10 coisas
para não fazer durante a produção de uma monografia
1. Não procrastine
Não adie os processos, cumpra as
etapas. Dividí-las de forma a organizar seu ritmo de trabalho é
essencial. Geralmente são 4 ou 5 meses de produção e o ideal é gastar pelo
menos 1 mês intenso apenas estudando e fichando os pensamentos e trechos
importantes para seu texto. Invista dois ou três meses escrevendo tudo e o mês
final para sua revisão pessoal, de amigos e ajustes finais de sumário, índices
e anexos. Sofri na pele por causa da minha preguiça, e garanto que dá muito
trabalho fazer tudo em menos de 1 mês. Alguns amigos investiram 2 semestres
trabalhando com cuidado.
2. Não seja perdido
Saiba exatamente onde você quer
chegar. Pode ser que o processo mude, que a metodologia faça você perceber que
algumas coisas precisam tomar outro rumo. Entretanto, tenha sempre em mente o
problema a ser resolvido e o que você quer provar com seu trabalho. Isso te
ajuda a não perder o foco.
3. Não queira falar sobre todas
as coisas
Uma consequência da recomendação
número 2 é saber que você não precisa falar sobre tudo. Afinal, lembre-se que
muitas das teorias, conceitos, já foram expostos em outros trabalhos de forma
clara. Algumas vezes você vai precisar apenas lembrá-los, em outras
explicá-los, e, sempre, você terá de analisar profundamente alguns autores.
Mas, sobretudo, não seja prolixo. Um trabalho bem sintetizado sem
superficialidade ganha pontos extras na avaliação.
4. Não brigue com a ABNT
É, todo mundo odeia a Associação
Brasileira de Normas Técnicas. Mas o bicho-papão é menor do que aparenta quando
a gente chega a um TCC. Se você teve o costume de entregar artigos durante o
seu curso, aproveite para organizar seu trabalho seguindo as regras mesmo
enquanto você escreve. Evite ao máximo deixar esses detalhes para o final: você
pode se deparar com uma imensa bola de neve a ser corrigida.
5. Não escreva sem estilo
Muita gente acha que monografias,
artigos e ensaios acadêmicos precisam ser totalmente técnicos e com uma
linguagem imparcial levada aos limites. Isso não é verdade – até porque a
imparcialidade é uma falácia. Mesmo que existam exceções, saber escrever com
estilo, de forma a conquistar o avaliador com sua habilidade de argumentação, é
uma virtude – especialmente em cursos da área de humanas. Evitar a primeira
pessoa é uma questão óbvia, mas saber quando lançar a sua opinião em meio ao
texto é algo importante. O seu orientador é o prumo para descobrir quando você
está exagerando neste sentido.
6. Não brigue com o seu
computador
Alguns perdem trabalhos, outros
(ou todos) têm problemas com a impressora. A verdade é que a gente sempre põe a
culpa nos softwares e hardwares quando nós somos os manés. No meio do estresse
e da correria, sempre esquecemos de duas coisas: (1) fazer backup freqüente do
arquivo principal. Lembre de todos os dias enviar o .doc para seu e-mail; (2)
verificar o funcionamento da impressora. Quando chegar a época de imprimir,
certifique-se que o seu aparelho não está precisando de manutenção ou cartuchos
novos. Isso evita muitos (repito, muitos) perrengues. Uma nova alternativa para
produção do trabalho é o Google Docs.
Nele você pode produzir o texto completo na rede e compartilhar com quem
desejar para leituras e comentários. Sem riscos de perdê-lo.
7. Não escolha o orientador
errado
Dois caminhos para a escolha
certa: ou você tem o suporte de um professor que entende tudo do assunto que
você vai abordar ou ele entende do tema sobre o qual você ainda é capenga.
Exemplo: você quer falar sobre Cinema Tailandês. Se você sabe tudo sobre o
cinema daquele país e nada sobre as bases teóricas que te fundamentem, procure
um orientador que te ajuda nas bases teóricas ou vice-versa. Se ele sabe sobre
as duas coisas, ótimo. Seja cuidadoso na escolha, você pode ter sérios
problemas. Independente de qualquer coisa, aprenda a não depender totalmente
dele. Afinal, é nesta época que você vai mostrar seu real potencial enquanto
pesquisador científico e sua habilidade na escrita. O orientador está aí pra
remover aquelas malditas arestas que atrapalham o processo.
8. Não fique com apenas duas
opiniões
A sua opinião e a de seu
orientador não são suficientes. Evite ao máximo ficar apenas com elas. Conte
com amigos que possam te ajudar em dois níveis: correção textual e suporte no
conteúdo do trabalho. Divida suas dificuldades na fundamentação teórica com
mais alguém que é da área, peça pra que ele leia o texto. Isso é vital para
descobrir se o seu trabalho é original, coeso e se está coerente.
9. Não seja desonesto
Em tempos de copyleft ou Creative
Commons você precisa tomar cuidado. Plagiar textos ainda é uma
falta de honestidade sem tamanho. Não faça. Você pode ser descoberto por quem
menos imagina. Cite todas as fontes, não tenha medo de usar aspas. Saber fazer
citações de forma indireta (seguindo as regras) também é uma ótima virtude
nessas horas. Mas lembre, tudo tem que estar explicadinho na página de
referências.
10. Não seja negligente
Estamos falando do seu último
trabalho acadêmico (caso você não faça uma pós). Trate-o com carinho e faça com
excelência. Isso ficará claramente refletido no seu texto e será notado pela
banca examinadora. Este trabalho pode se transformar em artigos para publicação
em periódicos da sua área, ou servir de referência no seu curriculum (acadêmico
ou não). Portanto, não fique na média.
Fonte: http://diversita.blog.br/blog/2008/09/17/10-coisas-para-nao-fazer-na-monografia/#sthash.UUHq3Eeh.dpuf
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