Rio de Janeiro. O Sepe Macaé fornecerá transporte e auxílio alimentação para os interessados em participar.

• Dia 21/08, iremos realizar uma Assembleia local da rede estadual, as 17:00, no auditório do Colégio Municipal Maria Isabel, no centro da cidade . Precisamos organizar a luta na rede estadual para o segundo semestre, vamos formar um comando de greve na rede estadual com representantes em todas as escolas, e iniciar nossa campanha de filiação.



Fonte: Coordenação Geral do Sepe Macaé.



SEEDUC de Educação à Distância propõem EAD para a educação básica


Sepe participou de audiência com Conselho Estadual de Educação para discutir projeto de aula semipresencial da SEEDUC.
A direção do Sepe teve audiência na manhã desta terça-feira (dia 23 de julho) com o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), professor Roberto Boclin. Além da direção do sindicato, participaram do encontro vários representantes da categoria e o ponto principal da discussão foi a proposta da SEEDUC de Educação à Distância para a educação básica, que institui um percentual de 20% de aulas semipresenciais para os alunos. O argumento do secretário Risolia é o de que esta proposta seria uma solução para a carência de professores da rede.
A reunião se estendeu por duas horas e a direção do Sepe questionou o documento do CEE, argumentando que tal medida é em primeiro lugar, um desrespeito aos nossos alunos e se configura num verdadeiro roubo de conhecimento, trazendo graves prejuízos para os estudantes da escola pública, já tão abandonada e carente de investimentos.
A direção do sindicato também aproveitou para argumentar que, na verdade, essa questão só será resolvida com a abertura de concurso público com número real de vagas, que atenda a carência de profissionais nas escolas. Para a direção do Sepe, a solução do problema da falta de professores e funcionários também passa pela garantia de que os professores trabalhem em um escola por matrícula - uma tradição na rede estadual quebrada pelo governo Cabral,e uma política de valorização salarial que estimule os profissionais de educação a permanecerem na rede estadual. Mostramos o levantamento feito pelo sindicato que mostra que, hoje, três a quatro professores abandonam a rede estadual por causa dos baixos salários e da falta de condições de trabalho. 

Por último, argumentamos que é fundamental a recuperação da grade curricular de 2003 e que nenhuma disciplina tenha menos de dois tempos semanais, fato que vem acontecendo com as disciplinas de Filosofia e Sociologia. O presidente do CEE ouviu nossas argumentações e explicou que também não houve consenso no órgão sobre o assunto e afirmou que o documento seria retirado de pauta.
A direção do Sepe solicitou que o CEE enviasse à SEEDUC nossas propostas para resolução da carência de profissionais e a proposta foi prontamente aceita pelo professor Boclin, que marcou uma nova reunião para a próxima terça-feira, às 9h, quando apresentaremos o nosso documento.

A avaliação da direção do Sepe foi a de que a audiência foi vitoriosa, já que o CEE retirou a proposta da SEEDUC da sua pauta. Nossa pressão, agora, será em cima da SEEDUC para impedir que o secretário Risolia faça a resolução por meio de decreto, de forma independente do Conselho, já que este governo tem se mostrado bastante autoritário e pouco afeito ao diálogo.
Vamos apresentar à Comissão de Educação proposta para que o Conselho convoque uma audiência com o secretário de Educação, com a participação do Sepe, para exigirmos a retirada imediata desta proposta de Risolia.
Convocamos a categoria para participar no dia 31 de julho, às 10h, de um ato público em frente à SEEDUC.

Fonte: Sepe Macaé


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Adeus, docência

 

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Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior.



Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira (leia mais na página 43). Para completar o quadro, a procura pelas licenciaturas como um todo segue diminuindo, e a falta de interesse pela docência provoca a escassez de profissionais especialmente em disciplinas das ciências exatas e naturais.
Motivos para a evasão

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Câmara deixa votação do projeto de royalties do petróleo para agosto


Sem consenso sobre texto, a Câmara de Deputados deixará para agosto a votação do projeto de lei que destina royalties do petróleo para educação (75%) e saúde (25%). A decisão foi tomada na reunião do Colégio de Líderes da Câmara no início da tarde desta terça-feira (16).
O líder do governo na Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a votação dos royalties ficou para depois devido à "complexidade" do tema e para evitar uma "decisão equivocada".
"Nós queremos produzir a melhor lei e seria um equívoco, eventualmente irrecuperável, se a gente tomasse uma decisão que, ainda que eivada de boa intenção, resultasse numa decisão equivocada." Segundo ele, a ideia é votar a matéria na primeira quinzena de agosto.
Para o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), votar os royalties depois do recesso "não vai prejudicar em nada".
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), criticou a posição do governo em defender para educação e saúde o uso de 50% dos rendimentos do Fundo Social do petróleo e não de seu valor total.
"O governo insiste em tentar derrubar no projeto dos royalties o repasse do Fundo Social, querendo dizer que apenas o rendimento seria suficiente, mas nós sabemos que seria um repasse irrisório, insignificante, seria uma farsa que estaria se propondo para dois setores fundamentais, como saúde e educação", disse.
"Acredito que vai prevalecer a tese de ser 50% do Fundo Social, o que nos dará no decorrer de dez anos um repasse em torno de R$ 200 bilhões para a educação e pouco mais de R$ 90 bilhões para a saúde, mas pelo menos já é uma fonte a mais pra ir alicerçando esses dois setores."
Como o PL tem urgência regimental, o adiamento da votação deixará a pauta da Câmara trancada para outros projetos de lei --com permissão para votar PECs (propostas de emenda a Constituição) e medidas provisórias, por exemplo.

Divergência

Ampliar

Saiba quais são as 20 metas do PNE para a educação até 202020 fotos

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Meta 15 - Formação de professores: Garantir, no prazo de um ano, a criação de uma política nacional de formação continuada dos profissionais da educação, com capacitação inicial eoportunidades de formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação gratuita na respectiva área de atuação Leia mais Carol Guedes/Folhapress
Na semana passada, os deputados votaram o parecer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), e mantiveram a maior parte do texto da Câmara. No entanto, faltam ser votados destaques que, se aprovados, retomam a redação aprovada no Senado. 
Segundo o relator do projeto na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), os dois destaques colocados à votação pelo PMDB "ferem de morte" o projeto aprovado na Câmara, já que reduziriam os repasses do Fundo Social do Pré-Sal para saúde e educação.
No dia 10, a votação teve de ser adiada por falta de quórum, após deputados governistas deixarem o plenário prevendo mais uma derrota na noite. 

Mudanças propostas

A principal diferença entre as duas versões é quanto ao uso dos recursos que serão alocados no Fundo Social. Esse fundo receberá os royalties da União conseguidos com os contratos de concessão de áreas de pré-sal, com parcela do bônus de assinatura e por rendimentos obtidos com a venda da parcela de óleo que caberá ao governo federal nos contratos de partilha de produção.
O texto da Câmara permite o uso de 50% dos recursos do Fundo Social para a educação até que se atinja o percentual de 10% do PIB aplicado no setor, segundo meta do PNE (Plano Nacional de Educação).
Já o texto do Senado permite o uso de 50% dos rendimentos do fundo (e não de seu valor total), o que diminuiria o montante a ser aplicado em curto e médio prazo. O governo defende a proposta aprovada no Senado.
Segundo nota técnica feita na Câmara dos Deputados, a diferença de recursos estimados entre o texto que foi aprovado na Câmara em 26 de junho e o texto aprovado no Senado é de R$ 170,9 bilhões a menos para as áreas de saúde e educação.

