Sepe participou de audiência com Conselho Estadual de Educação para
discutir projeto de aula semipresencial da SEEDUC.
A direção do Sepe teve audiência na manhã desta terça-feira (dia 23 de
julho) com o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), professor
Roberto Boclin. Além da direção do sindicato, participaram do encontro vários
representantes da categoria e o ponto principal da discussão foi a proposta da
SEEDUC de Educação à Distância para a educação básica, que institui um
percentual de 20% de aulas semipresenciais para os alunos. O argumento do
secretário Risolia é o de que esta proposta seria uma solução para a carência
de professores da rede.
A reunião se estendeu por duas horas e a direção do Sepe questionou o
documento do CEE, argumentando que tal medida é em primeiro lugar, um
desrespeito aos nossos alunos e se configura num verdadeiro roubo de conhecimento,
trazendo graves prejuízos para os estudantes da escola pública, já tão
abandonada e carente de investimentos.
A direção do sindicato também aproveitou para argumentar que, na
verdade, essa questão só será resolvida com a abertura de concurso público com
número real de vagas, que atenda a carência de profissionais nas escolas. Para
a direção do Sepe, a solução do problema da falta de professores e funcionários
também passa pela garantia de que os professores trabalhem em um escola por
matrícula - uma tradição na rede estadual quebrada pelo governo Cabral,e uma
política de valorização salarial que estimule os profissionais de educação a
permanecerem na rede estadual. Mostramos o levantamento feito pelo sindicato
que mostra que, hoje, três a quatro professores abandonam a rede estadual por
causa dos baixos salários e da falta de condições de trabalho.
Por último, argumentamos que é fundamental a recuperação da grade curricular de 2003 e que nenhuma disciplina tenha menos de dois tempos semanais, fato que vem acontecendo com as disciplinas de Filosofia e Sociologia. O presidente do CEE ouviu nossas argumentações e explicou que também não houve consenso no órgão sobre o assunto e afirmou que o documento seria retirado de pauta.
Por último, argumentamos que é fundamental a recuperação da grade curricular de 2003 e que nenhuma disciplina tenha menos de dois tempos semanais, fato que vem acontecendo com as disciplinas de Filosofia e Sociologia. O presidente do CEE ouviu nossas argumentações e explicou que também não houve consenso no órgão sobre o assunto e afirmou que o documento seria retirado de pauta.
A direção do Sepe solicitou que o CEE enviasse à SEEDUC nossas propostas
para resolução da carência de profissionais e a proposta foi prontamente aceita
pelo professor Boclin, que marcou uma nova reunião para a próxima terça-feira,
às 9h, quando apresentaremos o nosso documento.
A avaliação da direção do Sepe foi a de que a audiência foi vitoriosa, já que o CEE retirou a proposta da SEEDUC da sua pauta. Nossa pressão, agora, será em cima da SEEDUC para impedir que o secretário Risolia faça a resolução por meio de decreto, de forma independente do Conselho, já que este governo tem se mostrado bastante autoritário e pouco afeito ao diálogo.
A avaliação da direção do Sepe foi a de que a audiência foi vitoriosa, já que o CEE retirou a proposta da SEEDUC da sua pauta. Nossa pressão, agora, será em cima da SEEDUC para impedir que o secretário Risolia faça a resolução por meio de decreto, de forma independente do Conselho, já que este governo tem se mostrado bastante autoritário e pouco afeito ao diálogo.
Vamos apresentar à Comissão de Educação proposta para que o Conselho
convoque uma audiência com o secretário de Educação, com a participação do Sepe,
para exigirmos a retirada imediata desta proposta de Risolia.
Convocamos a categoria para participar no dia 31 de julho, às 10h, de um
ato público em frente à SEEDUC.
Fonte: Sepe Macaé
Nenhum comentário:
Postar um comentário