LOUVORES

sábado, 27 de julho de 2013

DICAS PARA PRODUÇÃO DE MONOGRAFIA E TCC.


10 coisas para não fazer durante a produção de uma  monografia

1. Não procrastine
Não adie os processos, cumpra as etapas. Dividí-las  de forma a organizar seu ritmo de trabalho é essencial. Geralmente são 4 ou 5 meses de produção e o ideal é gastar pelo menos 1 mês intenso  apenas estudando e fichando os pensamentos e trechos importantes para seu texto. Invista dois ou três meses escrevendo tudo e o mês final para sua revisão pessoal, de amigos e ajustes finais de sumário, índices e anexos. Sofri na pele por causa da minha preguiça, e garanto que dá muito trabalho fazer tudo em menos de 1 mês. Alguns amigos investiram 2 semestres trabalhando com cuidado.
2. Não seja perdido
Saiba exatamente onde você quer chegar. Pode ser que o processo mude, que a metodologia faça você perceber que algumas coisas precisam tomar outro rumo. Entretanto, tenha sempre em mente o problema a ser resolvido e o que você quer provar com seu trabalho. Isso te ajuda a não perder o foco.
3. Não queira falar sobre todas as coisas
Uma consequência da recomendação número 2 é saber que você não precisa falar sobre tudo. Afinal, lembre-se que muitas das teorias, conceitos, já foram expostos em outros trabalhos de forma clara. Algumas vezes você vai precisar apenas lembrá-los, em outras explicá-los, e, sempre, você terá de analisar profundamente alguns autores. Mas, sobretudo, não seja prolixo. Um trabalho bem sintetizado sem superficialidade ganha pontos extras na avaliação.
4. Não brigue com a ABNT
É, todo mundo odeia a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Mas o bicho-papão é menor do que aparenta quando a gente chega a um TCC. Se você teve o costume de entregar artigos durante o seu curso, aproveite para organizar seu trabalho seguindo as regras mesmo enquanto você escreve. Evite ao máximo deixar esses detalhes para o final: você pode se deparar com uma imensa bola de neve a ser corrigida.
5. Não escreva sem estilo
Muita gente acha que monografias, artigos e ensaios acadêmicos precisam ser totalmente técnicos e com uma linguagem imparcial levada aos limites. Isso não é verdade – até porque a imparcialidade é uma falácia. Mesmo que existam exceções, saber escrever com estilo, de forma a conquistar o avaliador com sua habilidade de argumentação, é uma virtude – especialmente em cursos da área de humanas. Evitar a primeira pessoa é uma questão óbvia, mas saber quando lançar a sua opinião em meio ao texto é algo importante. O seu orientador é o prumo para descobrir quando você está exagerando neste sentido.
6. Não brigue com o seu computador
Alguns perdem trabalhos, outros (ou todos) têm problemas com a impressora. A verdade é que a gente sempre põe a culpa nos softwares e hardwares quando nós somos os manés. No meio do estresse e da correria, sempre esquecemos de duas coisas: (1) fazer backup freqüente do arquivo principal. Lembre de todos os dias enviar o .doc para seu e-mail; (2) verificar o funcionamento da impressora. Quando chegar a época de imprimir, certifique-se que o seu aparelho não está precisando de manutenção ou cartuchos novos. Isso evita muitos (repito, muitos) perrengues. Uma nova alternativa para produção do trabalho é o Google Docs. Nele você pode produzir o texto completo na rede e compartilhar com quem desejar para leituras e comentários. Sem riscos de perdê-lo.
7. Não escolha o orientador errado
Dois caminhos para a escolha certa: ou você tem o suporte de um professor que entende tudo do assunto que você vai abordar ou ele entende do tema sobre o qual você ainda é capenga. Exemplo: você quer falar sobre Cinema Tailandês. Se você sabe tudo sobre o cinema daquele país e nada sobre as bases teóricas que te fundamentem, procure um orientador que te ajuda nas bases teóricas ou vice-versa. Se ele sabe sobre as duas coisas, ótimo. Seja cuidadoso na escolha, você pode ter sérios problemas. Independente de qualquer coisa, aprenda a não depender totalmente dele. Afinal, é nesta época que você vai mostrar seu real potencial enquanto pesquisador científico e sua habilidade na escrita. O orientador está aí pra remover aquelas malditas arestas que atrapalham o processo.
8. Não fique com apenas duas opiniões
A sua opinião e a de seu orientador não são suficientes. Evite ao máximo ficar apenas com elas. Conte com amigos que possam te ajudar em dois níveis: correção textual e suporte no conteúdo do trabalho. Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com mais alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto. Isso é vital para descobrir se o seu trabalho é original, coeso e se está coerente.
9. Não seja desonesto
Em tempos de copyleft ou Creative Commons você precisa tomar cuidado. Plagiar textos ainda é uma falta de honestidade sem tamanho. Não faça. Você pode ser descoberto por quem menos imagina. Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber fazer citações de forma indireta (seguindo as regras) também é uma ótima virtude nessas horas. Mas lembre, tudo tem que estar explicadinho na página de referências.
10. Não seja negligente
Estamos falando do seu último trabalho acadêmico (caso você não faça uma pós). Trate-o com carinho e faça com excelência. Isso ficará claramente refletido no seu texto e será notado pela banca examinadora. Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu curriculum (acadêmico ou não). Portanto, não fique na média.

Fonte: http://diversita.blog.br/blog/2008/09/17/10-coisas-para-nao-fazer-na-monografia/#sthash.UUHq3Eeh.dpuf

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