Ministério Público confirma: Globo será investigada por sonegação


Ministério Público abre apuração sobre suspeita de sonegação envolvendo a Rede Globo

A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) confirmou hoje (16) que abriu apuração criminal preliminar para investigar suspeitas de sonegação envolvendo a Rede Globo. O procedimento foi iniciado na segunda-feira (15), com a distribuição do caso para um procurador responsável.
globo sonega receita federal
Manifestantes protestaram durante a semana contra sonegação bilionária da Rede Globo
A apuração foi solicitada na última sexta-feira (12) por 17 entidades da sociedade organizada, entre elas, o Centro de Estudo das Mídias Alternativas Barão de Itararé, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Eles alegam que o Ministério Público deve agir porque há indícios de lesão a bens federais.
De acordo com o grupo, as apurações tornaram-se necessárias devido a divulgação recente de documentos, até então sigilosos, sobre multa de mais de R$ 600 milhões à Rede Globo pela tentativa de sonegar impostos relativos à exibição da Copa do Mundo de 2002. Ainda segundo o grupo, também há suspeita de lavagem de dinheiro, de crimes contra órgãos da administração direta e indireta da União e de estelionato.

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Com a abertura de procedimento preliminar, o Ministério Público tem prazo de 90 dias, prorrogáveis pelo mesmo tempo, para apurar as informações. Se houver indícios suficientes de crime, é aberto inquérito. Caso negativo, o procedimento é arquivado. A Procuradoria do DF ainda poderá encaminhar os documentos para o Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa.
Na semana passada, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro divulgou nota informando que acompanhava o caso desde 2005 e que não pediu abertura de inquérito policial por impeditivos legais relativos à restituição de valores fiscais. “Quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios”. O órgão também confirmou que documentos do caso foram extraviados por uma servidora da Receita Federal, que já foi processada e condenada pela Justiça.
Em nota, a Rede Globo disse que já não tem qualquer dívida em aberto com a Receita e que apenas optou, na época, por “uma forma menos onerosa e mais adequada no momento para realizar o negócio, como é facultado pela legislação brasileira a qualquer contribuinte”. A empresa informou que, após ser derrotada nos recursos apresentados à Receita, decidiu aderir ao Programa de Recuperação Fiscal da Receita Federal e fazer os pagamentos.
A empresa ainda destacou que desconhecia os fatos relativos a desvios de documentos no processo fiscal, pois não figurava como parte no processo. Segundo a Globo, os documentos perdidos foram restituídos com a colaboração da própria empresa, que desconhece os motivos que levaram a servidora a agir dessa forma.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Câmara retoma hoje votação dos royalties para educação e saúde


A votação havia sido adiada após impasse entre os parlamentares. O governo defende texto do Senado, que reduz o volume de recursos


A Câmara dos Deputados confirmou nesta terça-feira que a votação do projeto de lei que direciona os recursos dos royalties do petróleo à educação e à saúde deve ser concluída na sessão de hoje, que começa às 16h. O texto conta com urgência constitucional e tranca os trabalhos. Os deputados já votaram o parecer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), e mantiveram a maior parte do texto da Câmara.
Entretanto, se algum dos destaques for aprovado, o texto pode mudar. Desses destaques, três apresentados pelo PMDB retomam a redação do Senado.



A principal diferença entre as duas versões é quanto ao uso dos recursos que serão alocados no Fundo Social. Esse fundo receberá os royalties da União conseguidos com os contratos de concessão de áreas de pré-sal, com parcela do bônus de assinatura e por rendimentos obtidos com a venda da parcela de óleo que caberá ao governo federal nos contratos de partilha de produção.
O texto da Câmara permite o uso de 50% dos recursos do Fundo Social para a educação até que se atinja o percentual de 10% do PIB aplicado no setor, segundo meta do Plano Nacional de Educação (PNE). Já a proposta do Senado permite o uso de 50% dos rendimentos do fundo (e não de seu valor total), o que diminuiria o montante a ser aplicado em curto e médio prazo. O governo defende a proposta aprovada no Senado.




Provavelmente no final desta disputa quem vai sair perdendo vai ser a população, pois quando se trata em aprovar e destinar verba para benefício da educação pública, saúde pública, segurança pública e outros setores públicos dos quais os principais dependentes somos nós das classes menos favorecidas, demanda estudos, pesquisas orçamentárias e etc, porém quando é para aprovar os aumentos absurdos dos políticos é de imediato. São vergonhosas tais atitudes.

