Nesta quinta-feira, 4 de julho de 2013, o auditório do C. M. Maria
Isabel Damasceno Simão contou com a presença de mais de uma centena de
profissionais da Educação da rede municipal de Macaé. Após as paralisações de
23 de maio e 19 de junho, a categoria demonstrou que está cada vez mais forte,
participativa e disposta a discutir os rumos da política educacional,
defendendo melhores condições salariais e de trabalho.
No ponto de informes gerais, foi apresentado um histórico sobre as recentes mobilizações do "Vem pra Rua, Macaé", cujas manifestações têm contado com milhares de trabalhador@s e estudantes, defendendo melhorias no transporte público, fim do monopólio da SIT e mais investimentos para a Saúde e a Educação Públicas, dentre outras questões. Também foi informado o Congresso do SEPE, que ocorrerá este ano e para participar como delegad@ é preciso ser filiad@. A campanha NÃO FIQUE ISOLD@! SEJA FILIAD@! garantiu nas últimas semanas cerca de 120 novas filiações ao SEPE Macaé, uma maneira importantíssima de fortalecer nosso sindicato. O imbróglio da obra na sede permanece e a direção tenta viabilizar uma sede provisória no Centro. Os cartazes sobre a Greve Geral do dia 11 e sobre a campanha contra Assédio Moral já estão em diversas escolas e foram distribuídos aos presentes na Assembleia.
Sobre o abono e a reposição: os dias 23 de maio e 19 de junho foram
abonados pela Prefeitura. Como tentativa de frear a adesão e "castigar"
as Unidades Escolares cujos índices de paralisação foram maiores que 50%, a
SEMED tenta impor que estes dias sejam repostos, por meio de Sábado Letivo ou
utilizando algum dia de nosso recesso, até o final do ano. Reconhecendo que
possuímos inúmeros problemas em diversas Unidades Escolares e que não
acompanhamos a SEMED se movimentar para solucionar, prejudicando aulas de
diversos estudantes, a caracterização de punição pautou as falas na Assembleia.
Na votação, POR ACLAMAÇÃO, decidimos que a categoria REPORÁ OS DIAS PARALISADOS
POR MEIO DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
A avaliação das propostas apresentadas pelo Governo aponta para a
importância de permanecermos firmes em nosso ESTADO DE GREVE e que mais
mobilizações serão necessárias para avançarmos nas conquistas da pauta de
reivindicações. A categoria aprovou a recusa às propostas rebaixadas
apresentadas pelo Governo nas últimas semanas (a implementação do 1/3, votada
em reunião sem paridade, que tenta dividir a categoria; a minuta objetiva para
o PCCV dos Auxiliares de Serviços Escolares; a proposta de 10% de aumento real
para Auxiliares de Serviços Gerais). Foi aprovada participação na reunião da
Comissão de Negociação no dia 8 de julho às 10h na SEMED, convocando aquel@s
que puderem para realizar uma vigília e aumentar a pressão. Foram aprovadas a
defesa do PCCV UNIFICADO JÁ, congregando tod@s @s profissionais da Educação; a
defesa do recesso de 15 dias para tod@s @s profissionais da Educação e a
cobrança do ofício para as escolas que já garante o recesso para os Auxiliares
de Serviços Escolares que acompanham turmas; regulamentação da hora-aula de
50min ou 45min no PCCV; Adesivo "Governantes, vamos acordar! Educador@s
valem mais que o Neymar!"; e que NÃO QUEREMOS OFICINEIR@S! QUEREMOS PROFISSIONAIS
CONCURSAD@S DA EDUCAÇÃO nas escolas. O Professor Mauro encaminhará para o SEPE
documentação jurídica para divulgarmos e estudarmos.
Diante da avaliação de que as propostas do governo, para uma cidade
imensamente rica como Macaé, são vergonhosas para uma categoria que merece
muito mais e para uma Educação que necessita de melhorias urgentes, foi
aprovada POR UNANIMIDADE a ADESÃO À GREVE GERAL da próxima quinta-feira, 11 de
julho! A Educação vai novamente parar na capital nacional do petróleo!
Nossa concentração será às 9h na Praça Veríssimo de Melo e faremos uma passeata
até a sede da Prefeitura, onde nos encontraremos com demais categorias em
greve. Lá, pararemos a cidade por pelo menos uma hora, realizando o SOPÃO DA
EDUCAÇÃO e à tarde teremos Assembleia Geral Unificada (rede estadual e rede
municipal de Macaé) na Praça Washington Luis.
VAMOS À LUTA!
NA CAPITAL NACIONAL DO PETRÓLEO, A EDUCAÇÃO TEM PRESSA!
Fonte: SEPE Macaé
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