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sexta-feira, 12 de julho de 2013

ESCOLAS DE MACAÉ, RJ, PARALISAM DURANTE MANIFESTAÇÃO NA CIDADE


Trinta e seis escolas paralisaram ou funcionaram parcialmente. 
Profissionais exigem reajuste salarial e redução de carga horária.

Júnior CostaDo G1 Região dos Lagos

A prefeitura de Macaé, interior do Rio de Janeiro, divulgou no final da manhã desta quinta-feira (11) que escolas de ensino infantil e fundamental foram afetadas integralmente e parcialmente devido às manifestações iniciadas ainda na madrugada.
Segundo números anunciados pela administração municipal, 8 escolas de ensino infantil tiveram suas atividades paralisadas, 8 estão funcionando parcialmente, pois alguns professores não teriam chegado a tempo para dar aulas, 25 estão em pleno funcionamento e outras 2 não foram contatadas. 
Os números apresentados apontam ainda que 2 escolas de ensino fundamental foram paralisadas, 14 estão em funcionamento parcial, 24 estão em pleno funcionamento e outras 14 não foram contatadas pela equipe da prefeitura para saber se as atividades do dia foram afetadas, principalmente na região serrana de Macaé.
Manifestação
Manifestação Macaé (Foto: Júnior Costa)Dr. Aluízio (com o microfone) ouviu os protestos
dos trabalhadores (Foto: Júnior Costa/G1)
Durante a manhã, cerca de 300 trabalhadores participaram de uma manifestação no Centro de Macaé. A concentração foi na Praça Veríssimo de Melo e em seguida eles caminharam até a sede da prefeitura, na Avenida Presidente Feliciano Sodré. O trânsito ao longo do percurso foi desviado durante o ato.
Na porta da prefeitura, os manifestantes exigiram a presença do prefeito Dr. Aluízio Jr. Por duas vezes, o prefeito apareceu e se negou a negociar no meio da rua, como os trabalhadores exigiam. “Convido a todos para entrarmos e conversarmos no auditório da prefeitura. Não vamos conversar no meio da rua. Vocês estão interrompendo o direito das pessoas de ir e vir”, disse o prefeito em duas oportunidades.
Depois de muita discussão, os manifestantes decidiram entrar no prédio do executivo municipal e ouvir as propostas da prefeitura. Ainda não se sabe se os profissionais da educação e a prefeitura chegaram a um acordo. 
Reivindicações

Os profissionais da educação exigem redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais, além de reajuste salarial igualitário de 36% para toda a categoria. Já o Sindipetro, sindicato dos petroleiros, é contra a privatização dos poços de petróleo e querem melhores condições de trabalho. Ainda segundo o Sindipetro, serviços novos que seriam executados em 18 plataformas da bacia de Campos foram suspensos nesta quinta-feira (11). Já os trabalhos que estavam em andamento continuam normalmente.

Os bancários são contra a terceirização de mão de obra e pedem reajuste salarial. Ao todo, 22 agências bancárias ficaram fechadas e voltaram a funcionar após as 13h. Durante a manhã, apenas caixas eletrônicos funcionavam.

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