Professor Leandro Gregório

domingo, 14 de julho de 2013

Cinema, interdisciplinaridade e educação


Reprodução / vídeo

Se procurarmos saber como a relação entre mídia e educação começou nas escolas do mundo todo, veremos muitos exemplos em que o cinema foi o precursor desse diálogo, quando professor e alunos discutiam o conteúdo das obras. Considerado a Sétima Arte, o cinema passou a ser cada vez mais comum em nosso cotidiano, especialmente com o desenvolvimento das tecnologias, que facilitou sua difusão.
Claro que as escolas não deixariam de ser impactadas com esse fenômeno e os bons educadores viram aí também a oportunidade de levar para as salas de aula um debate mais qualificado e com uma metodologia mais dinâmica.
Para exemplificar um bom trabalho nessa área podemos citar o trabalho da professora de Arte Adriana Silvestre, da rede estadual pública de São Paulo, que em 2009 criou o projeto Cinearte na tentativa de envolver mais os alunos do 3º ano do Ensino Médio e desenvolver sua criatividade, convivência com os colegas, etc. A ideia era que, com o conhecimento e a desinibição que eles tinham em relação às tecnologias, pudessem ser protagonistas das próprias histórias. Mas Adriana acabou conseguindo bem mais: envolveu colegas de outras disciplinas tão ousados como ela, que apostaram no projeto e perceberam que existia outra maneira de ensinar-aprender!
Em 2012 o projeto envolveu 32 escolas com apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e os pais dos alunos, que acabaram envolvendo-se nas atividades. A Língua Portuguesa virou estrela e foi fundamental para o desenvolvimento do roteiro (de curta-metragem) criado pelos alunos; o figurino e o storyboard foram desenvolvidos nas disciplinas de Artes; Matemática ajudou com a organização do cronograma, o tempo do filme e a edição, assim como Física, além da Ótica, juntou-se a Ciências para produzir Ficções Científicas e mais admiração por parte dos alunos.
O projeto foi o vencedor do prêmio Oficina de Ideias da Revista Educatrix, da Editora Moderna e hoje pode servir de exemplo e estímulo para muitos educadores, afinal, quem não quer criatividade, interdisciplinaridade, participação (até dos pais) e aprendizagem como resultados? Para isso, basta talvez uma pequena mudança de foco, uma nova lente para ver as possibilidades que você e seus alunos têm de fazer o melhor.
Para conhecer o 4º Festival de Cinema de Itaquecetuba, que fez parte do Cinearte em 2012, acesse:
http://goo.gl/rnucZ
Com informações da Educatrix
>> Cristiane Parente é jornalista, educomunicadora, blogueira, membro da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação – ABPEducom, coordenadora do Programa Jornal e Educação – ANJ.
>> Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Siga o Instituto GRPCOM também no twitter: @institutogrpcom.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

ESCOLAS DE MACAÉ, RJ, PARALISAM DURANTE MANIFESTAÇÃO NA CIDADE


Trinta e seis escolas paralisaram ou funcionaram parcialmente. 
Profissionais exigem reajuste salarial e redução de carga horária.

Júnior CostaDo G1 Região dos Lagos

A prefeitura de Macaé, interior do Rio de Janeiro, divulgou no final da manhã desta quinta-feira (11) que escolas de ensino infantil e fundamental foram afetadas integralmente e parcialmente devido às manifestações iniciadas ainda na madrugada.
Segundo números anunciados pela administração municipal, 8 escolas de ensino infantil tiveram suas atividades paralisadas, 8 estão funcionando parcialmente, pois alguns professores não teriam chegado a tempo para dar aulas, 25 estão em pleno funcionamento e outras 2 não foram contatadas. 
Os números apresentados apontam ainda que 2 escolas de ensino fundamental foram paralisadas, 14 estão em funcionamento parcial, 24 estão em pleno funcionamento e outras 14 não foram contatadas pela equipe da prefeitura para saber se as atividades do dia foram afetadas, principalmente na região serrana de Macaé.
Manifestação
Manifestação Macaé (Foto: Júnior Costa)Dr. Aluízio (com o microfone) ouviu os protestos
dos trabalhadores (Foto: Júnior Costa/G1)
Durante a manhã, cerca de 300 trabalhadores participaram de uma manifestação no Centro de Macaé. A concentração foi na Praça Veríssimo de Melo e em seguida eles caminharam até a sede da prefeitura, na Avenida Presidente Feliciano Sodré. O trânsito ao longo do percurso foi desviado durante o ato.
Na porta da prefeitura, os manifestantes exigiram a presença do prefeito Dr. Aluízio Jr. Por duas vezes, o prefeito apareceu e se negou a negociar no meio da rua, como os trabalhadores exigiam. “Convido a todos para entrarmos e conversarmos no auditório da prefeitura. Não vamos conversar no meio da rua. Vocês estão interrompendo o direito das pessoas de ir e vir”, disse o prefeito em duas oportunidades.
Depois de muita discussão, os manifestantes decidiram entrar no prédio do executivo municipal e ouvir as propostas da prefeitura. Ainda não se sabe se os profissionais da educação e a prefeitura chegaram a um acordo. 
Reivindicações

Os profissionais da educação exigem redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais, além de reajuste salarial igualitário de 36% para toda a categoria. Já o Sindipetro, sindicato dos petroleiros, é contra a privatização dos poços de petróleo e querem melhores condições de trabalho. Ainda segundo o Sindipetro, serviços novos que seriam executados em 18 plataformas da bacia de Campos foram suspensos nesta quinta-feira (11). Já os trabalhos que estavam em andamento continuam normalmente.

Os bancários são contra a terceirização de mão de obra e pedem reajuste salarial. Ao todo, 22 agências bancárias ficaram fechadas e voltaram a funcionar após as 13h. Durante a manhã, apenas caixas eletrônicos funcionavam.

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RESULTADO DA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO ENTRE PREFEITURA E O SEPE MACAÉ



PESSOAL, MUITA ATENÇÃO AGORA!!! Ainda repassaremos os informes oficiais! Tivemos uma reunião de negociação (mais uma) e o Prefeito respondeu cada ITEM. Se o item não está na relação abaixo, é porque ele NEGOU!!! Depois de nossa Assembleia, subimos para que o Prefeito assinasse o compromisso com a pauta. Antes de ler o compromisso, saibam que TEMOS QUE ENCHER NOSSA PRÓXIMA ASSEMBLEIA, DIA 15 DE AGOSTO DE 2013, ÀS 17H! Só com mobilização que poderemos avançar tanto nos pontos abaixo como nos pontos que ainda a Prefeitura pediu prazo de 30 dias ou negou solenemente!
Eu subi para entregar o documento para o Dr. Aluízio assinar, que constou as seguintes propostas negociadas no Auditório em momento anterior:

Macaé, 11 de julho de 2013
Reunião de Negociação entre Prefeitura de Macaé e Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação

- Desejo da Administração de que toda a Educação seja concursada;
- Hora-aula de 50 (cinquenta) minutos para regulamentar a Lei Federal 11.738/08;
- Concurso Público a ser realizado até 2014;
- Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) para todos os profissionais da Educação a partir da primeira semana de agosto de 2013;
- Regência dobrada a partir de agosto de 2013;
- Redução da carga horária dos Auxiliares de Serviços Gerais para 30 horas semanais;
- Estudo para redução da carga horária de Auxiliares de Serviços Escolares, Funcionários, Porteiros e Merendeiras, a ser apresentado em 30 dias;
- Abono de ponto das paralisações de 23 de maio e 19 de junho;
- Interlocução junto à SEMAD para que a paralisação de 11 de julho não seja falta sem justificativa, mas um “dia especial” de paralisação;
- Estudo sobre a incorporação da gratificação de 20% dos Auxiliares de Serviços Escolares a ser apresentado em 30 dias;
- Revisão das escolas consideradas de difícil acesso e localizadas em áreas de risco no PCCV;
- Dois benefícios para duas matrículas – legalidade a ser verificada em até 30 dias;
- Aumento real de 36% para Auxiliares de Serviços Escolares em agosto de 2013;
- Realização de um Grupo de Estudo para discutir sobre a merenda escolar sem terceirizações;
- Abrir a discussão com a MACPREVI sobre os descontos indevidos em até 30 dias;
- Estudo sobre a extinção dos Sábados Letivos em até 30 dias;
- Atualização semanal da página de transparência pública do município para transparência das verbas;
- Realização de um Grupo de Estudos para discussão e elaboração de propostas que enfrentem o problema da Violência na Escola;
- Licitação para transporte escolar na próxima semana;
- Novo encontro entre Prefeitura, SEMED e SEMAD no dia 14 de agosto, em horário e local a combinar

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Prefeito de Macaé SEPE Núcleo Macaé

Após ler este documento, o Prefeito e o Procurador pediram para realizarmos algumas alterações, que jogam inclusive para a Câmara Municipal de Vereadores. Ou seja, a mobilização PRECISA CONTINUAR PARA PRESSIONAR para que tudo seja realmente concretizado. O mais grave, na minha opinião, é que o PCCV (na reunião informado que a partir de agosto teria todos incluídos) na verdade SERÁ UM ESTUDO A SER APRESENTADO, DISCUTIDO E VOTADO! Reparem as diferenças nos itens que destacamos abaixo com a proposta inicial apresentada acima.

Macaé, 11 de julho de 2013
Reunião de Negociação entre Prefeitura de Macaé e Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação

- Desejo da Administração de que toda a Educação seja concursada;
- Hora-aula de 50 (cinquenta) minutos para regulamentar a Lei Federal 11.738/08;
- Concurso Público a ser realizado até 2014;
-------- Estudo do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) para todos os profissionais da Educação a partir da primeira semana de agosto de 2013;
-------- Encaminhar em agosto de 2013 para a Câmara Municipal de Macaé proposta de Regência dobrada;
-------- Redução da carga horária dos Auxiliares de Serviços Gerais para 30 horas semanais, após ouvida a Câmara Municipal de Macaé;
- Estudo para redução da carga horária de Auxiliares de Serviços Escolares, Funcionários, Porteiros e Merendeiras, a ser apresentado em 30 dias;
- Abono de ponto das paralisações de 23 de maio e 19 de junho;
- Interlocução junto à SEMAD para que a paralisação de 11 de julho não seja falta sem justificativa, mas um “dia especial” de paralisação;
- Estudo sobre a incorporação da gratificação de 20% dos Auxiliares de Serviços Escolares a ser apresentado em 30 dias;
- Revisão das escolas consideradas de difícil acesso e localizadas em áreas de risco no PCCV;
- Dois benefícios para duas matrículas – legalidade a ser verificada em até 30 dias;
- Aumento real de 36% para Auxiliares de Serviços Escolares em agosto de 2013, após ouvida a Câmara Municipal de Macaé;
- Realização de um Grupo de Estudo para discutir sobre a merenda escolar sem terceirizações;
-------- Abrir a discussão com a MACPREVI sobre os eventuais descontos indevidos em até 30 dias;
- Estudo sobre a extinção dos Sábados Letivos em até 30 dias;
-------- Atualização mensal da página de transparência pública do município para transparência das verbas;
- Realização de um Grupo de Estudos para discussão e elaboração de propostas que enfrentem o problema da Violência na Escola;
- Licitação para transporte escolar estimado para ser publicado na próxima semana;
- Novo encontro entre Prefeitura, SEMED e SEMAD no dia 14 de agosto, às 17h.

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Prefeito de Macaé SEPE Núcleo Macaé